RELOGIO
sábado, 16 de agosto de 2014
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
CNC DIVULGA BALANÇO SEMANAL 11 a 15/08/2014

BALANÇO SEMANAL — 11 a 15/08/2014
— CNC sugerirá criação de grupo de trabalho para análise técnica do efeito do clima nas próximas safras.
SOBRE AS SAFRAS DE CAFÉ — O Conselho Nacional do Café tem pontuado suas informações e, há tempos, listado o impacto causado pelo veranico do início do ano na safra 2014/15 e seus reflexos nos ciclos 2015/16 e 2016/17. São muitos os relatos que recebemos diariamente de produtores e cooperativas apresentando suas apreensões. No entanto, é necessário aguardarmos o término da colheita para uma avaliação mais acurada sobre a perda de rendimento dos grãos. Até o momento, reiteramos que os indícios externados são de que teremos uma safra dentro do aferido pela Fundação Procafé, em seu intervalo menor, ao redor de 40 milhões de sacas de 60 kg.
Temos participado de reuniões na Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), onde está o Departamento do Café (Dcaf), demonstrando nossa preocupação com o reflexo climático que atingiu todo o cinturão produtor cafeeiro do Brasil, com maior gravidade em algumas áreas. Frente a isso, salientamos que, por termos responsabilidade, não podemos nos aprofundar em prognósticos antes de verificarmos, de fato, o estado das lavouras no pós-colheita e a condição climática para o novo ano safra, evitando ainda mais especulações no mercado.
Agora, aguardamos a posse do novo diretor do Dcaf, o engenheiro agrônomo Rodolfo Osório de Oliveira, para sugerirmos a ele e à secretária de Produção e Agroenergia, Cleide Laia, a criação de um grupo reduzido de trabalho, com conhecimento técnico e expertise em cafeicultura, para a realização de uma nova avaliação, mais acurada e segura, sobre as consequências do clima nos dois próximos ciclos cafeeiros. Este grupo deverá ter caráter essencialmente técnico e prazo determinado para a apresentação das análises, pois entendemos que uma das funções do CNC, como representante setorial, é ter ações pró-ativas e que possibilitem a publicação de informações concretas e realistas à imprensa e a todos os agentes do mercado cafeeiro.
Sempre são bem-vindas sugestões e preocupações de produtores e lideranças para o melhor embasamento do trabalho que será realizado, mas lembramos que não compete ao Conselho Nacional do Café definir as ações de mercado, pois cada produtor deverá analisar o melhor cenário para executar sua comercialização. Por outro lado, compete ao CNC trabalhar em prol do conhecimento através da pesquisa, da ciência e, ainda, da liberação de recursos ao produtor para que não seja pressionado a colocar o seu café no mercado em momentos de preços aviltados. Nessa mesma linha, orientamos para que os cafeicultores participem de fóruns e eventos para se atualizarem e apresentarem informações seguras que possamos conduzir ao Governo, de forma que este tome decisões que contribuam à sustentabilidade da cafeicultura brasileira.
É bom destacar que, com uma safra menor e também com as vendas antecipadas por parte dos produtores, o Conselho Nacional do Café possui grande preocupação com referência à renda e ao endividamento do setor, fatores que nos fazem pensar em iniciativas que possibilitem a permanência sustentável desses agricultores na atividade.
REPASSES DO FUNCAFÉ — Nesta semana, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento firmou contrato com mais dois agentes financeiros, autorizando o repasse de até R$ 71 milhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para as linhas de Estocagem, Custeio, FAC e Capital de Giro para Cooperativas de Produção e Indústrias de Torrefação e de Solúvel.
O montante total do Funcafé autorizado para repasse até o momento é de R$ 2,867 bilhões, dos quais R$ 1,061 bilhão foram para a linha de Estocagem, R$ 723 milhões para Custeio, R$ 614 milhões para Aquisição de Café (FAC), R$ 232 milhões à linha de Capital de Giro para Cooperativas de Produção, R$ 127 milhões para Indústrias de Torrefação e R$ 110 milhões às de Solúvel. Para a safra 2014, o Fundo conta com um orçamento total de R$ 3,825 bilhões. Veja tabela detalhada abaixo.
