RELOGIO

sábado, 2 de agosto de 2014

Quer vender sua produção pela internet? Confira dicas de especialistas sobre e-commerce Conheça o exemplo de uma empresária que vende laranjas pela internet Giulia Trecco

Divulgação, SXC
Foto: Divulgação, SXC
Mercado de e-commerce movimentou R$ 28,8 bilhões em 2013
Para quem vive nos centros urbanos parece fácil, mas apenas 250 mil das propriedades rurais estão conectadas à internet. Ou seja, nem 5% do total do país. Isso ocorre porque as empresas de telefonia não oferecem seus serviços em muitas regiões. Apesar disso, muitos produtores têm encontrado alternativas e vendem sua produção agrícola ou até mesmo pecuária por meio do comércio digital.
E-commerce, ou comércio eletrônico, é a transação comercial realizada pela internet. De acordo com a E-bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico, o setor de e-commerce movimentou R$ 28,8 bilhões em 2013, crescendo, nominalmente, 28% em relação a 2012. A expectativa é de um faturamento de cerca de R$ 34 bilhões neste ano.
O gerente geral da consultoria Internet Innovation, Netto Rocha, esteve no programa Bom Dia Campodessa semana e falou sobre o assunto. Para ele, o essencial é ter planejamento e estudo do meio. Compreender a nova área de atuação é o que define se o negócio funcionará ou não.
— Não é necessário um curso ou um estudo aprofundado, mas pelo menos comprar um produto e entender a dinâmica de compras online é primordial. Outro ponto é escolher as melhores tecnologias que atendam às suas demandas. Por exemplo, um produtor de laranja tem uma dificuldade logística por ser um produto orgânico, então ele precisa planejar a sua estratégia de entrega — afirmou ele.
Apostar no e-commerce pode ser diferencial
Alessandra Sodré, idealizadora e dona da loja online Laranjas Online, criou o projeto depois que alguns amigos elogiaram a qualidade da fruta de sua propriedade, e também quando percebeu que muitas frutas eram desperdiçadas no dia a dia da comercialização da fazenda. Ela resolveu divulgar seu produto em uma rede social e, no dia seguinte, recebeu 30 pedidos.
— O primeiro passo foi apresentar o produto, eu divulguei fotos da fazenda e das laranjas. Outro fator, que eu acredito ter conquistado a clientela, foi o preço. É um produto encontrado em qualquer lugar, por que a pessoa pagaria mais caro apenas para receber em casa? — avalia Alessandra.
Alguns erros básicos cometidos por quem pretende entrar no e-commerce, de acordo com Netto Rocha, são: acreditar em informações de fontes inseguras, não definir o foco do serviço que será oferecido, acreditar que essa forma de venda é barata. Abrir a loja online é fácil, mas é preciso avaliar os problemas de logística, os gastos com publicidade e outros.
>> Assista às entrevistas sobre o tema no Bom Dia Campo
http://agricultura.ruralbr.com.br/noticia/2014/08/quer-vender-sua-producao-pela-internet-confira-dicas-de-especialistas-sobre-e-commerce-4565874.html

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

TV MAROS FECH 01/08/14 - HAJA CORAÇÃO -


Resumo do dia 01 de agosto de 2014

Sexta, 01/08/2014 " HAJA CORAÇÃO "' Marcus Magalhães A semana no mercado cafeeiro termina de forma bombástica e com volatilidades inimagináveis... O mercado internacional, principalmente em NY, ganhou desde quinta feira um contorno especulativo determinado e assim, as cotações reconquistaram em dois tudo o que foi perdido, em quase 2 meses... Na máxima do dia o patamar em NY de 207.40 cts/lb na pos/set/14 foi testado deixando boa parte dos envolvidos perplexos já que poucos, muito poucos, esperavam um comportamento tão feroz ao presenciado. Fatores técnicos aliado ao quadro fundamental que continua a preocupar muitos do setor vem dando suporte as volatilidades e sinceramente, acredito, que esta história ainda não acabou, ou seja, emoções nas alturas não faltarão na rotina cafeeira. A sensação reinante entre os operadores é que a cada dia que passa a rolha da verdade ficará evidente, deixando à todos os envolvidos a realidade, cantada aqui em alto e bom tom, nos últimos meses, de forma notória. A desconfiança sofre o tamanho desta safra cafeeira e seus desdobramento para a safra 2015 já tira o sono de muitos e isso serve de desculpa, para que posições vendidas sejam cobertas e posições compradas, sejam criadas. Grandes players estão indicando que até 2016 o mercado cafeeiro será pura adrenalina !!!

