RELOGIO

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Café: Mercado interno tem semana negativa, em NY dia foi de alta nesta 6ª após atingir o menor patamar em um ano

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O mercado interno de café teve uma semana negativa com os principais tipos de arábica seguindo a queda nas bolsas externas -- com chuvas influenciando os futuros -- e em decorrência dos feriados que ocorreram nesta semana nos principais países envolvidos com a commodity.
Na segunda-feira (16), foi feriado do Dia do Presidente nos Estados Unidos e as bolsas não funcionaram. No Brasil, as praças de comercialização tiveram uma semana de grande vazio mercadológico em decorrência do carnaval, e com isso não tiveram atividades na segunda e terça-feira. Os envolvidos só retornaram aos negócios depois do meio-dia da Quarta-feira de cinzas (18).
Segundo levantamento realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Bittencourt Lopes, nas principais praças as cotações do café para o tipo cereja descascado caíram entre R$ 9,00 e R$ 50,00 na semana. No tipo 4/5, os preços tiveram queda entre R$ 8,00 e R$ 40,00. Já no tipo 6 duro de arábica, a baixa nas cotações foi de R$ 5,00 a R$ 40,00. 
A maior oscilação semanal dentre três tipos citados acima, aconteceu na praça de Varginha-MG com desvalorização de 9,26% e a saca do café passou de R$ 540,00 na quarta para R$ 490,00 hoje.
Bolsa de Nova York
Nesta sexta-feira (20), as cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) registraram preços levemente mais altos e queda moderada no contrato, março/15. Os futuros esboçaram reação após cair por quatro sessões consecutivas e atingir nos últimos dias desta semana os menores patamares em um ano.
O contrato março/15 fechou o pregão com 148,65 cents/lb e queda de 55 pontos, o maio/15 anotou 152,90 cents/lb com avanço de 25 pontos, o vencimento julho/15 encerrou a sessão com 155,75 cents/lb e 30 pontos positivos, o vencimento setembro/15 registrou 158,40 cents/lb com alta de 30 pontos.
De acordo com informações do analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, o dia na bolsa norte-americana foi de recompras ante as recentes quedas. "Após as fortes e desnecessárias batidas verificadas nos terminais, investidores resolveram cobrir uma parte de suas posições vendidas no mercado e assim, o campo positivo acabou saindo prevalecido", afirma o analista.
Ainda de acordo com Magalhães, o suporte de 150,00 cents/lb foi mantido na posição maio/15. E isso, tecnicamente, pode projetar para a próxima semana a continuação de um comportamente corretivo.
Os envolvidos do mercado acharam surreal as fortes quedas registradas na Bolsa de Nova York nesta semana justamente em um cenário de baixa nos estoques, alta no consumo e localidades ainda sem chuvas regulares. Na terça-feira, inclusive, as cotações despencaram mais de 700 pontos. 
Os operadores norte-americanos acreditam que as chuvas que caem, principalmente no Sudeste, têm forças para reverter os prejuízos e culminar em boa produção para esta safra. No entanto, a realidade é diferente. As chuvas de agora apenas estancam novas perdas, informam cafeicultores.
Muitos analistas acreditavam em movimento especulativo para essa queda no mercado. Hoje, o Conselho Nacional do Café (CNC) também ressaltou em seu informativo semanal o comportamento de especulação entre os operadores visto que essas precipitações em partes do cinturão servirão, única e exclusivamente, para possibilitar a granação dos frutos que estão nas plantas e não mais para recuperar os chumbinhos que não vingaram.
Mercado interno nesta sexta-feira
De acordo com Magalhães, a paredeira no mercado é grande. "O setor produtivo não se intimida com as volatilidades externas e deixa assim, as praças de comercialização dentro de um grande vazio de ofertas e expectativas", explica.
  • Nesta sexta-feira (20), o tipo cereja descascado teve maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG com R$ 539,00 a saca e queda de 1,64%. A desvalorização mais expressiva dentre as praças de comercialização foi na cidade de Poços de Caldas-MG que teve alta de 2,64% e a saca está cotada a R$ 505,00.
O tipo 4/5 teve maior valor também em Guaxupé-MG com saca cotada a R$ 528,00 e queda de 1,49%. Essa foi a maior variação no dia dentre as praças.
Para o tipo 6 duro, as cidades com maior valor de negociação foram Araguarí-MG e Franca-SP com saca cotada a R$ 480,00, e queda de 4,00% na primeira e variação estável na cidade paulista. A oscilação mais expressiva no dia para o tipo foi na cidade mineira.
Na quinta-feira (19), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou desvalorização de 0,88% e está cotado a R$ 451,33 a saca de 60 kg.
Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