EDUARDO CAMPOS — Foi com extremo pesar que recebemos a notícia do falecimento pré-maturo do ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, na última quarta-feira, 13 de agosto. O CNC se une às manifestações de condolências à família do político por sua passagem precoce, dada através do trágico acidente aéreo. Externamos, ainda, nossos sentimentos às famílias dos demais profissionais que o acompanhavam nesse calamitoso acontecimento.MERCADO — Nesta semana, o mercado futuro do café arábica operou em patamar superior ao do fechamento da última sexta-feira, impulsionado pelas incertezas climáticas e pela expectativa de dados mais concretos sobre a quebra da safra brasileira.
Entretanto, a tendência é que o mercado continue volátil, oscilando dentro de um grande intervalo de US$ 1,70 a US$ 2,00 por libra peso. Essa volatilidade se explica em função de oferta satisfatória no curto prazo – o Brasil exportou 2,981 milhões de sacas de 60 kg em julho, o que corresponde a um aumento de 33,5% em relação ao mesmo mês de 2013 –, a qual se contrapõe com as dúvidas a respeito das safras brasileiras 2014, 2015 e 2016.Há grande especulação quanto ao início do período de chuvas sobre as origens nacionais, entre setembro e outubro, e de seus impactos sobre a florada e a produção de café no ano que vem. De acordo com a Somar Meteorologia, no curto prazo, o tempo deve continuar seco nas regiões brasileiras cafeicultoras, dentro da normalidade para esta época do ano.
Na ICE Futures US, o vencimento setembro do contrato C acumulou alta de 325 pontos até o fechamento da quinta-feira, que se deu a US$ 1,8410 por libra-peso. A proximidade do período de notificação de entrega dos contratos com vencimento em setembro, que será em 21 de agosto, aumentou o volume de negócios nesta semana, com os agentes liquidando posições para fugir do risco de recebimento/entrega do produto físico.Os preços futuros do robusta negociados na Bolsa de Londres acompanhavam a tendência de Nova York até o fechamento de ontem. Entretanto, como houve movimento técnico de realização de lucros, em meio à escassez de novidades, a ICE US passou a cair no dia e puxou os futuros do robusta na Liffe, que acumularam leves perdas de US$ 3 na semana. Ao término dos negócios da quinta-feira, o vencimento setembro do Contrato 409 deu-se a US$ 1.945 por tonelada.
No mercado doméstico brasileiro, os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 435,01/saca e a R$ 246,10/saca, respectivamente, com altas acumuladas de 4,34% e 0,42% desde a última sexta-feira. Com o nível mais baixo de preços e do dólar nesta semana, os negócios voltaram a apresentar baixa liquidez, com raras exceções para os momentos em que havia patamares mais elevados no mercado internacional. De forma geral, os vendedores seguem retraídos.
Diante das intervenções do Banco Central do Brasil no mercado de câmbio, do fraco desempenho das vendas no varejo dos Estados Unidos em julho e dos frágeis dados do mercado de trabalho americano, mostrando que o ritmo da recuperação econômica nos EUA não justifica uma antecipação da normalização da política monetária, o dólar desvalorizou-se nesta semana, com queda de 0,76% em relação ao real desde a última sexta-feira. Ontem, a moeda norte-americana foi cotada a R$ 2,2695.
Segundo o Informe Estatístico do Café do Ministério da Agricultura, as exportações brasileiras do produto totalizaram 20,8 milhões de sacas nos primeiros sete meses de 2014, volume 19,3% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Em virtude da alta dos preços internacionais, as vendas externas ganharam 12% em valor, somando US$ 3,49 bilhões ante os US$ 3,13 bilhões de 2013. O café, representando cerca de 6% dos embarques do agronegócio, segue como o quinto item da pauta exportadora do setor, atrás do complexo soja, de carnes, produtos florestais e complexo sucroalcooleiro.
Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC
Presidente Executivo do CNC

quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Exportação de café torrado e moído recua 24,8% no ano até julho Brasil exportou 867 toneladas do produto no período
Por Estadão Conteúdo

Faturamento com café torrado e moído foi de US$ 6,653 milhões (Foto: Marcelo Min/Ed. Globo)
A receita cambial com exportação brasileira de café torrado e moído
registrou queda de 24,83% nos primeiros sete meses do ano, em relação ao
mesmo mês do ano passado. Os industriais faturaram US$ 6,653 milhões,
em comparação com US$ 7,674 milhões em igual período de 2013, conforme
relatório divulgado pela Secretaria de Produção e Agroenergia, do
Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio
Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior.
O País exportou no período 867 toneladas do produto, volume 20,75%
menor em relação ao ano anterior (1.094 toneladas). O preço médio da
tonelada no período ficou em US$ 7.674, ante US$ 8.090, representando
diminuição de 5,14%. Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o
principal destino do café processado brasileiro, com redução de 40,96%,
em termos de receita. O segundo principal mercado foi a Argentina, cuja
receita aumentou 2,81%, seguida de Japão, mais 26,26%
.
Grão verde
A receita cambial com exportação de café verde apresentou alta de 15,33% nos primeiros sete meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2013. O faturamento alcançou US$ 3,136 bilhões, ante US$ 2,719 bilhões, conforme o relatório. O volume embarcado no período teve aumento de 21,85%, para 1.119.148 toneladas ante 918.480 t nos primeiros sete meses de 2013.
A receita cambial com exportação de café verde apresentou alta de 15,33% nos primeiros sete meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2013. O faturamento alcançou US$ 3,136 bilhões, ante US$ 2,719 bilhões, conforme o relatório. O volume embarcado no período teve aumento de 21,85%, para 1.119.148 toneladas ante 918.480 t nos primeiros sete meses de 2013.
O preço médio de exportação registra queda de 5,35% no período, de US$
2.960/t para US$ 2.802/t. A receita cambial foi negativa para 3 entre os
15 principais destinos do café brasileiro: Japão (-22,33%), Turquia
(-3,13%) e Suécia (-2,09%). Em contrapartida, foi significativa a alta
no faturamento para México (2.226%), Canadá (43,48%), Rússia (35,75%),
Alemanha (34,28%) e Eslovênia (30,17%).
O principal comprador de café verde brasileiro no período, em volume,
foram os Estados Unidos, que apresentaram elevação de 31,96% ante o
mesmo período de 2013. O segundo colocado foi a Alemanha (mais 33,56%).
Entre os 15 principais compradores, o volume embarcado aumentou para
todos os destinos, com exceção de Japão (-18,06%) e Suécia (-2,10%).
Solúvel
A receita cambial com exportação de café solúvel apresentou queda de
16,38% nos primeiros sete do ano, em relação ao mesmo período de 2013.
Os industriais faturaram US$ 320,543 milhões, em comparação com US$
383,333 milhões no mesmo período do ano passado, segundo o relatório.
O País exportou no período 43.888 toneladas de solúvel, com queda de
4,65% em relação a 2013 (46.030 t). O preço médio da tonelada ficou em
US$ 7.304/t, ante US$ 8.328/t em 2013, representando queda de 12,30%.
Conforme o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do
café processado brasileiro no período, com diminuição de 17,56% em
termos de receita sobre 2013. Entre os 15 principais destinos do café
processado brasileiro, apenas 4 tiveram elevação em receita no período:
Chile (350,31%), Cingapura (26,37%), Malásia (5,74%) e Canadá (4,07%).
Em contrapartida, houve expressiva queda da receita para Argentina
(-63,33%), Reino Unido (-41,29%), Arábia Saudita (-31,73%) e Indonésia
(-35,55%).
O principal comprador de café solúvel brasileiro no período, em volume,
também foram os Estados Unidos, que apresentaram redução de 4,34% ante
igual período de 2013. Em termos porcentuais, houve aumento
significativo no volume vendido para Chile (556,25%) e Cingapura
(36,91%). Em contrapartida, houve queda em volume para 8 destinos, com
destaque para: Argentina (-62,25%), Reino Unido (-45,24%) e Arábia
Saudita (-25,85%).
