RELOGIO

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Café: NY fecha com alta nesta 6ª feira mesmo com chuvas no cinturão produtivo do Brasil


Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam com alta nesta sexta-feira (6), as cotações ficaram durante todo o dia no campo positivo devido a preocupação com o tamanho da safra brasileira que tem recebido chuvas nos últimos dias.
O contrato março/15 registrou 166,85 cents/lb com alta de 210 pontos, o maio/15 anotou 169,60 cents/lb com valorização de 205 pontos, o julho/15 fechou a sessão com 172,25 cents/lb também com avanço de 205 pontos e o setembro/15 registrou 174,60 cents/lb com 195 pontos positivos.
De acordo com o analista de mercado da Safras & Mercado, Gil Barabach, o que tem pressionado o mercado são as informações climáticas que são determinantes para a safra atual. 
Agências internacionais informaram também que as informações de revisão de safra em decorrência das secas reforçaram a apreensão global com a oferta de café. Como a demanda e oferta está muito ajustada, a Bolsa de Nova York para o arábica refletiu esses dados e os preços avançaram.
Segundo informações da Somar Meteorologia, o clima deve seguir chuvoso nas áreas produtoras de café até segunda-feira da próxima semana, beneficiando as lavouras que passaram por longo período sem chuvas.
Apesar de chuvas, clima seco já castigou lavouras
Em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta sexta-feira, o pesquisador do Incaper, Romário Gava Ferrão disse que a estiagem no Espírito Santo tem castigado as lavouras e coloca em risco o potencial da safra no estado e vem prejudicando a vida dos cafeicultores.
O presidente da Sincal, Armando Matielli informou que com chuvas a esperança está de volta, mas as perdas de 30% na produtividade serão irrecuperáveis.
O Conselho Nacional do Café (CNC) chegou a reportar em seu informativo de hoje que inegavelmente, o volume a ser colhido em 2015 sofrerá quebra por mais um ano consecutivo.
Mercado interno
No físico, os preços estão firmes e com negócios isolados pelas praças de comercialização do Brasil.
O tipo cereja descascado continua maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG com R$ 574,00 a saca e alta de 1,95%. O município com variação mais expressiva no dia foi Poços de Caldas-MG com alta de 2,68% e 536,00 a saca.
Para o tipo 4/5, a cidade com maior valor de negociação também foi Guaxupé-MG que tem saca cotada a R$ 561,00 e valorização de 2,75%. Foi a oscilação mais expressiva no dia entre as praças.
O tipo 6 duro teve maior valor em Guaxupé-MG com saca cotada a R$ 508,00 e 3,04% de avanço, maior oscilação no dia.
Na quinta-feira (5), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou valorização de 5,95% e está cotado a R$ 469,05 a saca de 60 kg.
Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas
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CNC: Balanço Semanal - 02 a 06/02/2015



BALANÇO SEMANAL — 02 a 06/02/2015

— Os efeitos do clima adverso fizeram com que os pés de café tivessem menos frutos, com a má formação das rosetas, e desuniformidade dos grãos. Volume a ser colhido em 2015 sofrerá, inegavelmente, quebra em relação ao esperado.

REFLEXO DO CLIMA — Nas últimas semanas, mantivemos contatos com nossas cooperativas, visitamos lavouras e notamos problemas que as adversidades climáticas de 2014, acrescidas do veranico de janeiro deste ano, ocasionaram nos cafezais brasileiros. É nítida, até o momento, a menor quantidade de frutos nos pés, com a má formação das rosetas, bem como a desuniformidade dos grãos, o que, inegavelmente, já impactará de forma negativa no volume a ser colhido em 2015. Teremos uma ideia real do tamanho que essa quebra poderá ter somente no final deste mês, quando a Fundação Procafé finalizará as pesquisas de campo que está realizando a pedido do CNC.

Observou-se, neste começo de fevereiro, o retorno das precipitações em algumas regiões do cinturão produtor, mas as chuvas vieram em volumes aquém da média para o período e de forma intercalada, não sendo suficientes para a recuperação do armazenamento de água no solo. Por outro lado, devemos monitorar a questão climática e aguardar que as precipitações voltem em sua escala normal, de maneira que os frutos do café possam completar seu ciclo de granação e não registrarmos uma quebra ainda maior na colheita deste ano.

