RELOGIO

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Nova fábrica da Nestlé no Brasil gera discórdia entre cafeicultores - Notícias Agrícolas




Café: Instalação da fábrica de cápsulas de café da Nestlé no Brasil causa controvérsias entre os cafeicultores. Para presidente de sindicato rural de Varginha (MG) essa é uma oportunidade para o café brasileiro, e várias regiões poderão ser beneficiadas.


A instalação de uma nova fábrica de cafés especiais da Nestlé no Brasil causa controvérsias entre os cafeicultores, eles acreditam que o investimento de 180 milhões é pequeno em relação ao risco da concorrência, já os especialistas acreditam que a marca deve agregar valor ao café brasileiro.

A empresa propõe em seu relatório de intenções gerar 400 empregos diretos e aumentar a porcentagem de cafés brasileiros em seu blend de 65% para 85%, além de trazer três mil pés de variedades de outros países. No entanto, até o início da produção a empresa precisaria importar os cafés internacionais para compor o blend e manter o chamado “padrão sensorial”.

Para o presidente de sindicato rural de Varginha (MG) essa é uma oportunidade para o café brasileiro, e várias regiões poderão ser beneficiadas. “Nós somos favoráveis a essa fábrica e caso ela não abra no Brasil ela irá para outro lugar na America Central e nós vamos perder mais uma oportunidade, assim como estamos perdendo as fábricas de cafés solúvel no Brasil”, disse.

O principal ganho para o setor produtivo no Brasil, segundo a Nestlé, seria a inclusão na embalagem dos produtos vendidos mundialmente, um selo ou frase indicando que “contém Cafés do Brasil” nas cápsulas e sacas. “Somente o que a Nestlé vai fazer com o marketing ao colocar o selo de café brasileiro já é mais que suficiente”, disse Bottrel, em entrevista ao programa Mercado & Cia, apresentado por João Batista Olivi.
Fonte: Notícias Agrícolas // João Batista Olivi // Jhonatas Simião
Nova fábrica da Nestlé no Brasil gera discórdia entre cafeicultores - Notícias Agrícolas


CCCMG

CNC: Balanço Semanal - 18 a 22/08/2014

 


BALANÇO SEMANAL — 18 a 22/08/2014

— Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro se consolida como um dos principais eventos do setor.


SEMINÁRIO DO CAFÉ NO CERRADO — Nesta semana, tivemos a oportunidade de participar do 22º Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro, realizado pela Associação dos Cafeicultores da Região de Patrocínio (Acarpa) no Espaço Cultural Municipal “Joaquim Constantino Neto”, em Patrocínio (MG), do dia 19 até esta sexta-feira.

Considerado um dos maiores da cafeicultura no Brasil, o evento contou com cerca de 15 mil pessoas, reuniu toda a cadeia produtiva e teve como objetivo atender às necessidades de produtores, empreendedores e empresários do setor, levando-lhes informações para a melhoria contínua e sustentável da produção, envolvendo todas as etapas da lavoura até a comercialização. Para isso, apresentou mecanismos de controles, conhecimento técnico operacional, avaliação e gestão do negócio em um ciclo de palestras e debates.

O Seminário contou, ainda, com a feira de negócios, na qual foram apresentadas condições especiais para a compra de defensivos, insumos, maquinários e implementos, lançamentos de produtos e disponibilização de linhas de crédito específicas ao seguimento por parte de agentes financeiros que estiveram presentes. Dessa forma, a feira se caracterizou como uma excelente oportunidade para a redução de custos dos cafeicultores em sua atividade.

Também na programação do evento, entre outros, esteve o "Cerrado Dinâmico", um dia de campo com demonstração de máquinas e implementos agrícolas que ocorreu na Fazenda Experimental da Epamig, no dia 19. Por fim, foi realizado o tradicional "Churrasco de Negócios", em 21 de agosto, que, além de sua importância pela aproximação de vendedores e compradores, teve um cunho solidário exemplar, já que parte da renda com a venda dos convites será doada ao Hospital do Câncer Dr. José Figueiredo, de Patrocínio.