http://parceiros.gazetaonline.com.br/mercadodocafe/

N.A. 01/08/14 - Mercado de café encerra em baixas após subir mais de 100...


ENTREVISTA: Confira a entrevista com Marcus Magalhães - Diretor Executivo da Maros Corretora



Café: recompra de posições por parte dos fundos e confirmação da quebra da safra brasileira se confirmando com o avanço da colheita no país provoca altas de mais de mil pontos em NY nessa semana. Porém, preços fecham a sessão desta sexta-feira (1) em terreno negativo, com recuo provocado pelo mau humor do financeiro, com especuladores deixando o mercado para buscar ativos mais seguros.

CMN aprova prorrogação do pagamento das dívidas dos cafeicultores

O Conselho Monetário Nacional aprovou medidas para cafeicultores e integrantes da agricultura familiar. O conselho prorrogou por três meses o prazo para que os produtores de café, que renegociaram seus financiamentos vinculados a lavouras de café arábica, façam o pagamento da entrada exigida para formalizar a operação, conforme previsto na resolução nº 4.289 de 2013. O prazo, que terminou em 15 de julho, foi estendido para 31 de outubro


Rabelo esclarece que não se trata de reabertura de prazo para renegociação das dívidas. Mas, sim, de prorrogação de prazo para que o produtor pague os 20% do valor renegociado a fim de que a operação seja efetivamente formalizada.

Rabelo explicou, ainda, que cerca de 80% dos agricultores que aderiram à renegociação no início do ano fizeram pagamento da entrada exigida até o dia 15 de julho. Contudo, uma minoria não conseguiu realizar o pagamento dentro do prazo.

O CMN ainda anunciou mais três medidas para a agricultura familiar. Uma delas permite renegociar a dívida de mais famílias que se encontram inadimplentes dentro do Pronaf. Agora, operações de crédito coletivas e de agricultores que já haviam aderido a parcelamentos anteriores, também poderão ter desconto.

Pelas regras, o agricultor tem de quitar as dividas de até R$ 10 mil contraídas entre julho de 2008 e novembro de 2011. Como incentivo, ele tem um desconto de 65%, mas o valor máximo do desconto é de R$ 1,750 mil.

O CMN também autorizou que produtores rurais e agricultores familiares de mil municípios nordestinos afetados por secas este ano possam tomar crédito, a juros reduzidos, para custeio e investimento, pelo Pronaf e Pronamp.

A agricultura familiar também poderá tomar um financiamento novo, de R$ 3,3 mil para assistência técnica, dentro da linha de Crédito Produtivo Orientado de Investimento no âmbito do Pronaf. Se o produtor comprovar adimplência, após três anos, poderá ter esse crédito abatido do total de financiamento do Pronaf que já tiver contratado.

VALOR ECONÔMICO

CNC - Balanço semanal de 28/07 a 1º/08/2014

— CMN autoriza formalização da renegociação da dívida do setor, embasada na Resolução nº 4.289, até 31 de outubro.


cnc


NOVO PRAZO PARA RESOLUÇÃO Nº 4.289 — O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou, em reunião ordinária realizada ontem, que seja concedido prazo até 31/10/2014 para a formalização da renegociação prevista na Resolução nº 4.289, de 2013, mantidas as demais condições ali previstas.