DESENVOLVIMENTO DE INTERNÓDIOS — Outro reflexo que observamos nas lavouras devido ao clima irregular é o menor desenvolvimento dos internódios do cafeeiro, que, em média, encontram-se com um atraso de dois a quatro nós em seu crescimento, totalizando cerca de seis nós, quando, para esta época do ano, normalmente deveriam somar de oito a 10. Esse cenário se justifica pelo estresse hídrico de 2014 e pelo atraso das chuvas neste ano, os quais não permitirão que seja observado o crescimento padrão de aproximadamente 15 nós ao ano e, consequentemente, comprometerá a produção 2016, haja vista que são nesses nós que nascem os frutos das safras futuras.

MERCADO – As cotações futuras do café apresentaram discreta recuperação nesta semana, com os investidores voltando a se preocupar com os impactos das perdas da safra 2015 do Brasil no equilíbrio entre oferta e demanda mundial e, também, com a perspectiva de uma baixa produção em 2016. Embora tenha chovido em parte das regiões produtoras nacionais, especialistas consideram que os danos derivados do clima quente e seco dos últimos meses já são irreversíveis.

Segundo a Climatempo, a intensificação de um sistema de baixa pressão atmosférica no litoral paulista traz perspectivas de chuvas, até 9 de fevereiro, para o leste de São Paulo, Zona da Mata, Leste e Oeste de Minas Gerais, Rio de Janeiro e também para o Espírito Santo. No entanto, a empresa alerta que os volumes previstos não são suficientes para cobrir o grave déficit de precipitações, especialmente sobre o estado capixaba.

Já a Somar Meteorologia prevê, para a próxima semana, redução das chuvas nas áreas produtoras, devendo ocorrer apenas pancadas irregulares, principalmente na parte sul do cinturão produtor de café.

Reforçando o cenário de aperto de oferta, as exportações brasileiras de café continuaram elevadas em janeiro, pressionando ainda mais os estoques. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o País embarcou 2,725 milhões de sacas de 60 kg de café verde no mês passado, volume 7% superior ao de janeiro de 2014. A receita cambial apresentou elevação de 61% no período, para US$ 546 milhões ante os US$ 339 milhões registrados no mesmo mês do ano passado.

Na Bolsa de Nova York, o vencimento março do Contrato C foi cotado, na quinta-feira, a US$ 1,6475 por libra-peso, acumulando valorização de 285 pontos em relação ao final da semana passada. Com a proximidade do período de notificação de entrega do vencimento março (a partir de 19 de fevereiro), as atenções estão voltadas para as negociações de spreads das rolagens de posição, principalmente para maio. Na ICE Futures Europe, as cotações do robusta não apresentaram variação significativa, com o vencimento março/2015 encerrando a sessão de ontem a US$ 1.922 por tonelada, com perdas de US$ 3 desde a última sexta-feira
.
O mercado físico brasileiro registrou volume um pouco maior de negócios com a relativa melhora dos preços. No entanto, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informou que os produtores ainda seguem retraídos, aguardando novas valorizações. Na quinta-feira, os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 475,12/saca e a R$ 296,68/saca, respectivamente, com variação de 6,7% e 2,7% no acumulado semanal.

Em relação ao câmbio, o dólar comercial acumulou alta de 1,9% nesta semana, encerrando a sessão de ontem a R$ 2,7415. Essa tendência foi estimulada pela crise na Grécia, pela troca de comando da Petrobrás e também pelas especulações quanto ao futuro das intervenções do Banco Central do Brasil no mercado cambial.

Por fim, ressaltamos que 2015 se inicia com maiores custos para a cafeicultura, mesmo sem considerar a redução de produtividade derivada da estiagem prolongada. O Centro de Inteligência e Mercado da Universidade Federal de Lavras (CIM/UFLA), em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), analisou o impacto do reajuste do salário mínimo para R$ 788,00 nas despesas dos cafeicultores. Os resultados indicam aumento de até 5,35% nos gastos operacionais dos sistemas produtivos exclusivamente manuais. Considerando, ainda, o aumento dos custos com insumos, esse fato reforça a importância da revisão do preço mínimo do café, de forma que os instrumentos de política agrícola, quando forem utilizados, reflitam a realidade do produtor.



