RELOGIO

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

BALANÇO SEMANAL — 05 a 09/01/2015 — CNC confia em boa gestão de Kátia Abreu à frente do Ministério da Agricultura.



NOVA MINISTRA — Na segunda-feira, 5 de janeiro, iniciamos o ano participando, em nome do CNC, da cerimônia de posse da senadora Kátia Abreu como ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Ao assumir a Pasta, ela se tornou a primeira mulher na história brasileira a ocupar a titularidade do Mapa e destacou três desafios que terá em sua gestão: i) organização, estruturação e implantação da Escola Brasileira do profissional da Agricultura e Pecuária; ii) dobrar a classe média rural nacional; e iii) consolidar um planejamento nacional de defesa agropecuária, construído por meio do diálogo entre o poder público, as diversas representatividades da iniciativa privada e a “nossa valorosa Academia”.

O Conselho Nacional do Café entende que a escolha da Presidente Dilma Rousseff foi extremamente acertada, considerando que a senadora é profissional e política pró-ativa, com visão relevante e que busca soluções ágeis e práticas. Nos últimos quatro anos, tivemos quatro ministros, inviabilizando a implantação ou sustentação de quaisquer políticas para a agropecuária brasileira. Agora, com a Presidente comprando a briga e apoiando o agronegócio, que é o maior gerador de empregos do Brasil e a sustentação da nossa balança comercial, vemos um cenário muito interessante, o qual nos permite pensar, enfim, no desenvolvimento de políticas públicas estruturantes.

Entendemos, ainda, que outro desafio que a ministra Kátia Abreu terá será o de reestruturar o Mapa — terceiro maior ministério em lotação de servidores na Esplanada —, atualizando normativos e demais processos de tramitação, dando agilidade às demandas da agropecuária brasileira. O Ministério da Agricultura necessita se fortalecer, passando a ter a importância nas negociações governamentais que o setor tem para o País, fato que gerará, consequentemente, o fortalecimento do agronegócio como um todo.

MERCADO — Em relação à primeira sessão do ano de 2015, as cotações do café arábica acumularam valorização nesta semana. As perspectivas de chuvas abaixo da média histórica nas principais regiões produtoras nacionais voltam a chamar a atenção para o quadro de oferta apertada na próxima temporada.
Embora uma frente fria tenha trazido precipitações sobre a região Sudeste do País nos últimos dias, o volume foi baixo nas áreas produtoras de café, segundo a Somar Meteorologia. Para as próximas semanas, a Climatempo prevê, em Minas Gerais, irregularidade nas chuvas e situação de baixa disponibilidade de água no solo, que pode prejudicar os cafezais.

Esse cenário corrobora as informações divulgadas pela Agência Reuters no final de 2014, que apontam clima quente e seco nas duas primeiras semanas de janeiro sobre Minas Gerais e Espírito Santo, cogitando a possibilidade de um novo veranico sobre os Estados que respondem por 80% da produção nacional de café.
Também nesta semana, a INTL FCStone reconheceu que o recente período chuvoso no Brasil não deve resultar em melhora significativa do quadro de aperto da oferta de café, que vem sendo carregado por duas safras, dado que as perdas na produção nacional não permitirão a formação de estoques locais. A consultoria informou que, mesmo quando se consideram as projeções de safras mais otimistas para 2015/16, "claramente a situação não parece tranquila”.

A menor produção e o expressivo aumento dos volumes exportados pelo País em 2014 são os fundamentos do apertado equilíbrio entre oferta e demanda de café neste ano que se inicia. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), as vendas externas do grão verde, em 2014, alcançaram volume recorde de 33,1 milhões de sacas, representando uma elevação de 16,9% em relação às 28,3 milhões de sacas do ano anterior. Com os preços em patamar mais elevado, a receita auferida, de US$ 6,04 bilhões, foi 31,8% superior à registrada no acumulado de 2013 (US$ 4,58 bilhões).

Diante dessa conjuntura, o vencimento março do Contrato C, negociado na bolsa de Nova York, foi cotado, na quinta-feira, a US$ 1,769 por libra-peso, acumulando alta de 1.585 pontos em relação ao final da semana passada. Na ICE Futures Europe, o vencimento março/2015 dos futuros do robusta encerrou a sessão de ontem a US$ 1.969 por tonelada, com ganhos de US$ 105 desde a última sexta-feira. A alta do mercado londrino também foi impulsionada pela projeção do governo vietnamita de retração de 12,5% nas exportações de café devido à menor produtividade alcançada nesta temporada.

No tocante ao câmbio brasileiro, o dólar reverteu a tendência de alta, que prevalecia desde o início do ano, no pregão de ontem. A sinalização do Banco Central dos Estados Unidos (FED, em inglês) de que a alta dos juros não será imediata e os cortes mensais provisórios nos gastos do governo brasileiro anunciados ontem favoreceram o fortalecimento do real. Assim, na quinta-feira, a divisa norte-americana encerrou o pregão a R$ 2,672, acumulando queda de 0,8% desde o final da semana antecedente.

Quanto ao mercado físico nacional, a volta dos agentes após o recesso de final de ano e a melhora registrada nos preços resultou em aquecimento dos negócios. Ontem, os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 493,53 e a R$ 282,59 por saca, respectivamente, com variação de 9,2% e 5,3% no acumulado da semana.