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Cafeicultor do PR tem serviço que alerta contra geadas Iapar iniciou operação de acompanhamento meteorológico da região cafeeira
Por Estadão Conteúdo

Com possibilidade de ocorrência do fenômeno El Niño, expectativa é de
inverno chuvoso, mas com temperaturas amenas (Foto: Ernesto de Souza/Ed.
Globo)
O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) iniciou nesta quinta-feira
(8/5) a operação Alerta Geada, serviço que auxilia produtores a
decidirem sobre a adoção de medidas para proteger lavouras de café
contra os danos causados pelo fenômeno. De maio a setembro, o Alerta
Geada faz o acompanhamento meteorológico a região cafeeira do Paraná.
Quando esse monitoramento detecta a aproximação de massas de ar frio de
intensidade capaz de causar danos à cafeicultura, é emitido um
pré-alerta para cafeicultores e técnicos cadastrados, com 48 horas de
antecedência. Caso as condições se confirmem, um aviso de ratificação é
emitido 24 horas depois.
Neste ano o fenômeno El Niño (aquecimento anormal das águas na porção
equatorial do Oceano Pacífico que produz impactos no clima em todo o Sul
do Brasil) está ativo e espera-se um inverno muito chuvoso, mas com
temperaturas amenas. "Mesmo assim, sempre existe o risco de geadas no
Paraná", informa a agrometeorologista Heverly Morais, do Iapar.
Cafeicultores que têm lavouras com idade entre 6 e 24 meses devem
amontoar terra no tronco dos pés de café (prática conhecida como
"chegamento de terra"), ainda neste mês de maio, para proteger as gemas e
facilitar a rebrota no caso de geada severa. A proteção deve ser
retirada no fim do período frio, em meados de setembro. Se isso não for
feito, as plantas podem sofrer danos por "afogamento do caule", que são
lesões provocadas por altas temperaturas.
Em plantios recentes, de até seis meses de idade, deve-se simplesmente
enterrar as mudas quando houver emissão do aviso de Alerta Geada;
viveiros devem ser abrigados com cobertura vegetal ou de plástico e, em
ambos os casos, a proteção deve ser retirada assim que cessar o risco.
As previsões de temperatura e do risco de geadas podem ser obtidas
gratuitamente em no Iapar e no Simepar (www.simepar.br).
terça-feira, 12 de agosto de 2014
TV MAROS FECH 12/08/14 - REALIZAÇÕES DE LUCROS -
Resumo do dia 12 de agosto de 2014
Terça, 12/08/2014
" REALIZAÇÕES DE LUCROS "
Marcus Magalhães
O dia no mercado cafeeiro foi lento e marcado no âmbito das bolsas pelo
campo negativo, tanto em NY quanto em Londres café.
Após as boas volatilidades presenciadas, principalmente em NY,
investidores resolveram fazer ajustes em suas posições em aberto no
mercado e desta forma, o campo negativo acabou sendo prevalecido.
Vale ressaltar que apesar do melancólico desenrolar mercadológico
importantes suportes " macros " foram mantidos, deixando a sensação no
ar de que o movimento foi técnico, passageiro, previsível e nem de
longe, pode ser caracterizado como reversão de tendência para o setor.
Para amanhã é provável que recompras, outra vez, sejam vistas e não
podemos descartar, novas emoções no front.
O clima no cinturão produtivo do sudeste do Brasil deve continuar seco
nas próximas semanas e isso, com certeza, será um limitador para
qualquer tentativa de derrocada nos preços vigentes.
No lado interno a dia passou tranquilo e com poucos negócios.
A realidade produtiva continua a tirar o sono de boa parte dos
operadores e isso vem dificultando e muito, o aumento da liquidez na
rotina cafeeira, independente de dólar ou bolsa.