Atenciosamente,


Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC

Compra de leite pelo PAA em 2014 injeta mais de R$ 17 milhões na agricultura familiar


Maior parte do leite foi adquirida por meio da Compra Direta, operação na qual a Conab adquire produtos com objetivo de sustentar o preço do produto

Crédito: Cristiane Viegas/ Canal Rural

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) adquiriu mais de duas toneladas de leite em 2014. A aquisição do produto foi feita por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), e injetou mais de R$ 17 milhões na cadeia produtiva de leite da agricultura familiar.
A medida é uma ação articulada com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
A maior parte do leite foi adquirida por meio da Compra Direta, operação na qual a Conab adquire produtos com objetivo de sustentar o preço do produto ao agricultor familiar nos momentos em que o mercado apresenta tendência constante de queda no preço.  Para esta ação, o MDS repassou a Conab R$ 12,85 milhões para a compra de 1,117 tonelada de leite em pó. O leite adquirido vem sendo utilizado para beneficiar as famílias que se encontram em situação de insegurança alimentar e nutricional.
Na modalidade Formação de Estoques pela agricultura familiar, foram destinados recursos oriundos do MDA na ordem de R$ 3,3 milhões totalizando 306,52 mil quilos de leite em pó. Neste caso, os recursos funcionam como apoio financeiro para constituição de estoques de alimentos por organizações fornecedoras, para posterior comercialização e devolução dos recursos ao poder público.
A Conab também aplicou, por meio de verbas do MDS, mais R$ 1,25 milhão na aquisição de 793 mil quilos de leite UHT integral, por meio da modalidade Compra com Doação Simultânea. Nestas operações, a Conab adquiriu o produto da agricultura familiar para abastecer os equipamentos públicos de alimentação e nutrição e também as ações de acesso à alimentação empreendida por entidades da rede socioassistencial local.
O PAA tem como finalidade essencial o apoio aos agricultores familiares e suas organizações, por meio da aquisição de alimentos de sua produção. Os alimentos adquiridos são destinados ao abastecimento da rede sócio assistencial, aos equipamentos públicos de Segurança Alimentar e Nutricional como os restaurantes populares e as cozinhas comunitárias e também a grupos populacionais em situação de vulnerabilidade social.

Café: NY opera em alta nesta 6ª feira recuperando-se da queda de ontem


As cotações do café arábica operam com alta na abertura do pregão desta sexta-feira (6), o mercado se recupera da queda registrada na última sessão, informam as agências internacionais. 
Por volta das 10h30, o contrato março/15 registrou 166,20 cents/lb com alta de 145 pontos, o maio/15 anotou 169,05 cents/lb com avanço de 150 pontos, o julho/15 fechou a sessão com 171,10 cents/lb e o vencimento setembro/15 registrou 173,55 cents/lb, ambos com 90 pontos positivos.
Na sessão de ontem (5), o mercado fechou com queda moderada em meio a ajuste técnico e o mercado encontrando dificuldades de um melhor direcionamento. Ontem, a Organização Internacional do Café (OIC) divulgou que as exportações globais de café totalizaram 8,85 milhões de sacas de 60 kg em dezembro, um aumento de 0,2% em relação ao mesmo mês de 2013, porém a informação não repercutiu tanto no mercado.
Veja como fechou o mercado na quarta-feira:
Café: NY fecha com queda moderada nesta 5ª feira; chuvas continuam a beneficiar lavouras
Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam com leve queda nesta quinta-feira (5) praticamente caminhando de lado. O contrato março/15 registrou 164,75 cents/lb com queda de 15 pontos, o maio/15 anotou 167,55 cents/lb e também 15 pontos de recuo, o julho/15 fechou a sessão com 170,20 cents/lb e o vencimento setembro/15 registrou 172,65 cents/lb, ambos com 10 pontos negativos.
Com a forte subida na sessão de ontem motivada pelas incertezas em relação ao tamanho da safra brasileira o mercado procurou um melhor posicionamento hoje e ajustou tecnicamente os preços para baixo.
De acordo com o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, o dia no mercado cafeeiro foi de curtas oscilações e com operadores ainda na defensiva.
“Vale notar, que a cada dia que passa este novo posicionamento fica mais tenso, já que tecnicamente analisando, o mercado está indicando a possibilidade de sofrer forte correção. As constantes e frustrantes tentativas da quebra do nível em Nova York dos 160,00 cts/lb deram ao quadro cafeeiro uma moldura interessante e que pode avalizar rápida e forte correção”, afirma.
Segundo informações da Somar Meteorologia, o clima deve seguir chuvoso nas áreas produtoras de café até segunda-feira, beneficiando as lavouras que passaram por longo período sem chuvas.
Outra informação que deve ser destacada no dia é que as exportações globais de café totalizaram 8,85 milhões de sacas de 60 kg em dezembro, um aumento de 0,2% em relação ao mesmo mês de 2013. A informação foi divulgada pela Organização Internacional do Café (OIC) nesta quinta-feira.
Mercado interno  
Segundo Marcus Magalhães, as negociações no mercado físico seguem travadas, a paradeira incomoda e deixa os envolvidos ansiosos. Nada se faz e os preços do café se mantém firmes e com potencial de melhora, a prevalecer as atuais circunstâncias mercadológicas.
O tipo cereja descascado continua maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG com R$ 563,00 a saca — estável. O município com variação mais expressiva no dia foi Poços de Caldas-MG com alta de 2,96% e 522,00 a saca.
Para o tipo 4/5, a cidade com maior valor de negociação também foi Guaxupé-MG que tem saca cotada a R$ 546,00 — estável. A oscilação mais expressiva no dia foi em Varginha-MG com avanço de 6,32%.
O tipo 6 duro teve maior valor em Araguarí-MG e Varginha-MG com saca cotada a R$ 500,00 e 1,01% e 6,38%, respectivamente. Varginha teve a maior variação no dia do tipo.
Na quarta-feira (4), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou valorização de 5,95% e está cotado a R$ 469,05 a saca de 60 kg.
Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas
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Acompanhamento de safras em Boa Esperança/MG


