RELOGIO

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

CNC - Balanço Semanal de 26 a 30/10/2015

P1 / Ascom CNC
30/10/2015


BALANÇO SEMANAL — 26 a 30/10/2015




 Industriais de solúvel pretendem desenvolver estratégias, junto ao Governo Federal, para mitigar impacto das barreiras tarifárias nas exportações.


SOLÚVEL EM PAUTA 
 Nesta quinta-feira, 29, participamos do Workshop sobre Barreiras Tarifárias à Indústria de Café do Brasil, realizado pela Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), que também contou com a participação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

O objetivo do evento foi encontrar as melhores estratégias conjuntas de Governo e iniciativa privada para reduzir os efeitos das barreiras tarifárias no crescimento das exportações brasileiras de café solúvel. Os representantes da indústria defenderam ajustes nas políticas e estratégias comerciais do segmento, buscando uma maneira para que seja alcançada a desgravação tarifária nos mercados alvos e salientaram que, para isso, é fundamental o entendimento com o Governo para o estabelecimento de estratégias.

Vislumbrando uma maior efetividade do setor de solúvel, eles entendem que deverá haver maior interação com o Governo no sentido de deixar o segmento ciente das missões externas e das internacionais que chegam ao Brasil, bem como analisar o desempenho dos mercados e as tarifas cobradas nesses países para que se tenha ciência sobre a possibilidade de competir ou não. Nesse sentido, o setor elaborou um plano de desenvolvimento do café solúvel brasileiro, que projeta evolução de 50% das exportações nos próximos 10 anos, aproveitando o ambiente de crescimento do consumo do produto no mundo.

Os representantes da cadeia de solúvel destacaram que as principais barreiras tarifárias são aplicadas pela União Europeia e pelo Japão, que respondem por cerca de 22% dos embarques brasileiros do segmento. Além disso, eles também alertaram que, com os novos arranjos de blocos comerciais na região do Pacífico, representados pela ASEAN e TPP, novos componentes poderão ser acrescentados como ameaça ao Brasil. Por fim, pontuaram que, em 2014, o País exportou 3,6 milhões de sacas de 60 kg de solúvel, obtendo receita de US$ 609 milhões, e que a importação, defendida por alguns, seria a última instância desse processo de avanço do segmento.

O CNC enaltece a postura do setor industrial de solúvel e se dispõe a contribuir no que for necessário, haja vista que o intuito é trabalhar com os cafés produzidos pelos cafeicultores brasileiros e não focar na importação, o que servirá de estímulo ao produtor e, principalmente, não permitirá o ingresso de café de outras origens, os quais são produzidos em condições desiguais às nossas, haja vista que nenhuma outra origem possui legislações ambiental e social como a brasileira.

Já a respeito das barreiras tarifárias aos cafés industrializados, que acaba estimulando a exportação do grão verde em detrimento do café beneficiado, o CNC recorda que além desse problema, também há as dificuldades impostas pelas grandes corporações, localizadas na Itália, na Suíça e na Alemanha, as quais pretendem manter suas fatias de mercado e “atrapalham” as remessas brasileiras do produto industrializado, sendo este um outro gargalo a ser trabalhado.

MERCADO — Os futuros do café arábica seguiram pressionados pelo aumento da umidade nas regiões produtoras brasileiras. Porém, a valorização do real ante o dólar resultou em discreta reação das cotações no acumulado da semana.

A moeda norte-americana foi cotada, ontem, a R$ 3,8541, atingindo o menor patamar das últimas duas semanas e com queda de 0,9% em relação à sexta-feira anterior. Além das incertezas políticas e econômicas do Brasil, o movimento do câmbio foi influenciado pelas expectativas de manutenção dos juros dos Estados Unidos em nível próximo a zero.

Segundo a Climatempo, uma nova frente fria trará chuvas sobre a Região Sudeste do País neste final de semana. A tendência é de volumes significativos de precipitações até a primeira quinzena de novembro, mas a faixa norte do Espirito Santo não receberá chuvas suficientes para reverter a situação de estiagem. Também se deve reforçar que o atraso no retorno das chuvas nesta primavera já impactou o potencial produtivo do parque cafeeiro nacional para 2016.