Essa medida, apesar de tomada com atraso, coroa o intenso trabalho realizado pelo Conselho Nacional do Café e pela Comissão Nacional do Café da CNA, junto ao Governo Federal, para que os produtores que não puderam se enquadrar na primeira oportunidade — o prazo anterior expirou em 15 de julho deste ano —, por falta de recursos, possam formalizar a repactuação de seu passivo financeiro por cinco anos até o final de outubro.

A Resolução nº 4.289 autorizou a renegociação das parcelas com vencimento no período de 1º/7/2013 a 30/6/2014 das operações de crédito rural contratadas até 10/01/2014, vinculadas a lavouras de café arábica. Para ter acesso à repactuação, o mutuário deveria manifestar interesse junto à instituição financeira credora até 31/1/2014.

ATENÇÃO AO MERCADO — Nesta semana, com a colheita se aproximando de 60% e a clara necessidade de um maior volume de grãos para se encher uma saca de 60 kg, experimentamos uma reação substancial dos preços no mercado cafeeiro, refletindo uma safra brasileira mais baixa que o especulado.

Ao tempo em que o CNC reitera que não orienta o produtor quanto ao momento para a venda do café, deixando essa escolha conforme a avaliação de cada um, também menciona que é necessário o cafeicultor brasileiro ter ciência de seus custos de produção, interpretar as oportunidades que o mercado oferece e realizar vendas à medida que entender que gerem renda em relação a seus gastos.

O CNC cita, também, que as reações ocorridas nos preços ao longo desta semana não são surpreendentes, haja vista que surgem como consequência dos intensos impactos ocasionados pelo veranico de 75 dias que assolou o cinturão produtor brasileiro no começo do ano, o qual, além de impactar as condições fenológicas das plantas para a safra atual, também ocasionará quebra relevante no ciclo produtivo de 2015.

MERCADO — As chuvas dos últimos dias nas origens brasileiras tiveram impacto positivo sobre as cotações futuras do café arábica. Além de retardarem os trabalhos de colheita e aumentarem a preocupação quanto às perdas qualitativas da safra, também suscitaram especulações no mercado sobre a possibilidade de antecipação das floradas dos cafeeiros.

A perspectiva de redução dos estoques de café do Brasil foi outro fator que estimulou o aumento das cotações internacionais. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou que o volume de café estocado pelo setor privado era de 15,22 milhões de sacas em 31 de março passado. Frente ao consumo nacional superior a 20 milhões de sacas e às exportações da ordem de 33 milhões de sacas, a tendência é de significativa redução dos estoques, já que as safras 2014/15 e 2015/16 sofrerão quebra devido às condições climáticas adversas.

Segundo o especialista em futuros do Citigroup, Sterling Smith, sucessivos relatórios de cooperativas de café e órgãos do Brasil indicam uma produção menor este ano e o mercado está percebendo que haverá uma safra seriamente comprometida. O CNC acredita que a produção do País fique próxima a 40 milhões de sacas em 2014, mesmo número esperado para 2015. Esses volumes serão ocasionados pelo impacto do veranico ocorrido no começo deste ano.

Com base nisso, o vencimento setembro do contrato C negociado na Bolsa de Nova York acumulou valorização de 1.590 pontos na semana, encerrando o pregão de ontem a US$ 1,9505 por libra-peso.

Seguindo a tendência de Nova York, os preços futuros do robusta negociados na Liffe acumularam alta de US$ 88 até a quinta-feira.  O fechamento do vencimento setembro do Contrato 409 deu-se a US$ 2.104 por tonelada. O spread setembro/novembro continua invertido, com o primeiro mais valorizado do que o último, sinalizando restrição de oferta no curto prazo.

Com a valorização das cotações internacionais e do dólar, os preços domésticos do café apresentaram alta, aquecendo os negócios nos últimos dias. Os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 431,89/saca e a R$ 251,90/saca, respectivamente, com variação de 8,5% e 2,3% no acumulado da semana.