Entrevista com Manoel Joaquim da Costa, Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Boa Esperança-MG.


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Café: NY fecha com queda moderada nesta 5ª feira; chuvas continuam a beneficiar lavouras


Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam com leve queda nesta quinta-feira (5) praticamente caminhando de lado. O contrato março/15 registrou 164,75 cents/lb com queda de 15 pontos, o maio/15 anotou 167,55 cents/lb e também 15 pontos de recuo, o julho/15 fechou a sessão com 170,20 cents/lb e o vencimento setembro/15 registrou 172,65 cents/lb, ambos com 10 pontos negativos.
Com a forte subida na sessão de ontem motivada pelas incertezas em relação ao tamanho da safra brasileira o mercado procurou um melhor posicionamento hoje e ajustou tecnicamente os preços para baixo.
De acordo com o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, o dia no mercado cafeeiro foi de curtas oscilações e com operadores ainda na defensiva.
“Vale notar, que a cada dia que passa este novo posicionamento fica mais tenso, já que tecnicamente analisando, o mercado está indicando a possibilidade de sofrer forte correção. As constantes e frustrantes tentativas da quebra do nível em Nova York dos 160,00 cts/lb deram ao quadro cafeeiro uma moldura interessante e que pode avalizar rápida e forte correção”, afirma.
Segundo informações da Somar Meteorologia, o clima deve seguir chuvoso nas áreas produtoras de café até segunda-feira, beneficiando as lavouras que passaram por longo período sem chuvas.
Outra informação que deve ser destacada no dia é que as exportações globais de café totalizaram 8,85 milhões de sacas de 60 kg em dezembro, um aumento de 0,2% em relação ao mesmo mês de 2013. A informação foi divulgada pela Organização Internacional do Café (OIC) nesta quinta-feira.
Mercado interno  
Segundo Marcus Magalhães, as negociações no mercado físico seguem travadas, a paradeira incomoda e deixa os envolvidos ansiosos. Nada se faz e os preços do café se mantém firmes e com potencial de melhora, a prevalecer as atuais circunstâncias mercadológicas.
O tipo cereja descascado continua maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG com R$ 563,00 a saca — estável. O município com variação mais expressiva no dia foi Poços de Caldas-MG com alta de 2,96% e 522,00 a saca.
Para o tipo 4/5, a cidade com maior valor de negociação também foi Guaxupé-MG que tem saca cotada a R$ 546,00 — estável. A oscilação mais expressiva no dia foi em Varginha-MG com avanço de 6,32%.
O tipo 6 duro teve maior valor em Araguarí-MG e Varginha-MG com saca cotada a R$ 500,00 e 1,01% e 6,38%, respectivamente. Varginha teve a maior variação no dia do tipo.
Na quarta-feira (4), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou valorização de 5,95% e está cotado a R$ 469,05 a saca de 60 kg.
Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas
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TV MAROS FECH 05/02/15 - DÓLAR E BOLSA NO MESMO VIÉS -