Na ICE Futures US, o vencimento dezembro do Contrato C foi cotado, na quinta-feira, a US$ 1,2030 por libra-peso, acumulando ganhos de 185 pontos ante o fechamento da sexta-feira antecedente. Na ICE Futures Europe, o contrato futuro do café robusta apresentou valorização mais acentuada. O vencimento janeiro/2016 encerrou o pregão a US$ 1.605 por tonelada, com alta de US$ 47 em relação ao final da semana anterior.

No mercado físico nacional, os indicadores calculados peloCentro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 468,79/saca e a R$ 372,84/saca, respectivamente, com altas de 0,3% e 0,5% em relação ao fechamento da semana anterior. A saca do café robusta voltou a renovar sua máxima de preço e o diferencial em relação ao arábica segue estreito, abaixo de R$ 100.

O Cepea avalia que as sucessivas valorizações do conilon devem-se à retração das vendas pelos produtores, que apostam em novas altas, dado o cenário de aperto na oferta. Além da quebra da safra 2015/16, o menor volume exportado pelo Vietnã favoreceu as vendas externas do robusta brasileiro, reduzindo sua disponibilidade interna. Ademais, a situação atual de falta de chuvas no Espírito Santo e na Indonésia afeta o potencial produtivo da variedade no próximo cliclo.





Atenciosamente, 

Silas Brasileiro
Presidente Executivo

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Café de Serra Negra é eleito campeão do 14º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo

O café Natural produzido por Paulo Rogério P. Marchi em seu sítio Santa Rosa, de Serra Negra, foi o campeão do 14º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo – Prêmio Aldir Alves Teixeira. O lote, inscrito pelo Sindicato Rural de Amparo, recebeu a nota 8,99 da Comissão Julgadora, em uma escala de zero a 10.
Em 2º lugar ficou o café do produtor Manasses Sampaio Dias, também na categoria Natural, cultivado no Sítio 3 Barras, de Divinolândia. O lote foi inscrito pela Associação dos Cafeicultores de Montanha de Divinolândia, e recebeu a nota 8,85 da Comissão Julgadora.
Nesta edição, foram inscritas 64 amostras nas categorias Café Natural, Café Cereja Descascado/Despolpado e Microlote, todas finalistas de certames regionais realizados por cooperativas, sindicatos e associações de produtores. A avaliação das amostras foi realizada pela Comissão Julgadora na sala de provas da Associação Comercial de Santos. Eles avaliaram, sensorialmente, características como: corpo, sabor, doçura, amargor e sabor residual. Amostras com nota inferior a 7,5 pontos, em uma escala de 0 a 10, são desclassificadas.
Os 10 lotes finalistas (quatro na categoria Natural; quatro na categoria Cereja Descascado / Despolpado e dois na categoria Microlote), que obtiveram notas entre 8,62 e 8,99. Os classificadores e especialistas que integram o júri foram indicados por instituições apoiadoras do concurso. São eles: Aloísio Aparecido Lusvaldi Barca (BM&F), Clóvis Venâncio de Jesus (ABIC), Camila Arcanjo (CPC-Sindicafé-SP), Aline de Oliveira Garcia (ITAL), Nilton Ribeiro (ACS) e Reinaldo Pereira Nogueira (CeCafé).
A coordenação dos trabalhos foi de Eduardo Carvalhaes Jr., também presidente da Câmara Setorial do Café de São Paulo, da Secretaria da Agricultura do Estado, promotora deste evento que une produtores, indústrias, cafeterias, varejo e consumidores. Todas as etapas do concurso são fiscalizadas pela Apply Auditores Associados.
Leilão e Edição Especial
A partir de amanhã (sexta-feira, 30), todos os 10 lotes finalistas estarão à venda em leilão via internet, que será realizado até dia 6 de novembro. O preço mínimo do leilão é de R$ 849,00 (50% acima da cotação da BM&F do dia 28/10). Os lances podem ser dados enviando a ficha de inscrição para o e-mail camarasetorial@sindicafesp.com.br. O regulamento pode ser acessado na página www.sindicafesp.com.br. A partir de sexta-feira, também a ficha de inscrição estará disponível neste site. Para mais informações: (11) 3125 3160.
Na tarde do dia 18 de novembro, no Museu do Café, em Santos, será feita a premiação dos produtores e das empresas campeãs (que são as que deram maiores lances no leilão).
Finalizando o calendário deste 14º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo, está agendado para 17 de dezembro o lançamento da 13ª Edição Especial dos Melhores Cafés de São Paulo, da qual participam marcas elaboradas com os grãos que foram adquiridos no leilão pelas indústrias. Em embalagens sofisticadas de 250 gramas e identificadas com selo numerado, esses cafés poderão ser adquiridos pelos consumidores em lojas gourmets ou nos sites das indústrias participantes que trabalham com e-commerce.
O concurso é uma promoção da Câmara Setorial de Café de São Paulo e da CODEAGRO - Coordenadoria de Agronegócios da Secretaria da Agricultura do Estado, e conta com a parceria do Sindicato das Indústrias de Café de São Paulo, da ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café, da ACS - Associação Comercial de Santos e do Museu do Café. 
Esta 14ª edição do concurso contou com a participação das seguintes cooperativas, sindicatos e associações, que inscreveram os cafés vencedores de suas regiões: Associação dos Cafeicultores do Vale da Grama; Associação Agropecuária de Barra Grande de Caconde; Associação dos Cafeicultores de Montanha de Divinolândia; Associação dos Produtores de Cafés Especiais de Santa Luzia e região; AMSC - Alta Mogiana Specialty Coffees; Coopinhal - Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Pinhal; Cocapec - Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas; Coperjau - Cooperativa Agrícola da Zona do Jahu; Sindicato Rural de Amparo e Sindicato Rural de Torrinha.
Fonte: Tempo de Comunicação

