RELOGIO

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Semana: CDPE recomenda orçamento recorde para o Funcafé

P1 / Ascom CNC
23/10/2015

cnc

 BALANÇO SEMANAL — 19 a 23/10/2015

— Planejamento Estratégico do café recomenda orçamento recorde para o Funcafé em 2016
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FUNCAFÉ 2016 — O Comitê Diretor de Planejamento Estratégico (CDPE) do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) aprovou, em reunião realizada ontem (22), orçamento recorde para as linhas de financiamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) na safra 2016. O colegiado, composto por representantes de todos os elos do setor privado e do Governo Federal, sugeriu verba de R$ 4,632 bilhões para a temporada futura, volume que implica elevação de 12%, ou R$ 496 milhões, ante orçamento de 2015.
Do total sugerido, R$ 1,752 bilhão foram destinados à linha de Estocagem, que terá R$ 246 milhões (+16,3%) a mais do que em 2015, e R$ 1 bilhão para Financiamento para Aquisição de Café (FAC), que contará com orçamento R$ 250 milhões superior (+33,3%) ao do ano passado. As demais linhas tiveram seus recursos mantidos, conforme apresentado na tabela abaixo.


O Conselho Nacional do Café entende que a conquista de um novo orçamento recorde será fundamental para os produtores brasileiros, haja vista a dificuldade que vivenciam com os atuais patamares de preço, apesar de terem sido registradas duas safras baixas consecutivas. A ampliação na linha de Estocagem, proposta e defendida pelo CNC e pela Comissão Nacional do Café da CNA, será fundamental para que os cafeicultores possam ordenar suas vendas ao longo dos 12 meses da safra e não serem pressionados a vender, para honrar compromissos, tão logo colham, o que possibilitará uma melhor receita na atividade. Além disso, a elevação no FAC também será vital para os compradores estarem capitalizados e pagarem valores justos e condizentes com as realidades dos altos custos de produção no Brasil.

PRESERVAÇÃO DO FUNCAFÉ — Visando à preservação dos recursos do Funcafé, o CNC também apresentou uma série de sugestões que permitam a longevidade do Fundo. Nessa linha, obtivemos apoio do CDPE no sentido de cessar a liberação de recursos não reembolsáveis para diversas atividades que eram realizadas até então, o que será importante para a disponibilização de mais orçamento para garantir políticas voltadas à renda dos produtores e dos demais setores da cadeia.

O Conselho Nacional do Café também demandou o ajuste do calendário do anúncio dos levantamentos de safras cafeeiras do Brasil, com aprimoramento dos números e fixação das datas entre a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), almejando dar mais credibilidade às estatísticas junto ao mercado, trabalho que será coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), conforme compromisso assumido junto ao colegiado.

MAIOR CAPILARIDADE — Com o intuito de se obter uma melhor distribuição dos recursos do Funcafé aos agentes financeiros, para que, consequentemente, cheguem ao maior número de produtores possíveis, o CNC solicitou o acompanhamento histórico das liberações e aplicações para que seja realizada uma filtragem e a destinação direcionada às instituições que melhor façam uso da verba, de maneira que o dinheiro chegue, em especial, aos pequenos e médios produtores com menos burocracia e exigências de contrapartida.

PRORROGAÇÃO DO CUSTEIO — Matéria também levada pelo Conselho à reunião do CDPE, a necessidade da prorrogação dos financiamentos de custeio do Funcafé, vincendos em 2015, ficou para ser debatida em breve, haja vista que o diretor do Departamento de Crédito, Recursos e Riscos (DCRR) do Mapa, Vitor Ozaki, informou que está finalizando um estudo, solicitado por nós, sobre o assunto para que se tenha o diagnóstico do cenário atual, o qual permita traçar o melhor caminho para a situação desses produtores.

O CNC compreendeu e reiterou que a prorrogação se faz precisa em função da menor capacidade de pagamento dos cafeicultores, que vivenciam sensível redução de renda por causa de duas frustrações de safra consecutivas e da elevação dos custos de produção com insumos, que são importados, devido à desvalorização do real frente ao dólar.