Marcas mineiras exploram Dubai


Do pão de queijo ao café moído e torrado, passando por ervas, massas e biscoitos, as delícias produzidas em Minas Gerais estão conquistando o paladar dos consumidores do Oriente Médio, que já é visto como destino promissor das exportações brasileiras. Somente em 2014, o país exportou US$ 4 bilhões em alimentos e bebidas para a região de tradições árabes. A receita corresponde a 6% do total de embarques feitos pelo Brasil no ano passado (US$ 68,13 bilhões). De olho nesse novo mercado, que, segundo empresários, oferece excelente potencial consumidor e importador, neste domingo representantes de seis empresas mineiras desembarcam em Dubai,capital dos Emirados Árabes Unidos, com a expectativa de avalancar os negócios em até 40%.
 
O grupo integra a missão de 72 empresas brasileiras, coordenada pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), que participa até dia 12 da Gulfood, considerada a maior feira de alimentos e bebidas do Oriente Médio. O evento conta com cerca de 5 mil expositores de mais de 120 países. Em 2014, atraiu 80 mil visitantes de 170 localidades no mundo. No ano passado, de acordo com a Apex-Brasil, as empresas brasileiras participantes fecharam US$ 653 milhões em negócios e a expectativa para 2015 é de uma cifra em torno de 10% maior.
 
Estratégica, a Gulfood envolve dezenas de países do Oriente Médio, África e Ásia, o que permite abertura a uma diversidade de produtos. Das seis empresas mineiras que vão levar seus sabores à feira, participante antiga do evento, a Maricota Alimentos, fundada em 1991, em Luz, no Centro-Oeste de Minas mantém um escritório local em Dubai. Especializada no ramo de pães de queijo, a empresa produz também biscoitos e pratos prontos, entre outros itens. “Temos uma produção mensal de 1, 8 mil toneladas e há oito anos estamos exportando cerca de 40% do que produzimos para 15 países”, conta a analista de comércio exterior da Maricota, Marília Estalaor.
 
A experiência de comércio com os Emirados Árabes há três anos resultou na criação da marca Maricota Dubai. Em novembro, a empresa mineira embarcou ao país um contêiner com cerca de 1,5 mil caixas de pão de queijo. “Já estamos enviando uma outra remessa este mês e programamos mais uma para agosto. Este ano, a nossa intenção é aumentar em 40% as exportações para a região”, diz Marília. Participarão, também, do evento em Dubai as mineiras Embaré, Café Bom Dia, Fazenda Caeté, Mataboi e Phyto Planet.
 
De acordo com o gerente executivo de imagem e acesso a mercados da Apex-Brasil, Rafael Prado, o Brasil terá neste evento um pavilhão de mais de 1 mil metros quadrados. “O país participa disso há mais de 10 anos. Há um retorno representativo, pois circulam por lá atacadistas, distribuidores, investidores e parceiros”, afirma. Contando com uma população de alto poder aquisitivo, Dubai, segundo Rafael , tem um mercado consumidor crescente. Prova disso é que cerca de 70% da carne e frango exportados pelo Brasil vão para os Emirados Árabes.
 
A Phyto Planet vai participar da feira pela primeira vez. A empresa nasceu em Viçosa, na Zona da Mata mineira em 2006 e atua somente no mercado externo. “Exportamos açaí, ervas, guaraná e mate, produtos produzidos nas indústrias brasileiras ”, conta o diretor executivo da Phyto Planet, George Lage. Segundo ele, os principais clientes, até o momento, são do Canadá, Alemanha, Coreia, China e Rússia. “Os países árabes são um mercado interessante e com um alta demanda de importação. A Arábia Saudita, por exemplo, importa 85% dos alimentos que consome. Por isso, a nossa participação na feira é muito boa, porque vamos ampliar nosso leque ”, analisa.

Estado de Minas/FAEMG

Café impulsiona faturamento de Minas


A menor oferta de café, provocada pelo longo período de estiagem registrado em 2014, aliada à nova ameaça de seca para a safra em 2015, tem contribuído para alavancar os embarques mineiros do grão. De acordo com os primeiros dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), somente na comparação de janeiro de 2015 com igual mês de 2014 foi registrado incremento de 62,87% no faturamento gerado com os embarques do café, principal produto do agronegócio mineiro.
 