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Nova variedade de cafe arabica e apresentada em Congresso de MG

Uma nova variedade de café arábica foi apresentada nesta terça-feira (27) na abertuda do 41º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras, realizado em Poços de Caldas (MG). A nova espécie é tão resistente à seca que ganhou o nome de Siriema.

A nova variedade é resultado de estudos da Fundação Prócafé em Varginha (MG) que começaram em 1975. Além de suportar a seca, a nova espécie também é mais resistente a ferrugem e ao bicho mineiro. Segundo o coordenador da pesquisa, o objetivo agora é tornar a variedade mais popular.

"Tira a pesquisa da prateleira para ser usada no campo, através das equipes de assessoramento das cooperativas, das empresas de assistência técnica. Torna, a pesquisa, aplicada", explica o coordenador da pesquisa, José Braz Matielo. 


Uma nova variedade de café arábica foi apresentada nesta terça-feira (27) na abertuda do 41º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras, realizado em Poços de Caldas (MG) (Foto: Reprodução EPTV)

O evento discute novas tecnologias usadas na lavoura e vai até sexta-feira (31). "É que além de encontrar uma série de resultados de pesquisas feitas durante o último ano, a gente encontra também muitas informações com os colegas que estão aqui presentes", diz o produtor de café Hélio Casale.

Para o secretário de Agricultura e Abastecimento de Minas Gerais, João Cruz Reis Filho, o aumento da produtividade do setor cafeeiro tem reflexo direto na economia do Estado, já que o café é o segundo item da balança de exportação mineira.

"São mais de 100 mil propriedades produzindo café, que empregam muita mão de obra e que realmente fazem a diferença para Minas Gerais", diz o secretário.


CCCMG : Nova variedade de cafe arabica e apresentada em Congresso de MG



Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Em Patrocínio (MG), chuvas amenizam preocupações dos cafeicultores

Em Patrocínio (MG), chuvas amenizam preocupações dos cafeicultores, mas perdas na produção já estão consolidadas. Produção da região registra 3ª quebra consecutiva devido às irregulares climáticas. Custos de produção estão mais altos nesta safra entre 25% a 30%. Saca do grão é cotada entre R$ 470 a R$ 500, mas boa parte da produção anterior já foi negociada.

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