Atenciosamente,

Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Café: NY avança quase 200 pontos nesta 5ª feira com operadores atentos às condições climáticas no Brasil

As cotações do café arábica subiram pelo quarto dia consecutivo na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) nesta quinta-feira (8) com os temores de que uma nova seca possa afetar a produção de café em 2015. A sessão foi marcada por intensa volatilidade e no início da tarde os preços chegaram a operar no campo negativo.
No final da sessão, o contrato março/15 registrou 176,90 cents/lb com alta de 185 pontos, o maio/15 anotou 179,55 cents/lb com valorização de 180 pontos. O vencimento julho/15 fechou com 182,05 cents/lb e 185 pontos de avanço e o setembro/15 registrou 183,95 cents/lb com 170 pontos positivos.
De acordo com o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, apesar da alta o dia foi mais lento no mercado.  “Os investidores após as boas volatilidades presenciadas, resolveram acalmar as cotações num grande processo de realização, por não dizer, consolidação do atual espaço de trabalho”, afirma.
No entanto, os operadores ainda seguem atentos às condições climáticas desfavoráveis no Brasil e relembram os primeiros meses do ano passado quando os preços também subiram com a seca histórica no cinturão produtivo. No acumulada da semana, o café valorizou-se mais de 11% na bolsa norte-americana. As informações são de agências internacionais.
Segundo informações reportadas pela Bloomberg nesta quinta-feira, o Brasil deve ter metade da precipitação normal nos meses de janeiro e fevereiro, informou o meteorologista da Somar Meteorologia, Celso Oliveira à agência.
Mercado interno
Os preços do café no físico subiram nos últimos dias seguindo a alta na bolsa norte-americana. No entanto, segundo Magalhães, o setor produtivo acompanha o desenrolar das bolsas mas não indica postura vendedora e poucos negócios foram realizados.
O tipo cereja descascado, teve maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG, onde a saca está cotada a R$ 573,00, com preço estável. A variação mais expressiva no dia foi na cidade de Poços de Caldas-MG que tem saca valendo R$ 560,00 e registrou alta de 3,70% hoje.
Para o tipo 4/5, a cidade com maior valor de negociação continua sendo Guaxupé-MG que tem saca cotada a R$ 561,00, mesmo preço de ontem. O município com maior oscilação foi Poços de Caldas-MG que registrou alta 3,03% e tem preço de R$ 510,00 a saca.
O tipo 6 duro anotou maior valor em Guaxupé-MG com R$ 508,00 a saca e preço estável em relação ao dia anterior. A cidade com oscilação mais expressiva no dia foi Araguarí-MG que tem saca cotada a R$ 520,00 e alta de 2,97%.
Na quarta-feira (7), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou alta de 0,79% e está cotado a R$ 472,96 a saca de 60 kg.
Tipo 4/5 fecha em alta na Bovespa
As cotações do café arábica tipo 4/5 registraram alta nesta quinta na BM&F Bovespa. O vencimento março/15 registrou US$ 217,90 com valorização de 1,54% e o setembro/15 fechou o dia com avanço de 1,04% cotado a US$ 222,50.
Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Chuvas melhoram situação das lavouras de café mas não resolvem crise de produção no Brasil e mesmo assim preços em NY seguem pressionados


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João Martins é o novo presidente da CNA


Presidente da FAEB comanda entidade após licença da senadora Kátia Abreu, nova ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento



A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) está sob o comando de João Martins da Silva Júnior, que também preside a Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (FAEB). Antes de assumir o cargo de ministra da Agricultura, a senadora Kátia Abreu licenciou-se da presidência da CNA, passando o comando ao primeiro vice-presidente. 

João Martins já acumula larga experiência na condução da CNA. Na primeira vice-presidência desde 2012, foi ele quem esteve à frente desta Confederação durante os quatro meses da campanha presidencial de 2014, quando recepcionou os três principais candidatos à presidência da República na sede da entidade, em Brasília, em sabatina sobre as demandas do setor agropecuário, o mais dinâmico da economia nacional. 

Formado em Administração de Empresas, o novo presidente da CNA tem forte ligação com a atividade pecuária há mais de 50 anos. Sua trajetória de vínculo com o setor começou na geração anterior à dele, ainda na década de 1940, tempos em que João Martins, pai, abatia bois para abastecer o mercado de Salvador. Já nos anos de 1970, firmou-se como produtor de leite na Fazenda Grande Vista, em Feira de Santana, interior da Bahia. Foi fundador e 1º tesoureiro da Central de Cooperativas de Leite da Bahia (CCLB) e presidente interino da Associação Baiana de Criadores (ABAC). 

Na década de 1980, assumiu uma diretoria e também a primeira vice-presidência da FAEB. Depois de um breve afastamento de cinco anos, retornou em 2000 para assumir a presidência da FAEB, cargo que ocupa até hoje. É também presidente e acionista da Agropecuária João Martins S/A; presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-BA); membro do Conselho Deliberativo do SEBRAE Nacional, como representante da CNA. 

Assessoria de Comunicação da CNA

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