Devido ao clima de otimismo em relação à recuperação da economia norte-americana, o dólar valorizou-se 1,9% em relação ao real, desde a última sexta-feira. A cotação de ontem foi de R$ 2,2699. O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 4% no segundo trimestre, melhor resultado desde o terceiro trimestre de 2013.

Diante do cenário econômico positivo, o Banco Central norte-americano anunciou mais um corte de US$ 10 bilhões em seu programa de compras mensais de títulos, que cairá dos atuais US$ 35 bilhões para US$ 25 bilhões. Essa decisão sinaliza aos investidores restrição da oferta de dólares no mercado.



28/07 a 01/08
Atenciosamente,


Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC

 Peabirus



Mercado&Cia 01/08/14 - Entrevista com Eduardo Carvalhaes

DA REDAÇÃO: novas informações de perdas na safra brasileira fazem mercado "estourar"


Confira a entrevista com Eduardo Carvalhaes - Escritório Carvalhaes



Na quinta-feira o mercado teve altas de mais de 1200 pontos e preços acima do patamar de 195,00 centavos de dólar por libra-peso na Bolsa de Nova Iorque (Ice Futures US) para o café arábica. 

Em entrevista a Kellen Severo, o analista Eduardo Carvalhaes vê duas explicações para preços estourarem no mercado: “A primeira é a divulgação de entrevista com Carlos Paulino, presidente da Cooxupé e a segunda é o relatório da Terra Forte”. 

Na terça-feira (29), o executivo da Cooxupé – maior cooperativa de café do mundo - deu depoimento de que com o avanço da colheita, em dois terços já realizada, a produção total deve ser 30% menor do que a estimada antes do período de seca, para 4,1 milhões de sacas de 60 quilos, ante 6 milhões previsto. 
O número ficaria ainda inferior ao total da safra passada, quando a produção para os 12 meses cafeeiros finalizou em 4,2 milhões de sacas. 



Já na quarta-feira (30), relatório elaborado pela exportadora Terra Forte e enviado aos clientes, reforçou a ideia de grande quebra na safra brasileira. Os números iniciais previstos por eles eram de 53,70 milhões de sacas de café, os indicados no estudo apresentam 45,78 milhões, muito abaixo do inicial. 

“Nós temos esperado pacientemente desde o nosso último relatório, a fim de dar informações confiáveis de nossas fazendas e agora podemos finalizar o nosso número”, indicou a exportadora. 



Fonte: Notícias Agrícolas // kellen Severo e Talita Benegra

Vocação para o sucesso

 

Cristina Athayde Rebelo, médica formada pela Unimontes (Universidade Estadual de Montes Claros), há 15 anos abandonou a medicina para se dedicar exclusivamente à pecuária de corte, mais especificamente à seleção de gado nelore no município de Montes Claros.
 
Desde criança, ela convive no meio rural. Sua paixão pela atividade começou na infância quando acompanhava o pai à fazenda, onde há 41 anos ele começava na atividade de melhoramento genético do nelore. Nascida numa família de fazendeiros, Cristina é viúva e mãe de três fi lhos: Túlio, médico, Antônio, zootecnista e piloto de avião, e Acácia, estudante de veterinária. Como a mãe, os fi lhos também adoram os animais.
 
Ela se lembra das primeiras novilhas que originaram o rebanho: “Vieram de Uberaba, da Fazenda Torres Homem e traziam a já tradicional marca VR e toda a sua qualidade” Com a atividade direcionada para gado de corte e seleção de reprodutores, rebanho está dividido em duas fazendas, São Luciano e Mocambo. O objetivo, conforme ela, “é produzir tourinhos para o nascimento de bezerros economicamente mais interessantes, para a lucratividade das fazendas”.
 
“Depois que descobri o que gosto de fazer, nunca mais trabalhei como médica”, disse Cristina, se referindo ao prazer que tem de estar na fazenda cuidando do gado. Para ela, estar ali, não é nenhum esforço, é pura alegria. Dá para notar este contentamento, no sorriso fácil da pecuarista, quando fala das qualidades da raça nelore.
 