Por todo o supracitado, o Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro consolida-se, a cada ano, como um dos principais eventos do setor e avança com sua importância para uma melhor gestão dos cafeicultores em sua atividade, fato que o CNC entende como fundamental para a existência de uma cafeicultura sustentável e com rentabilidade a seus principais agentes, os produtores.

MERCADO — O comportamento dos preços futuros do café arábica foi predominantemente influenciado pelos indicadores técnicos nesta semana. Os investidores também acompanham com atenção as condições climáticas no Brasil, especulando sobre o impacto das chuvas previstas para o final de agosto no pegamento das floradas dos cafezais.

Para a próxima semana, a World Weather prevê a chegada de uma frente fria que deverá provocar baixos volumes de precipitação entre os Estados do Paraná e do Rio de Janeiro. A Somar Meteorologia alerta que chuvas no final de agosto podem prejudicar o pegamento da florada da safra 2015, porque não são regulares. Ainda segundo a Somar, cerca de 10% a 15% dos parques cafeeiros paulista e mineiro apresentaram floradas antecipadas devido à umidade atípica do final de julho.

Na ICE Futures US, o vencimento dezembro do contrato C acumulou queda de 355 pontos até o fechamento da quinta-feira, que se deu a US$ 1,8960 por libra-peso. O mercado seguiu com baixa movimentação dada a ausência de vendedores, mesmo com os compradores começando a retornar do período de férias de verão no Hemisfério Norte.

Os preços futuros do robusta negociados na Liffe reverteram a tendência de queda observada desde o início da semana passada, registrando valorização de US$ 26 até a quinta-feira.  O fechamento do vencimento novembro do Contrato 409 deu-se a US$ 1.988 por tonelada.

No Vietnã, produtores preparam-se para a última aplicação de fertilizantes antes do início da colheita da próxima safra, que se iniciará em outubro. Segundo a Agência Bloomberg, as chuvas das últimas semanas no país asiático beneficiaram o desenvolvimento das cerejas, cujo tamanho encontra-se dentro da média das últimas cinco temporadas. Mesmo assim, é esperada uma pequena queda na produção de robusta do Vietnã devido à redução da produtividade dos cafezais.

No mercado doméstico brasileiro, os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 422,83/saca e a R$ 246,46/saca, respectivamente, com variação acumulada de -4,3% e 0,1% desde a última sexta-feira.

A instituição também informou sobre a situação das floradas dos cafezais brasileiros, que estão dentro do período de normalidade para as lavouras de robusta, mas encontram-se adiantadas em algumas regiões produtoras de arábica, como em parte da Mogiana Paulista, Sul de Minas e Cerrado Mineiro. O pegamento dessas flores dependerá do volume de chuvas que será registrado nas próximas semanas.

As intervenções do Banco Central do Brasil no mercado de câmbio amenizaram os impactos das estatísticas que indicam melhora no mercado de trabalho nos Estados Unidos, de forma que o dólar não apresentou variação significativa em relação à última sexta-feira. Ontem, a moeda norte-americana foi cotada a R$ 2,2683.



Atenciosamente,


Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Nestlé propõe compensar ingresso de cafés produzidos fora do Brasil

A Nestlé do Brasil tem divulgado a intenção de construir uma fábrica de cápsulas de café no país. Um investimento de R$180 milhões com geração de pelo menos 400 empregos diretos. No entanto, a viabilização do projeto depende de alguns fatores , entre eles, a autorização para importação de cafés especiais com objetivo de manter o chamado “padrão sensorial” do blend fabricado atualmente na Europa. A questão tem estimulado o debate sobre o drawback, ou seja, a autorização para importação de matérias primas com intenção de industrializar e exportar determinado produto.

O site Notícias Agrícolas teve acesso ao protocolo de intenções da Nestlé que explicita as contrapartidas da empresa para compensar o ingresso de variedades produzidas fora do Brasil. Além de políticas de investimento e compensação, o relatório destaca também os critérios para importação e a visibilidade que o café brasileiro ganharia a partir das cápsulas produzidas no Brasil. 