CAFÉS ESPECIAIS SERÃO AVALIADOS EM CONCURSO EM POÇOS E ANDRADAS
Um dos maiores produtores de café do país, o Sul
de Minas, terá destaque em um concurso de qualidade, que acontece nas
cidades de Poços de Caldas (MG) e Andradas (MG). Foi lançada, nesta
segunda-feira (11) a primeira etapa do concurso, onde os cafeicultores
poderão disputar um prêmio no Concurso de Qualidade dos Cafés. Os
eventos têm como objetivo destacar os cafés regionais em âmbito nacional
e internacional. Atualmente, Poços de Caldas tem 250 produtores, que
por ano vendem entre 70 e 100 mil sacas.
A novidade desta edição é uma homenagem às mulheres da cafeicultura. Será feita uma programação com palestras e workshops abertos e gratuitos com receitas fáceis e rápidas envolvendo o café. Para uma das homenageadas, Edvânia Zanetti Dias, de 40 anos, o momento é de reconhecimento. “Eu sempre trabalhei com café. Fui criada neste meio e depois de casada, também trabalho com isso para ajudar meu marido. O que posso dizer é que atuamos com amor e esse é o diferencial”, pontuou.
Cafés especiais poderão participar da premiação (Foto: Jéssica Balbino/ G1)
O prazo de inscrição vai até 19 de setembro e até esta data o produtor também deverá entregar a amostra do café. A prova sensorial que classificará os cafés será realizada no dia 4 de outubro, no campus do Instituto Federal do Sul de Minas (IF Sul de Minas) em Machado (MG), no Centro de Excelência do Café. A prova dos finalistas e também degustação para os compradores serão realizadas no dia 11 de outubro, dia que acontece o encerramento oficial, leilão e premiação dos vencedores.
Para o responsável pela Associação dos Cafés Vulcânicos de Poços de Caldas e também presidente do Sindicato dos Produtores Rurais, Marco Lobo Sanches, será um momento de muito trabalho. “Vamos trabalhar bastante no intuito de valorizar o produto feito em Poços de Caldas, fabricado por nós mesmos, mas acredito que teremos um resultado muito positivo”, comentou.
Questionado sobre os benefícios do concurso, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Rodrigo Reis, enfatizou a oportunidade de crescimento do setor. “Concursos como este estimulam conhecimento e melhora técnica dos produtores. Eles se preocupam mais com os grãos, com o mercado de vendas e pós-vendas, com os cafés diferenciais e especiais durante todo o processo, com a qualidade do plantio, manejo, colheita, local específico, entre outros”, explicou.
Serviço – Outras informações sobre o evento podem ser acessadas pelo site: www.cafesespeciaispocosdecaldas.com ou ligue pelo telefone (35)3697-1551.
Fonte: G1 Sul de Minas
A novidade desta edição é uma homenagem às mulheres da cafeicultura. Será feita uma programação com palestras e workshops abertos e gratuitos com receitas fáceis e rápidas envolvendo o café. Para uma das homenageadas, Edvânia Zanetti Dias, de 40 anos, o momento é de reconhecimento. “Eu sempre trabalhei com café. Fui criada neste meio e depois de casada, também trabalho com isso para ajudar meu marido. O que posso dizer é que atuamos com amor e esse é o diferencial”, pontuou.
O prazo de inscrição vai até 19 de setembro e até esta data o produtor também deverá entregar a amostra do café. A prova sensorial que classificará os cafés será realizada no dia 4 de outubro, no campus do Instituto Federal do Sul de Minas (IF Sul de Minas) em Machado (MG), no Centro de Excelência do Café. A prova dos finalistas e também degustação para os compradores serão realizadas no dia 11 de outubro, dia que acontece o encerramento oficial, leilão e premiação dos vencedores.
Para o responsável pela Associação dos Cafés Vulcânicos de Poços de Caldas e também presidente do Sindicato dos Produtores Rurais, Marco Lobo Sanches, será um momento de muito trabalho. “Vamos trabalhar bastante no intuito de valorizar o produto feito em Poços de Caldas, fabricado por nós mesmos, mas acredito que teremos um resultado muito positivo”, comentou.