MERCADO — Os futuros do arábica devolveram os ganhos acumulados ao longo da primeira quinzena de outubro. Vendas especulativas, o comportamento do dólar e as previsões climáticas para o cinturão produtor brasileiro foram os principais fatores que direcionaram o comportamento das cotações internacionais do café nesta semana.

A moeda norte-americana encerrou o pregão de ontem a R$ 3,9075, com alta de apenas 0,9% em relação à última sexta-feira. O comportamento do câmbio continua volátil, principalmente em função da crise política e econômica do Brasil. Outro fator importante para a precificação do dólar são as expectativas quanto ao momento da alta dos juros da economia norte-americana, cujos dados recentes indicam que não ocorrerá neste ano.

No cenário climático, a previsão de chuvas sobre as regiões produtoras de Minas Gerais e São Paulo contribuíram para a queda dos preços do café, apesar de algumas perdas não serem reversíveis devido ao longo período de estiagem em algumas localidades. Segundo a Climatempo, nesses Estados os volumes acumulados ultrapassarão 50 mm, entre 26 e 30 de outubro. Porém, para o Espírito Santo, que enfrenta forte estiagem, os volumes deverão situar-se no intervalo de 10 mm a 30 mm.

O mercado também foi pressionado pela expectativa de oferta de maiores volumes de café pela Colômbia. Recentemente, o segundo maior produtor de arábica aprovou medidas que visam a apoiar os cafeicultores cujas produções perderam qualidade devido ao fenômeno climático El Niño. A partir de agora, o Fundo Nacional do Café poderá comprar maior porcentual de grãos de qualidade inferior. Também foi adotada uma resolução que permite a exportação do produto de qualidade inferior, porém este não receberá o certificado de origem “Café da Colômbia”.

Na ICE Futures US, o vencimento dezembro do Contrato C foi cotado, na quinta-feira, a US$ 1,1985 por libra-peso, acumulando perdas de 600 pontos ante o fechamento da sexta-feira passada. Na ICE Futures Europe, o contrato futuro do café robusta acompanhou a tendência de baixa. O vencimento novembro/2015 encerrou o pregão a US$ 1.562 por tonelada, com desvalorização de US$ 51 em relação ao final da semana anterior.

Já no mercado físico nacional, os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon apresentaram tendências opostas. O café arábica foi cotado, ontem, a R$ 469,24/saca, acumulando queda de 2,2% em relação ao fechamento da semana anterior. Com isso, os produtores voltaram a retrair as vendas. Já o indicador para a saca do conilon renovou o valor máximo da série do Cepea, atingindo R$ 370,09/saca, o que representa alta de 2% ante a sexta-feira passada. Com isso, o diferencial entre as variedades caiu para R$ 99,15. 





Atenciosamente, 


Silas Brasileiro
Presidente Executivo

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Comercialização de café já atingiu 53% da atual safra

Diário do Comércio


A comercialização da safra de café do Brasil 2015/16 (julho/junho) está em 53% da produção total estimada.

Estimativa atual da consultoria para a safra 2015/2016 é de uma produção de 50,4 milhões de sacas de 60 quilos Com isso, já foram comercializados pelos produtores brasileiros 26,91 milhões de sacas de 60 quilos de café, tomando-se por base a projeção da consultoria de uma safra de 50,4 milhões de sacas.

Essa estimativa de safra é anterior ao início da colheita e, por isso, não reflete os problemas de granação e de "quebra de renda".

Uma nova sondagem só será feita em novembro, ao término das floradas. 

A comercialização está adiantada contra a média dos últimos 5 anos para este período, que é de 49%. Em 2014, o mês de setembro terminou com 54% da safra comercializada.

Houve, ainda, avanço de nove pontos percentuais na comercialização da safra 2015/16 em relação ao final do mês de agosto (44%). Segundo o analista de Safras & Mercado, Gil Barabach, a recente alta nos preços deu dinamismo aos negócios no Brasil, com comercialização avançando bem no último mês de setembro e nesse início de outubro. 