Segundo o levantamento do Mdic, Minas Gerais movimentou com a negociação internacional de café US$ 382,1 milhões, valor 62,87% superior ao registrado em igual mês de 2014, quando o faturamento obtido foi de US$ 234,6 milhões. O resultado mantém a tendência de alta registrada em 2014, quando os embarques de café somaram US$ 4,11 bilhões, valor que ficou 32,25% superior aos US$ 3,1 bilhões movimentados entre janeiro e dezembro de 2013.
 
Em janeiro, o volume embarcado ficou praticamente estável ao registrado em janeiro de 2014, com pequena variação positiva de 0,28%. Ao todo foram destinadas ao mercado internacional 104,3 mil toneladas.
 
A valorização dos preços pagos pelo café, registrada desde meados de 2014, foi o pilar para que o faturamento gerado com as exportações se mantivesse em crescimento. Enquanto a tonelada de café em janeiro de 2014 estava avaliada em torno de US$ 2,5 mil, em janeiro deste ano o mesmo volume foi comercializado a US$ 3,6 mil, incremento substancial de 44%.
 
Quebra
 
Mesmo com a demanda em alta e uma nova previsão de quebra de safra em 2015, a média de preços pagos pelo café ao longo de janeiro ficou menor. A pressão veio das chuvas registradas no final do mês. A saca de 60 quilos que no dia 2 de janeiro era negociada a R$ 450,59 fechou o dia 30 de janeiro cotada a R$ 445,43, queda de 1,14%. No mês foi registrado preço máximo de R$ 499,34, no dia 12 de janeiro, e o mínimo de R$ 440,45, em 22 de janeiro.
 
Além do café, também foi verificado incremento nos embarques de carne de frango. O faturamento, US$ 18,8 milhões, ficou 19,86% superior aos US$ 15,1 milhões registrados em janeiro de 2014. Em volume, o aumento foi de 27,95% com a exportação de 11,9 mil toneladas frente as 9,3 mil toneladas embarcadas em igual mês de 2014.
 
Com o aumento das exportações de frango e uma oferta mais enxuta no mercado interno, os preços da ave viva em Minas Gerais valorizaram ao longo de janeiro. O quilo iniciou janeiro a R$ 2,30 e encerrou o mês cotado a R$ 2,55, aumento em torno de 9%.
 
Ao contrário do frango, as demais carnes encerraram o primeiro mês do ano com desempenho negativo. A maior queda nos embarques foi verificada nas exportações de carne suína. O faturamento recuou 58,62% somando US$ 2,4 milhões, frente aos US$ 5,8 milhões movimentados em igual mês de 2014. Em relação ao volume a retração ficou em 59,43% com o embarque de 759 toneladas.
 
As exportações de carne bovina caíram 41,37% o que fez o faturamento recuar de US$ 29,5 milhões, em janeiro de 2014, para US$ 17,1 milhões em igual mês de 2015. Ao todo, Minas Gerais embarcou 3,7 mil toneladas, retração de 42,18% frente às 6,4 mil toneladas destinadas anteriormente.