Questionado sobre os benefícios do concurso, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Rodrigo Reis, enfatizou a oportunidade de crescimento do setor. “Concursos como este estimulam conhecimento e melhora técnica dos produtores. Eles se preocupam mais com os grãos, com o mercado de vendas e pós-vendas, com os cafés diferenciais e especiais durante todo o processo, com a qualidade do plantio, manejo, colheita, local específico, entre outros”, explicou.
Serviço – Outras informações sobre o evento podem ser acessadas pelo site: www.cafesespeciaispocosdecaldas.com ou ligue pelo telefone (35)3697-1551.
Fonte: G1 Sul de Minas
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
TV MAROS FECH 11/08/14 - PESADELO PRODUTIVO -
Resumo do dia 11 de agosto de 2014
Segunda, 11/08/2014
" PESADELO GANHA FORMA "
Marcus Magalhães
O dia no mercado cafeeiro foi marcado pelo retorno do campo positivo nos
terminais internacionais.
Tanto NY quanto Londres café operaram acima de suportes dando as
cotações vigentes uma moldura técnica construtiva e indicando que o
futuro de curtíssimo prazo, poderá ser marcado por bons ventos no front.
A grande verdade é que o pesadelo produtivo anunciado por floradas
precoces no cinturão produtivo, principalmente em regiões produtoras de
arábica em SP e MG, começam a dar aos envolvidos um ar de suspense muito
grande.
As perguntas que ficam no ar são:
Será que as lavouras terão saúde para vingar as floradas? Será que a
safra 2015 poderá ficar comprometida ? será que vai chover? Será que o
ciclo produtivo vai mudar?
Como vemos, são muitas perguntas e poucas respostas.
As bolsas internacionais responderam bem as indagações e recompras
técnicas aliado a compras defensivas, deram a tônica e o campo positivo
saiu prevalecido.
No lado interno o dia foi tranquilo e com poucos negócios.
Preços sustentados e a sensação de que o futuro de curto e médio prazos
poderão ser melhores, deixam boa parte do setor produtivo cauteloso e
postergando vendas.
Resultado, liquidez curta e ansiedade no limite
http://parceiros.gazetaonline.com.br/mercadodocafe/




Gestão com qualidade: o caminho para o sucesso
Lisa Fávaro, de Lavras
Cafeicultores das cidades de Varginha, São Bento Abade, São Thomé das
Letras e Elói Mendes finalizaram a participação em mais um programa
Gestão com Qualidade em Campo (GQC) do SENAR MINAS.
O GQC é divido em módulos com consultorias nas fazendas participantes. O
atendimento, que é individualizado, foca a gestão a propriedade rural.
Em três meses o aluno tem a oportunidade de receber, através de uma
didática de fácil entendimento, informações sobre planejamento
estratégico, gerencial e operacional. Ao final do curso, todos
apresentaram o plano de gestão, conforme explicou a instrutora, Maria
Tereza Gazzinelli.
A cerimônia de encerramento da 15ª edição do GQC em Varginha contou com
a presença do gerente regional do SENAR em Lavras, Celso Vieira, do
consultor do programa, José Geraldo de Andrade, de representantes do
Sicoob/Credivar - Cooperativa de Crédito Rural dos Cafeicultores da
Região de Varginha, de produtores e seus familiares.
Maysa Ramos Bíscaro, proprietária da Fazenda Sant’Ana, em Varginha, diz
que o programa mostrou novos caminhos para gerenciar com qualidade a
propriedade. “As ferramentas oferecidas vão nos ajudar a fazer melhorias
na gestão da fazenda. Passei a ter nova visão sobre empreendedorismo
rural.”
Segundo Maysa, o grupo pretende continuar com as reuniões mensais. O
próximo encontro já está marcado para o fim de agosto. “A intenção é dar
sequência ao trabalho e, assim, promover a troca de experiência entre
os produtores e fazer com que tenhamos uma empresa rural de excelência,
promovendo também o crescimento profissional e pessoal de cada um.”