Exportações O café é o principal item da pauta de exportações do agronegócio em Minas Gerais. Entre janeiro e setembro, a commodity foi responsável por 48,94% das vendas externas.

Os embarques totais do produto movimentaram US$ 2,69 bilhões nos nove primeiros meses de 2015, queda de 5,9%. Ao todo, foram destinados ao mercado internacional 865,6 mil toneladas do grão, retração de 7,13%, conforme informações da Seapa (Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

O valor da tonelada de café apresentou incremento com a cotação passando dos US$ 3 mil nos primeiros nove meses de 2014 para US$ 3,11 mil em igual período de 2015. 

A valorização de 3,5% se deve ao período de estiagem que por mais um ano prejudicou o desenvolvimento da safra mineira do grão, tornando a oferta um pouco mais próxima ao consumo. 

No total, o faturamento gerado com as exportações do agronegócio de Minas Gerais encerrou os primeiros nove meses de 2015 com variação negativa de 7,72% frente igual intervalo de 2014. 

A comercialização dos produtos agrícolas e pecuários no mercado internacional movimentou US$ 5,5 bilhões.

Com o resultado, o setor respondeu por 33% da receita gerada pelas exportações totais do Estado. Em igual período do ano passado, a representatividade era de 26,4%.

De acordo com a Seapa, a queda no faturamento se deve à desvalorização do valor médio da tonelada, que no acumulado do ano até setembro ficou em US$ 934,19 ante US$ 1.104 em igual intervalo de 2014, retração de 15,38%. 

Estoques americanos - Os estoques de café verde dos Estados Unidos caíram 6.055 sacas em setembro na comparação com agosto, informou a GCA (Green Coffee Association). O total de café depositado nos armazéns credenciados em 30 de setembro era 6.117.108 sacas, contra 6.123.163 sacas em 31 de agosto.

CCCMG : 9 beneficios do cafe


Eu amo café. Não bebo mais todo dia como fazia antes (era até excessivo e não era legal), mas sempre que posso dou uma passada numa padaria ou café pra tomar o meu amado espresso (meu favorito) ou um capuccino. Além do sabor, eu adoro a sensação “pós-café”, aquele boost de energia e produtividade. Então, enquanto eu tomo o meu cafézinho aqui, vou contar pra vocês alguns benefícios do café que eu andei pesquisando pra compartilhar com vocês:

1. Fonte riquíssima de antioxidantes 

De acordo com um estudo publicado em 2005, o café é a fonte número 1 de antioxidantes na dieta dos americanos. Mas, é lógico, que isso não significa que a gente pode sair exagerando na dose: o estudo enfatiza que apenas 1 ou 2 xícaras no dia já é o suficiente pra se beneficiar. E a versão descafeinada apresenta quase que os mesmos níveis de antioxidantes da versão cafeinada.

2. Baixa caloria 

O famoso cafézinho preto, puro, tem pouquíssimas calorias – cerca de 2kcal apenas. Mas se você adicionar açúcar, leite e outros plus, daí você adiciona também mais calorias – óbvio.

3. Combustível barato e acessível para o cérebro

Ok, esse tópico já é de conhecimento geral da nação, e é um dos benefícios que muitos de nós fazemos uso no dia a dia. A cafeína é uma substância estimulante do nosso cérebro que nos dá aquele pique pra que a gente consiga executar as nossas tarefas diárias, sejam elas físicas ou intelectuais.

4. Excelente combustível para o corpo também 

Um artigo publicado no The New York Times conta que “uma dose de café antes do treino auxilia na melhora da performance do atleta, principalmente em esportes de endurance (de baixa/média intensidade e com longo tempo de duração), como corrida e ciclismo”. Isso porque a cafeína ajuda a recrutar as células de gordura que serão utilizadas pelos músculos como combustível, ajudando o corpo a poupar as reservas menores de carboidratos que serão utilizadas ao longo de um exercício de longa duração. Ou seja, ajuda na performance e ainda na perda de gordura. UHU!