A empresa se propõe a investir R$3,2 milhões em novas técnicas de produção e variedades de café e projeta aumento na participação de 65% para 85% do grão brasileiro no atual blend, ambas as medidas adotadas ao longo de no máximo 10 anos.

Para o produtor brasileiro, a criação de programas específicos de aumento da qualidade e garantia de sustentabilidade. Prêmios de até 17 dólares por saca para cafés especiais. E a contratação de um centro de pesquisa que analise o risco de entrada de pragas e doenças de países fornecedores.


A empresa também se compromete a importar apenas café arábica, exportar anualmente o produto processado em montante equivalente a 2 vezes mais que o volume importado, comprar aproximadamente 25 mil sacas/ano no início do projeto e a partir do aumento da demanda, utilizar cafés equivalentes cultivados no Brasil. 

O principal ganho para o setor produtivo no Brasil , segundo a Nestlé, seria a inclusão na embalagem dos produtos vendidos mundialmente, um selo  ou frase indicando que “contém Cafés do Brasil”.


Para o consultor de mercado , Marco Antônio Jacob,  essa seria uma  excelente oportunidade para que outras industrias multinacionais se instalem, industrializem e exportem seus blends. No entanto, faz algumas ressalvas como a autorização apenas para importação de cafés de qualidade  superior do tipo 6 para melhor e a exigência de certificados fitossanitários para entrada desse material no Brasil.

“Não podemos perder esta chance , além do mais, compor os blends  com  cafés da Etiópia , Quênia , Índia , Colômbia , Guatemala , Costa Rica , entre outros  é uma questão de marketing e originação. Estes cafés custam muito mais caro que o café brasileiro. Exemplo :  Kenia  tem um premio de 63 cents por libra sobre Nova Iorque, Colombia tem um premio de 18 cents enquanto o Brasil tem um desconto de 18 cents sobre Nova York.” 
      

Segundo Jacob, a importação dessas variedades, economicamente não atrapalharia em nada o café brasileiro. “As quantidades importadas serão pequenas em relação ao total industrializados, conclui”. 
Fonte: Notícias Agrícolas

TV MAROS FECH 21/08/14 - COMPASSO DE ESPERA -


Resumo do dia 21 de agosto de 2014

Quinta, 21/08/2014 " COMPASSO DE ESPERA " Marcus Magalhães O dia no mercado cafeeiro foi lento e marcado por curtas oscilações nos terminais internacionais. Investidores continuaram na defensiva a espera de fatos novos e desta forma, nenhuma grosseira movimentação especulativa foi presenciadas de forma notória. Vale ressaltar, que apesar deste conservadorismo notório, as cotações conseguiram sustentar o atual espaço de trabalho, deixando os patamares de fechamento, tecnicamente, construtivos. Para amanhã é esperado a continuidade deste movimento de acomodação e assim, tanto NY quanto Londres deverão continuar a respeitar o atual intervalo mercadológico em trazer aos envolvidos qualquer nova emoção mercadológica. No lado interno, mais do mesmo... Preços buscando sustentação, negócios isolados e ansiedade elevada vem dando a tônica da cansativa rotina cafeeira que o setor enfrenta, dia após dia.



quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Mercado&Cia 20/08/14 - Entrevista com Armando Matielli

ENTREVISTA: Confira a entrevista com Armando Matielli - Presidente do Sincal



Café: A Nestlé poderá instalar no Brasil fábrica de 180 milhões para fazer cafés especiais. A multinacional pretende plantar variedades internacionais no País e importar café de outros países até o início da produção. Os cafeicultores brasileiros são contra a instalação e alegam que o valor da aplicação é pequeno em relação à produção de café.

SETOR CAFEEIRO JÁ APONTA GRAVES DANOS PARA SAFRA 2015 DO BRASIL


Produtores e pesquisadores estão detectando graves danos nos cafezais do Brasil depois da seca do começo deste ano e dizem que 2015 poderá registrar a menor safra de café arábica em uma década no maior exportador do mundo.

A pior sequência de calor e tempo seco já registrada na área produtora de café do Brasil reduziu a safra em 30 por cento na colheita praticamente concluída de 2014 em algumas regiões, e puxou uma alta de 55 por cento nos preços do café arábica KCc1 em 12 meses, ao maior nível em dois anos.