Café abre a semana operando com volatilidade na Bolsa de NY e tem ganhos no curto prazo
A semana começou com
volatilidade para os futuros do café arábica negociados na Bolsa de Nova
Iorque. Nesta segunda-feira (11), por volta das 9h30 (horário de
Brasília), os vencimentos mais negociados trabalhavam em campo misto,
com altas de mais de 200 pontos para os primeiros contratos e perdas de
mais 300 para os de mais longo prazo. O contrato dezembro/14 era
negociado a 188 cents por libra-peso, subindo 295 pontos, enquanto o
maio/15 valia 190,65 cents, perdendo 315 pontos.
Para alguns analistas, o mercado corrige hoje parte das perdas registradas na última sexta-feira (8), quando o mercado encerrou uma semana bastante negativa para as cotações, perdendo mais de 300 pontos nos contratos mais negociados.
Além disso, a evolução da colheita do arábica no Brasil traz volatilidade aos negócios no mercado internacional, uma vez que informações sobre a quebra da produção nacional vêm se confirmando e chegam ao mercado todo o momento, tirando parte do direcionamento dos preços.
Veja como fechou o mercado na última sexta-feira (8):
Café: semana ruim para arábica faz setembro chegar a US$ 1,80/Lb em NY
Por Talita Benegra
O mercado de café arábica estende baixas da última sessão e encerra com quedas em torno de 315 pontos para os principais contratos na Bolsa de Nova Iorque (Ice Futures US). A posição setembro fechou em 180,85 centavos de dólar por libra-peso. O vencimento dezembro encerrou em 185,05 cents/libra-peso. Enquanto Março/2015 anotou 188,60 cents/libra-peso e maio/2015 ficou em 190,65 cents/libra-peso.
O analista Fabiano Odebrechet não vê motivos para os fortes decréscimos das duas últimas sessões além de “realização de lucro e uma correção técnica normal no mercado de futuros”, explicou ele. Esse tipo de movimentação geralmente é feita quando investidores enxergam oportunidade de negociar contratos.
Apesar da realidade desta semana, em que apenas uma sessão apresentou alta, e mesmo assim, leve, Fabiano segue com a opinião do último mês. “Pelas indicações que tenho, a quebra é real e a tendência sim é se uma consolidação de preços em níveis mais elevados do que os atuais” e reitera que “no momento o café tem sido bem menos ofertado por produtores que aguardam por cotações mais atrativas para a comercialização de seus produtos”.
Para alguns analistas, o mercado corrige hoje parte das perdas registradas na última sexta-feira (8), quando o mercado encerrou uma semana bastante negativa para as cotações, perdendo mais de 300 pontos nos contratos mais negociados.
Além disso, a evolução da colheita do arábica no Brasil traz volatilidade aos negócios no mercado internacional, uma vez que informações sobre a quebra da produção nacional vêm se confirmando e chegam ao mercado todo o momento, tirando parte do direcionamento dos preços.
Veja como fechou o mercado na última sexta-feira (8):
Café: semana ruim para arábica faz setembro chegar a US$ 1,80/Lb em NY
Por Talita Benegra
O mercado de café arábica estende baixas da última sessão e encerra com quedas em torno de 315 pontos para os principais contratos na Bolsa de Nova Iorque (Ice Futures US). A posição setembro fechou em 180,85 centavos de dólar por libra-peso. O vencimento dezembro encerrou em 185,05 cents/libra-peso. Enquanto Março/2015 anotou 188,60 cents/libra-peso e maio/2015 ficou em 190,65 cents/libra-peso.
O analista Fabiano Odebrechet não vê motivos para os fortes decréscimos das duas últimas sessões além de “realização de lucro e uma correção técnica normal no mercado de futuros”, explicou ele. Esse tipo de movimentação geralmente é feita quando investidores enxergam oportunidade de negociar contratos.
Apesar da realidade desta semana, em que apenas uma sessão apresentou alta, e mesmo assim, leve, Fabiano segue com a opinião do último mês. “Pelas indicações que tenho, a quebra é real e a tendência sim é se uma consolidação de preços em níveis mais elevados do que os atuais” e reitera que “no momento o café tem sido bem menos ofertado por produtores que aguardam por cotações mais atrativas para a comercialização de seus produtos”.
Fonte: Notícias Agrícolas
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