5. Aliado no emagrecimento

O café pode, sim, ajudar no emagrecimento. Tanto pelo motivo do tópico anterior, quanto na energia que ele nos dá pra ir treinar e pelo seu poder diurético (aqui, nesse caso, nos ajuda com problemas de retenção de líquido, que influencia na balança e nas medidas). 

Outra coisa bem bacana é o consumo do tal café verde pra quem deseja perder gordura. Uma pesquisa acompanhou durante 22 semanas um grupo de 16 adultos acima do peso. Os participantes que tomaram o extrato de café verde tiveram uma perda de peso de 37.5% ao longo do período de testes, saindo da pré-obesidade em que estavam inicialmente.

O café verde pode ser encontrado em cápsulas nas lojas de produtos naturais. Mas antes de consumir, consulte um profissional de Nutrição ou nutrólogo, ok?

Além das cápsulas, existem bebidas prontas no mercado, como o Refreshers do Starbucks, feito à base de café verde e com sabores de frutas vermelhas e limão. É refrescante e bem gostoso. Vale a pena provar.

6. Pode ajudar a combater algumas doenças 

Por ser rico em antioxidantes, como eu já falei lá no primeiro item, alguns estudos feitos até o momento associam o consumo moderado de café a alguns benefícios à saúde, como prevenção à diabetes tipo 2, Parkinson, doenças do fígado (incluindo câncer) e ao melhor funcionamento do coração.

Quem tiver interesse em saber mais sobre essa questão, basta ler este artigo (em inglês).

7. Pode atuar como um analgésico natural 

Pesquisadores da Noruega observaram um grupo de pessoas durante um dia normal de trabalho no escritório. Todas com algum tipo de dor. Aqueles que consumiram café, sinalizaram que o nível de dor estava em 41 (escala que os pesquisadores usaram para medir a dor entre os participantes), enquanto aqueles que passaram o dia sem beber café estavam com dor no nível 55. Não é de se espantar já que os principais analgésicos do mercado possuem cafeína na sua composição, né?

[Aqui vale abrir um parênteses pra quem sofre de enxaqueca: os médicos – até onde sei – não recomendam o consumo de café porque a bebida pode iniciar ou agravar as crises. Então é bom ficar de olho e conhecer os efeitos do café no seu corpo, além de se informar com um profissional de confiança se você pode ou não incluir o café no seu dia a dia]

8. O aroma do café ajuda a aliviar o stress 

Mais uma pesquisa: dessa vez, examinaram cérebros de ratos que foram estressados pela privação de sono e descobriram que aqueles que foram expostos ao aroma do café sofreram mudanças nas proteínas do cérebro relacionadas ao stress. Vale ressaltar que o estudo não relaciona esse benefício ao stress em si,apenas ao stress originado pela privação do sono.

9. Beber café pode te fazer uma pessoa mais feliz 

*Última pesquisa, prometo* 

Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos notou que quem toma café tem 10% menos chance de desenvolver depressão do que quem não consome a bebida. E, aparentemente, não tem nada a ver com o “grau” que a cafeína dá, já que a Coca Cola dá o mesmo efeito em termos de cafeína, mas ao contrário do café, seu consumo está ligado à depressão O autor do estudo supõe que essa sensação de bem estar que o café proporciona esteja relacionada aos seus antioxidantes.

Atenção aos excessos! 

Mas como a diferença entre o remédio e veneno é a dose, temos que cuidar pra não errar na mão e exceder no consumo do café, o que pode trazer alguns efeitos colaterais indesejáveis: insônia, aumento da ansiedade (se você já é ansioso por natureza ou sofre de algum distúrbio do tipo, cuidado em dobro), alteração do humor, perda da concentração, problemas gástricos, entre outros.

Fonte: Blog Vida Fit - Meon (Ticiane Toledo)

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