No primeiro sinal concreto de uma safra menor em 2015, as flores apareceram um mês mais cedo que o normal em algumas áreas. Depois da seca, chuvas de até 50 milímetros em julho induziram a floradas isoladas em agosto, algo pouco usual em Minas Gerais até setembro e outubro. 

"A próxima safra vai acabar muito seriamente comprometida", disse o professor José Donizete Alves, especialista em café da Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, apontando para um ramo atrofiado e com um fungo atípico.

Ele estima que o Brasil produzirá entre 24 milhões e 27 milhões de sacas de café arábica em 2015 e que a florada possa ocorrer várias vezes nesta temporada, impedindo a realização da colheita de uma só vez no próximo ano.

A florada fragmentada e as previsões pessimistas poderiam reacender as preocupações que dois meses de calor extremo representaram para a produção de grãos arábica de alta qualidade no Brasil deste ano, potencialmente aumentando ainda mais os preços, prejudicando os lucros dos pequenos agricultores e forçando torrefadores a buscar novas fontes ou a contar com o café robusta, de menor qualidade.

ESTOQUES BAIXOS

A safra de café arábica no Brasil não cai abaixo de 24 milhões de sacas desde 2005. O governo previu uma safra de 32 milhões de sacas de arábica em 2014, em maio, ante 38 milhões de sacas em 2013.

Uma safra ruim em 2015 ocorreria em um momento de oferta baixa no maior produtor global. O Centro do Comércio do Café do Estado de Minas Gerais alertou na semana passada que os estoques de passagem do Brasil estão se esgotando. [nL2N0QK0RF]

Luiz Reis, agrônomo da empresa de assistência técnica do governo, a Emater, em Varginha, chamou a florada em agosto de "altamente prejudicial", devido à probabilidade de que as flores caiam em vez de produzir frutos. Qualquer grão de café que vingue provavelmente será desperdiçado diante da inviabilidade econômica de colher uma quantidade tão limitada de grãos fora da temporada.

"A florada está antecipada e esse café vai chegar muito cedo, café verde, café cereja e café seco", confirmou Carlos Paulino, presidente da maior cooperativa do Brasil, a Cooxupé.

Cooperativas e pesquisadores falaram de cafezais em plena floração em Boa Esperança e Campos Gerais, municípios do sul de Minas Gerais, região que produz um quarto de café do Brasil, bem como na região denominada Cerrado.

Para o agrônomo Antonio Wander, de um grupo local de pesquisadores, a florada precoce é apenas o começo dos problemas para a safra 2015 porque as plantas sofreram mudanças fisiológicas por causa da falta de água.

As árvores estão desenvolvendo apenas 8 a 10 internódios, que seguram as cerejas em seus galhos, disse ele, quando deveriam desenvolver cerca de 15 por ano.

Além disso, os produtores não aplicaram os fungicidas e fertilizantes mais cedo no ano, disse Reis, da Emater, porque eles estavam esperando as chuvas que nunca vieram para aplicar os tratamentos. Agora, as folhas estão manchadas com pontos escuros do fungo da ferrugem, o que normalmente é apenas uma preocupação em março.

Viajando entre centros produtores de Minas Gerais, desde Varginha a Três Pontas, entre 11 e 14 de agosto, a Reuters também viu campos cheio de árvores sem folhas, um sinal de que muitos produtores estão optando pela poda das plantas para economizar custos em vez de colher uma pequena safra em 2015.

O impacto da seca não foi uniforme no país ou mesmo em Minas Gerais. A estiagem poupou amplamente a safra de robusta, cultivada sobretudo no Espírito Santo.