Globo Rural/FAEMG

Valorização do café eleva receita das exportações do agronegócio mineiro


BELO HORIZONTE (05/02/2015) – A receita das exportações mineiras do agronegócio, em janeiro, somou US$ 611,6 milhões, valor 22,3% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. A participação do agronegócio na pauta das exportações mineiras registrou crescimento de 31,9% do total das exportações estaduais, que totalizaram US$ 1,9 bilhão. Em janeiro do ano passado, o agronegócio respondeu por 19,2% da pauta mineira. O volume exportado também registrou crescimento de 6,9%, alcançando 489 mil toneladas. As informações foram analisadas pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) com base em dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Os principais países importadores do agronegócio mineiro, em termos de valores, foram Alemanha (15,3%), EUA (12,8%), Itália (7,6%), Japão (7,5%), Bélgica (7%) e China (5,3%). Os valores comercializados por esses seis países representam 55,4% do total negociado por mais de cem países que compram produtos do agronegócio do estado.
Valorização do Café
Segundo o Superintendente de Política e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez, o grande responsável pelo cenário favorável foi a cotação do café, que ocupa lugar de destaque na pauta de exportação do agronegócio. Este produto gerou receita de US$ 382,2 milhões, representando 62,5% das vendas externas. “O volume de café exportado atingiu 1,7 milhão de sacas (crescimento de 0,2%), mas houve aumento de 62,5% no preço pago pela saca mineira. Para se ter uma ideia, em janeiro de 2014 a média do preço praticado no mercado externo foi de US$ 135,2 por saca. No mesmo período deste ano, o preço alcançou US$ 219,6/saca”, explica.
Na avaliação do superintendente da Seapa, essa valorização do café tem relação direta com a queda na produção brasileira, que vem sofrendo as consequências do período de estiagem prolongada que impactou a produção das lavouras. “Como o Brasil é o maior produtor e exportador de café, respondendo por 34,2% da produção mundial, a queda na safra repercute nos mercados interno e externo”, afirma. No mercado interno, a média de comercialização da saca em janeiro de 2014 foi de R$ 289 e, neste ano, ficou em R$ 485.
Os principais países importadores do café mineiro são Alemanha (24,4%), EUA (17,7%), Bélgica (11,2%), Itália (9,9%) e Japão (9,6%) e respondem por 72,8% do valor comercializado pelos 53 países importadores da produção do estado.
 O setor sucroalcooleiro, segundo produto da pauta de exportação do agronegócio mineiro, contribuiu com US$ 77,5 milhões, representando 12,7% do total exportado pelo agronegócio. As carnes (bovino, suíno, frango e peru) somaram US$ 50,2 milhões (8,2% da pauta) e os produtos florestais totalizaram US$ 48,7 milhões (8%).
Exportações (US$) - Janeiro 2015
Café - US$ 382,2 milhões (+62,5%)
Complexo Sucroalcooleiro – US$ 77,5 milhões (-6,9%)
Carnes – US$ 50,2 milhões (-26%)
Produtos Florestais – US$ 48,8 milhões (-19,9%)
Fonte: Seapa

Notícias Agrícolas - Seja o porta-voz de si mesmo!

Chuvas regulares e bem distribuídas voltam à principais regiões produtoras do país e condições são favoráveis para fevereiro e março



Novas alternativas para os citricultores saírem da crise



quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Café sobe em NY com incertezas na produção brasileira e ausência de vendedores


Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam em alta nesta quarta-feira (4). No mercado aumentaram as dúvida quanto as condições climáticas nas lavouras do Brasil e o potencial de produção da próxima safra. 
O contrato maio/15 registrou 167,70 cents/lb com alta de 410 pontos,  julho/15 fechou a sessão com 170,30 cents/lb, também com alta de 410 pontos. O vencimento setembro/15, fechou em 172,75 cents/lb com 405 pontos de elevação.
Informações de agências internacionais dão conta que os operadores no pregão de hoje ainda estavam em dúvida quanto ao resultado potencial da safra brasileira. O fator clima no Brasil e a ausência de venda por parte de origens produtoras nos terminais, começaram a dar um ar de desconforto aos vendidos e assim, recompras começaram a ser vistas. Ao que parece, os envolvidos começam a se lembrar do filme cafeeiro de 2014, onde durante o carnaval no Brasil, as cotações decolaram a céus mais altos. Dentro deste cenário, sinceramente, acredito que o mercado possa ganhar corpo e identidade para se consolidar e buscar em curto espaço de tempo melhores níveis para se acomodar"  afirma o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.
Mercado interno  
As negociações no mercado físico seguem travadas, com produtores aguardando valores melhores.
O tipo cereja descascado continua maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG com R$ 563,00 a saca. O município também teve a oscilação mais expressiva no dia com alta de 4%.
Para o tipo 4/5, a cidade com maior valor de negociação também foi Guaxupé-MG que tem saca cotada a R$ 546,00 e valorização de 3,8% .
O tipo 6 duro teve maior valor em Araguarí-MG com saca cotada a R$ 495,00 — com alta de 3,13%. A variação mais expressiva no dia foi em Poços de Caldas-MG com alta de 4,44% e saca cotada a R$ 470,00.
Robusta 
As cotações do café robusta na Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (Liffe) fecharam em alta nesta quarta-feira(4). 
O contrato março/15 fechou em  US$ 1966,00 por tonelada valorização de 27 pontos  e o maio/15 anotou US$ 1985,00 por tonelada alta de 21 pontos.
Fonte: Notícias Agrícolas
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