Por Estadão Conteúdo

Faturamento com café torrado e moído foi de US$ 6,653 milhões (Foto: Marcelo Min/Ed. Globo)
A receita cambial com exportação brasileira de café torrado e moído
registrou queda de 24,83% nos primeiros sete meses do ano, em relação ao
mesmo mês do ano passado. Os industriais faturaram US$ 6,653 milhões,
em comparação com US$ 7,674 milhões em igual período de 2013, conforme
relatório divulgado pela Secretaria de Produção e Agroenergia, do
Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio
Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior.
O País exportou no período 867 toneladas do produto, volume 20,75%
menor em relação ao ano anterior (1.094 toneladas). O preço médio da
tonelada no período ficou em US$ 7.674, ante US$ 8.090, representando
diminuição de 5,14%. Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o
principal destino do café processado brasileiro, com redução de 40,96%,
em termos de receita. O segundo principal mercado foi a Argentina, cuja
receita aumentou 2,81%, seguida de Japão, mais 26,26%
.
Grão verde
A receita cambial com exportação de café verde apresentou alta de 15,33% nos primeiros sete meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2013. O faturamento alcançou US$ 3,136 bilhões, ante US$ 2,719 bilhões, conforme o relatório. O volume embarcado no período teve aumento de 21,85%, para 1.119.148 toneladas ante 918.480 t nos primeiros sete meses de 2013.
A receita cambial com exportação de café verde apresentou alta de 15,33% nos primeiros sete meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2013. O faturamento alcançou US$ 3,136 bilhões, ante US$ 2,719 bilhões, conforme o relatório. O volume embarcado no período teve aumento de 21,85%, para 1.119.148 toneladas ante 918.480 t nos primeiros sete meses de 2013.
O preço médio de exportação registra queda de 5,35% no período, de US$
2.960/t para US$ 2.802/t. A receita cambial foi negativa para 3 entre os
15 principais destinos do café brasileiro: Japão (-22,33%), Turquia
(-3,13%) e Suécia (-2,09%). Em contrapartida, foi significativa a alta
no faturamento para México (2.226%), Canadá (43,48%), Rússia (35,75%),
Alemanha (34,28%) e Eslovênia (30,17%).
O principal comprador de café verde brasileiro no período, em volume,
foram os Estados Unidos, que apresentaram elevação de 31,96% ante o
mesmo período de 2013. O segundo colocado foi a Alemanha (mais 33,56%).
Entre os 15 principais compradores, o volume embarcado aumentou para
todos os destinos, com exceção de Japão (-18,06%) e Suécia (-2,10%).
Solúvel
A receita cambial com exportação de café solúvel apresentou queda de
16,38% nos primeiros sete do ano, em relação ao mesmo período de 2013.
Os industriais faturaram US$ 320,543 milhões, em comparação com US$
383,333 milhões no mesmo período do ano passado, segundo o relatório.
O País exportou no período 43.888 toneladas de solúvel, com queda de
4,65% em relação a 2013 (46.030 t). O preço médio da tonelada ficou em
US$ 7.304/t, ante US$ 8.328/t em 2013, representando queda de 12,30%.
Conforme o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do
café processado brasileiro no período, com diminuição de 17,56% em
termos de receita sobre 2013. Entre os 15 principais destinos do café
processado brasileiro, apenas 4 tiveram elevação em receita no período:
Chile (350,31%), Cingapura (26,37%), Malásia (5,74%) e Canadá (4,07%).
Em contrapartida, houve expressiva queda da receita para Argentina
(-63,33%), Reino Unido (-41,29%), Arábia Saudita (-31,73%) e Indonésia
(-35,55%).
O principal comprador de café solúvel brasileiro no período, em volume,
também foram os Estados Unidos, que apresentaram redução de 4,34% ante
igual período de 2013. Em termos porcentuais, houve aumento
significativo no volume vendido para Chile (556,25%) e Cingapura
(36,91%). Em contrapartida, houve queda em volume para 8 destinos, com
destaque para: Argentina (-62,25%), Reino Unido (-45,24%) e Arábia
Saudita (-25,85%).
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