Mas o Conselho Nacional de Café do Brasil já alertou que a safra total de 2015 pode vir abaixo de 40 milhões de sacas.
Fonte: Reuters (Por Caroline Stauffer, em Lavras/MG, com reportagem adicional de Roberto Samora, em São Paulo)

Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais



segunda-feira, 18 de agosto de 2014

TV MAROS FECH 18/08/14 - COOCAFÉ DÁ SHOW !!! -


Resumo do dia 18 de agosto de 2014

Segunda, 18/08/2014 " ACOMODAÇÃO ESPECULATIVA " Marcus Magalhães A semana no mercado do café inicia de forma lenta e com curtas oscilações indicando um processo de acomodação ante as recentes volatilidades. Investidores começaram as operações rotineiras de forma defensiva a espera de fatos novos e desta forma, nenhum grosseiro movimento especulativo, foi visto. Vale lembrar, que na última sexta feira o mercado em NY trabalhou em forte alta e assim, o comportamento presenciados hoje nos terminais foi, mais ou menos, previsível se analisarmos, o contexto especulativo vivenciado. O quadro fundamental ao negócio café continua a incomodar os vendidos e assim, a cada dia que passa fica mais desconfortável continuar a carregar posições vendidas no mercado. Para amanhã é possível que tenhamos oscilações mais saudáveis onde o campo positivo deva sair prevalecido. No lado interno a paradeira é grande... O setor produtivo já começa a negociar a safra 2015 deixando claro ao mercado de que café barato não deverá sair do interior. Quem especular com baixa nas cotações pode se machucar. Cuidado e atenção já que os tempo à frente deverão ser marcado por fortes emoções mercadológicas. Com relação ao clima, o cenário continua irretocado, ou seja, sol entre nuvens com temperatura amenas. Chuva apenas no litoral da região. Boa semana a todos !!!

http://parceiros.gazetaonline.com.br/mercadodocafe/ 

Mercado&Cia 18/08/14 - Entrevista com Carlos Paulino


Confira a entrevista com Carlos Paulino - Presidente Cooxupé


Viçosa é escolhida para sediar o principal concurso de qualidade do café do mundo

Centésima edição do Cup of Excellence terá UFV como instituição anfitriã; Evento acontecerá entre os dias 13 e 17 de setembro.

VIÇOSA (MG) – Em setembro deste ano acontecerá a centésima edição do evento internacional Cup of Excellence, o principal concurso de qualidade do café no mundo. O concurso é realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), em parceria com a Alliance for Coffee Excellence (ACE) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Pela vigésima quinta vez que o evento será realizado no Brasil e nessa edição terá como instituição anfitriã a Universidade Federal de Viçosa (UFV). Para esta edição, o evento contará com a presença de diversas autoridades do setor cafeeiro do Brasil e do mundo e tem como novidade a mesma preocupação ambiental existente na produção dos cafés especiais, pois realizará a compensação do gás carbônico emitido com as atividades do evento.

Por meio do projeto Carbono Zero, coordenado pelo Departamento de Engenharia Florestal da UFV, serão plantadas árvores de espécies nativas em áreas que se encontram em recuperação ambiental e nas propriedades rurais de produtores parceiros da instituição, para que se faça a compensação de toda a emissão de gás carbônico gerado pelo Cup of Excellence.

Os produtores brasileiros de café cereja descascado ou despolpado, que pretendem ser um dos atores nas comemorações do centésimo Cup of Excellence no mundo, têm até o dia 1º de setembro para inscrever suas amostras.

Entre 8 e 12 de setembro, os lotes inscritos passarão pela pré-seleção, na sede da BSCA, em Varginha (MG). As amostras que se classificarem irão para a fase nacional, prevista para ocorrer, também na Associação, de 6 a 10 de outubro. A fase internacional será realizada na semana seguinte, entre os dias 13 e 17, na UFV, onde também ocorrerá a cerimônia de premiação do evento. O leilão dos lotes vencedores acontecerá em 26 de novembro deste ano e o pagamento em 26 de janeiro de 2015.

Os vencedores do certame poderão comercializar o produto a preços substancialmente superiores aos praticados no mercado. Em 2013, o leilão dos campeões movimentou mais de R$ 1 milhão, com o lote do primeiro colocado sendo negociado a R$ 106,5 mil, correspondendo a mais de R$ 7 mil por saca de 60 kg. Esse valor representou uma alta superior a 2.000% sobre a Bolsa de Nova York, principal plataforma comercial de café no mundo.

Revista Cafeicultura

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