O rebanho da pecuarista tem a sua eficiência avaliada pela ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu) e Embrapa, e tem apresentado ótimos resultados, quando comparado ao rebanho PO nacional. Isso se deve, segundo ela, ao uso de tecnologias, manejo e nutrição de acordo com a idade, para o crescimento e desenvolvimento correto. “É a consolidação da consistência genética dos animais.”
 
Para conferir a qualidade ao rebanho, dois métodos de inseminação são usados: o Artifi cial Convencional para o gado comercial, e o Tempo Fixo - IATF para PO. As vacas são avaliadas individualmente e de acordo com suas características fenotípicas escolhese o touro a ser usado. O intervalo de parto das fêmeas é de 13 meses, o gado também já tem consistência genética e qualidade de carcaça.
 
Segundo Cristina, a qualidade do rebanho comercial da região vem atraindo a atenção e interesse de pecuaristas de todo o Brasil já há algum tempo. E ela se orgulha de ter contribuído para este resultado, com suas matrizes e principalmente com os tourinhos que produz.
 
Sobre a pior seca dos últimos 40 anos na região, Cristina é otimista: “O gado que os pecuaristas foram obrigados a vender, para aliviar pasto, forçou uma seleção natural do rebanho.”

Conselho de cafeicultores diz não se surpreender com reação dos preços em NY

SÃO PAULO (Reuters) - O Conselho Nacional do Café (CNC) avaliou nesta sexta-feira que a reação nos preços nesta semana pode ser considerada natural, considerando que a quebra de safra no Brasil está ficando mais evidente para o mercado à medida que a colheita avança no maior produtor global.
O café arábica negociado na bolsa de Nova York tinha forte alta nesta sexta-feira, atingindo uma máxima de três meses acima de 2 dólares por libra-peso, após fechar julho com um ganho de 13 por cento.
"As reações ocorridas nos preços ao longo desta semana não são surpreendentes, haja vista que surgem como consequência dos intensos impactos ocasionados pelo veranico de 75 dias que assolou o cinturão produtor brasileiro no começo do ano...", disse o CNC em boletim semanal.
O conselho que representa os produtores lembrou ainda que, além de impactar as condições fenológicas das plantas para a safra atual, também ocasionará quebra relevante no ciclo produtivo de 2015.
"Nesta semana, com a colheita se aproximando de 60 por cento e a clara necessidade de um maior volume de grãos para se encher uma saca de 60 kg, experimentamos uma reação substancial dos preços no mercado cafeeiro, refletindo uma safra brasileira mais baixa que o especulado", disse.
O CNC afirmou ainda que chuvas recentes também tiveram impacto positivo sobre as cotações futuras do café arábica. "Além de retardarem os trabalhos de colheita e aumentarem a preocupação quanto às perdas qualitativas da safra, também suscitaram especulações no mercado sobre a possibilidade de antecipação das floradas dos cafeeiros."
Se ocorrerem floradas de forma antecipada, há preocupação de não haver o adequado pegamento dos frutos.
A redução dos estoques também preocupa e sustenta os preços, disse o CNC.
"Frente ao consumo nacional superior a 20 milhões de sacas e às exportações da ordem de 33 milhões de sacas, a tendência é de significativa redução dos estoques, já que as safras 2014/15 e 2015/16 sofrerão quebra devido às condições climáticas adversas", afirmou.
O CNC citou a previsão de estoques da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de 15,22 milhões de sacas em 31 de março passado, e reiterou suas projeções de produção do país, de cerca de 40 milhões de sacas em 2014, mesmo número esperado para 2015.
Com a valorização das cotações internacionais e do dólar, os preços domésticos do café apresentaram alta nos últimos dias. Os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, na quinta-feira, a 431,89 reais/saca e a 251,90 reais/saca, respectivamente, com alta de 8,5 por cento e 2,3 por cento no acumulado da semana, disse o CNC.
(Por Roberto Samora)
Reuters Brasil

The Wall Street Journal: CNC espera colheitas menores de café

Em matéria divulgada pelo The Wall Street Journal, o presidente executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, mencionou que o veranico do começo deste ano deverá gerar colheitas próximas a 40 milhões de sacas de 60 kg nas safras 2014 e 2015 do Brasil.
No conteúdo, Brasileiro destacou que, nos primeiros 75 dias deste ano, um período crucial para o desenvolvimento das plantas de café, partes de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo receberam apenas cerca de 10% da quantidade normal para o período, o que gerou grãos menores e mal formados na safra atual, além de preocupações sobre a recuperação das plantas para a colheita do próximo ano.
O presidente do CNC anotou que os produtores estão precisando de uma maior quantidade de café para encher uma saca de 60 kg. "Normalmente, leva de 480 a 500 litros de grãos para encher uma saca, mas, com a colheita já cerca de 70% concluída, os produtores vêm registrando, na média, entre 650 e 700 litros", comentou.
A matéria cita, ainda, que os investidores estão apostando em oferta limitada do Brasil, o maior produtor de café do mundo, o que impulsionou os preços em 64% desde o início do ano. No entanto, as cotações mais altas não foram suficientes para compensar a safra menor, de acordo com Silas Brasileiro. "Não queremos que os preços subam tanto que desencoraje os consumidores, mas precisamos de preços que compensem melhor os produtores", explicou.
Acesse o conteúdo original da reportagem veiculada pelo The Wall Street Journal
Fonte: CNC
Notícias Agricolas

quinta-feira, 31 de julho de 2014

ENTREVISTA: Confira a entrevista com Eduardo Carvalhaes - Escritório Carvalhaes


Café: preços disparam em NY com confirmação das perdas na safra brasileira após colheita e beneficiamento dos grãos. Cotações podem subir ainda mais quando mercado contabilizar as possíveis perdas para a safra do ano que vem.

TV MAROS FECH 31/07/14 - VENDIDOS DE CABELO EM PÉ -


Resumo do dia 31 de julho de 2014

Quinta, 31/07/2014 " VENDIDOS DE CABELO EM PÉ " Marcus Magalhães O dia no mercado cafeeiro foi agitado e marcado por fortes volatilidades nos terminais internacionais. Os patamares das bolsas de NY e Londres café foram alavancados de forma forte, em alinhamento a fatores técnicos e a elevada ansiedade no quadro fundamental, no que se refere, a aos fatores climáticos no Brasil e seus possíveis desdobramentos na safra cafeeira corrente e na futura. Investidores já vinham sinalizando um certo " desconforto " em continuar a carregar posições vendidas e assim, ao menor sinal de que rolha da verdade mercadológica e produtiva, poderia chegar a tona deste mar de incertezas, resolveram deflagrar ordens de recompras dando as cotações internacionais um rally interessante e há muito não visto. O sentimento é de que os vendidos foram surpreendidos e ficaram, literalmente, de cabelo em pé. Se conjugarmos a este cenário animador nas bolsas a alta no dólar no Brasil, o cenário do mercado interno do café não poderia ficar diferente, ou seja, preços firmes e subindo, com negócio isolados em todas as praças de comercialização ao redor do Brasil. Para amanhã é possível, que tenhamos nas primeiras operações, realizações de lucros salutares sendo presenciadas. Porém, a sensação que ficou no ar é de que o cenário mercadológico ficou diferente... Ao que parece, bons ventos poderão continuar a soprar no negócio café por um bom período à frente.

http://parceiros.gazetaonline.com.br/mercadodocafe/

Exportação mundial de café cai 0,12% em junho, revela OIC



São Paulo, 31 - A exportação mundial de café apresentou leve queda de 0,12% em junho deste ano, em comparação com o mesmo mês de 2013. Foram embarcadas 9,19 milhões de sacas de 60 kg ante 9,20 milhões de sacas em junho de 2013. A informação é da Organização Internacional do Café (OIC).
A exportação mundial nos nove primeiros mês do ano cafeeiro 2013/14 (outubro 2013 a junho de 2014) apresentou redução de cerca de 3,5% em comparação com os nove primeiros meses do período anterior.
Nos últimos 12 meses encerrados em junho de 2014, a exportação de café arábica totalizou 68,92 milhões de sacas, em comparação com volume de 69,31 milhões de sacas no ano anterior. O embarque de robusta no período foi de 39,68 milhões de sacas, em comparação com 42,33 milhões de sacas.

AGÊNCIA ESTADO

TV TERRA VIVA

quarta-feira, 30 de julho de 2014

ENTREVISTA: Confira a entrevista com Marcelo Bueno - Corretor da Corsica Café


Café: mercado em NY tenta consolidação acima de US$ 1,80/lp, com maiores informações sobre a quebra na safra brasileira. Na Zona da Mata Mineira, colheita já está no fim e perdas podem chegar a 50% , percentual muito acima do projetado.




Notícias Agrícolas

TV MAROS FECH 30/07/14 - EXPECTATIVA MERCADOLÓGICA -


Resumo do dia 30 de julho de 2014

Quarta, 30/07/2014 " EXPECTATIVA MERCADOLÓGICA " Marcus Magalhães O dia no mercado cafeeiro foi lento e marcado no âmbito das bolsas por curtas mas construtivas oscilações. Investidores continuaram na defensiva a espera de fatos novos com relação ao clima no Brasil e seus desdobramentos sobre a safra cafeeira e desta forma, os patamares internacionais, encontram sustentação e indicam que os tempos à frente, poderão ser interessantes no que se refere, as volatilidades envolvidas. O clima no cinturão produtivo começa a esquentar e isso pode induzir as lavouras, principalmente de MG, a soltarem floradas de forma precoce e preocupante. Temos que lembrar, que floradas são os primeiros indicativos para o próximo ciclo produtivo e qualquer atropelo nesta variável, pode colocar mais lenha na fogueira do mercado. Dentro deste cenário mercadológico/produtivo, existe uma natural retração vendedora e os preços internos por tabela, ganham firmeza de forma notória. A grande verdade é que o negócio café vive hoje uma grande ansiedade já que o horizonte à frente no que tange aos preços é complexo e recheado de emoções !!! Qualquer erro de estratégia pode ser o indicador de dores de cabeça !!! Cuidado e atenção !!!

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terça-feira, 29 de julho de 2014

TV MAROS FECH 29/07/14 - ACOMODAÇÃO -


Resumo do dia 29 de julho de 2014

Terça, 29/07/2014 " ACOMODAÇÃO " Marcus Magalhães O dia no mercado cafeeiro foi lento e marcado no âmbito das bolsas por um processo de acomodação ante as boas volatilidades presenciadas. O mercado internacional busca se ajustar ao complexo e desafiado cenário climático no Brasil e seus desdobramentos sobre a safra corrente e a futura e desta forma, posições vendidas são cobertas e lentamente, o mercado inicia uma postura mais compradora, nos terminais. A grande verdade é que as dúvidas com relação ao potencial produtivo do Brasil continuam a tirar o sono dos operadores já que a delicada situação das lavouras de café arábica em MG é um notório e podem, com certeza, indicar o futuro de curtíssimo prazo, para as cotações. No lado interno a paradeira é gritante. A conjugação de frio e chuva nas regiões produtoras nos últimos dias aliado a recuperação dos preços, vem dando ao contexto café uma sensação de vazio mercadológico gigantesco. O setor produtivo administra bem a entrada do café no mercado e esta conduta, inibe qualquer chance de aumento na liquidez e por tabela, ajuda e muito a sustentar os níveis de preços praticados. Para os próximos dias, tudo indica, que o tempo melhorará no cinturão produtivo e os preços internos do café, deverão ser manter sustentados de forma notória.

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Café: sessão de muita volatilidade em NY por falta de novas informações

Muita volatilidade no mercado de café arábica nesta terça-feira (29). As cotações estão flutuando em campo positivo e negativo desde a abertura. Neste momento, às 12h04 (horário de Brasília) o vencimento setembro trabalha com decréscimos de 10 pontos, para 181,00 centavos de dólar pó libra-peso. Os contratos com entrega para dezembro valem 184,85 cents/libra-peso. Março/2015 anota 188,35 cents/libra-peso. Maio/2015 registra 190,35 cents/libra-peso.
  
De acordo com Marcelo Bueno, da Corsica Corretora, a falta de informações concretas está deixando os especuladores sem rumo. “Os compradores ainda estão abastecidos e fora do mercado, os produtores não pressionam as vendas e o mercado está nas mãos dos fundos que, sem um parâmetro, entram e saem do mercado de forma desorientada neste momento”. 

Esta sessão não dá sequência às quatro últimas, quando as cotações abriram, permaneceram e encerraram em alta, impulsionadas pela virada no clima brasileiro durante o final de semana, com chuvas e frio intenso. 
Veja como fechou a sessão de ontem:

Café: arábica estende ganhos com acréscimos de até 240 pontos em NY

Esta é a quarta sessão consecutiva que o mercado de café arábica apresenta altas na Bolsa de Nova Iorque (Ice Futures US). Desta vez, as cotações estenderam ganhos de até 240 pontos para os principais contratos. O vencimento setembro encerrou acima do patamar dos 180, para 181,10 centavos de dólar por libra-peso. Dezembro teve acréscimos de 215 pontos e anotou 184,95 cents/libra-peso. Já março/2015 fechou em 188,20 cents/libra-peso e maio/2015 registrou 190,25 cents/libra-peso.

Analistas apontam fatores climáticos como os principais responsáveis por essas altas no mercado. As chuvas que atingiram as principais regiões cafeeiras nestes últimos quatro dias vieram em tempo de colheita e paralisaram o processo em algumas fazendas. Além disso, os mais de 40 milímetros de precipitação que caíram em muitas localidades podem estimular a abertura de florada extemporânea em cerca de dez dias.

Essa primeira florada, se confirmada, chegará cerca de um mês mais cedo. “Essa florada é parcial e pode causar pequenos danos por ser época de colheita. Mas, não deve ser significativo, já que o pé de café produz mais flores do que vão vingar os frutos. O que pode atrapalhar esse cenário é se uma florada for muito distante da outra, pois quando vier a segunda, mais abrangente, alguns frutos da primeira florada já estarão no chão”, explicou o engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, José Braz Matiello. 

Matiello acredita que as chuvas possam até ser benéficas, mesmo que neste momento, para que as lavouras tenham um refresco do estresse hídrico dos últimos meses e afirma que “não pensa que a florada extemporânea possa prejudicar ainda mais a safra 2015. A produção deve ser um pouco mais baixa do que a de 2014, porque as plantas não se desenvolveram, os ramos não cresceram e pelo próprio ciclo bienal do café”, concluiu o pesquisador. 

 Fonte: Notícias Agrícolas // Talita Benegra

TV MAROS FECH 28/07/14 - CHUVA PREOCUPA -


Resumo do dia 29 de julho de 2014

Segunda, 28/07/2014 \" CLIMA PREOCUPA \" Marcus Magalhães O dia no mercado cafeeiro foi lento mas marcado por boas oscilações nos terminais internacionais. As cotações operaram no azul acima de suportes o que tecnicamente, continuam a indicar bons ventos no front. O fator clima continua a tirar o sono dos operadores já que as recentes chuvas na região produtora além de deixar a qualidade sob suspense pode fomentar floradas precoces nas regiões produtoras, principalmente, em MG. Dentro deste cenário complexo as cotações internacionais ganham sustentação e deixam os preços internos firmes e com bom potencial corretivo para curtíssimo prazo. No lado interno a paradeira é grande. A conjugação de chuva na região produtora, preços firmes e ansiedade mercadológica elevada, inibem qualquer tentativa de termos no front aumento da liquidez, ou seja, do volume do café ofertado nas praças de comercialização. Resumindo o cenário à frente é desafiador e recheado de emoções mercadológicas.

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