CONFIRA A AGENDA 23/02 A 28/02/2015 DO SENAR MG NO SUL DE MINAS


AGENDA – 23/02 a 28/02/2015
Programação de Treinamentos do Escritório Senar/MG - Regional Lavras
FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL

TRABALHADOR NA MANUTENÇÃO DE TRATOR
Data: 23/02 a 27/02/2015
Contato: Sindicato dos Produtores Rurais de Nepomuceno – Tel.: (35) 3861-1485

CURSO DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Data: 24/02 a 26/02/2015
Contato: Sindicato dos Produtores Rurais de Três Pontas – Tel.: (35) 3265-1664

CURSO DE PEDREIRO
Data: 23/02 a 06/02/2015
Contato: Sindicato dos Produtores Rurais de Carmo de Minas – Tel.: (35) 3334-1392

CURSO DE CLASSIFICAÇÃO E DEGUSTAÇÃO DE CAFÉ
Data: 23/02 a 27/02/2015
Contato: Sindicato dos Produtores Rurais de Elói Mendes – Tel.: (35) 3264-1344

CURSO DE ROÇADEIRA
Data: 26/02 a 27/02/2015
Contato: Sindicato dos Produtores Rurais de Careaçu – Tel.: (35) 3452-1170

TRABALHADOR NA MANUTENÇÃO DE TRATOR
Data: 23/02 a 27/02/2015
Contato: Fundação Carlos Silvério da Rocha de Proteção do Meio Ambiente – Tel.: (35) 3464-1328

TRABALHADOR NA MANUTENÇÃO DE TRATOR
Data: 23/02 a 27/02/2015
Contato: Sindicato dos Produtores Rurais de Carmo da Mata – Tel.: (37) 3383-1244

CURSO DE PECUÁRIA / VAQUEIRO
Data: 23/02 a 27/02/2015
Contato: Sindicato dos Produtores Rurais de Lavras – Tel.: (35) 3821-6230

CURSO OPERADOR DE MOTOSSERRA
Data: 23/02 a 27/02/2015
Contato: Sindicato dos Produtores Rurais de Lavras – Tel.: (35) 3821-6230

CURSO OPERADOR DE MOTOSSERRA
Data: 23/02 a 25/02/2015
Contato: Sindicato dos Produtores Rurais de Conceição do Rio Verde – Tel.: (35) 3335-1066

CURS8 DE APICULTURA/ PRODUÇÃO DE MEL E CERA
Data: 23/02 a 27/02/2015
Contato: Sindicato dos Produtores Rurais de Cambui – Tel.: (35) 3431-1559


CURSO DE PEDREIRO
Data: 23/02 a 06/02/2015
Contato: Sindicato dos Produtores Rurais de Heliodora – Tel.: (35) 3457-1337

CURSO DE PECUÁRIA / QUALIDADE DO LEITE
Data: 26/02 a 28/02/2015
Contato: Cooperativa dos Morangueiros Pantanense / Pouso Alegre – Tel.: (35) 3427-1073

CURSO DE PECUÁRIA / QUALIDADE DO LEITE
Data: 23/02 a 25/02/2015
Contato: Cooperativa dos Morangueiros Pantanense / Pouso Alegre – Tel.: (35) 3427-1073

TRABALHADOR NA MANUTENÇÃO DE TRATOR
Data: 23/02 a 27/02/2015
Contato: Sindicato dos Produtores Rurais de Três Corações – Tel.: (35) 3231-1520

CURSO DE ROÇADEIRA
Data: 26/02 a 27/02/2015
Contato: Sindicato dos Produtores Rurais de Santana da Vargem – Tel.: (35) 3858-1208

CURSO OPERADOR DE MOTOSSERRA
Data: 23/02 a 25/02/2015
Contato: Sindicato dos Produtores Rurais de Passa Quatro – Tel.: (35) 3371-2071

TRABALHADOR NA MANUTENÇÃO DE TRATOR
Data: 23/02 a 27/02/2015
Contato: Sindicato dos Produtores Rurais de Três Pontas – Tel.: (35) 3265-1664


PROMOÇÃO SOCIAL

ARTESANATO DE FIBRAS NATURAIS
Data: 23/02 a 27/02/2015
Contato: Sindicato dos Produtores Rurais de Pedralva – Tel.: (35) 3663-1100

SAÚDE NA TERCEIRA IDADE
Data: 24/02 a 27/02/2015
Contato: Sindicato dos Produtores Rurais de Santa Rita do Sapucaí – Tel.: (35) 3473-1109



Material produzido pela Assessoria de Comunicação do Senar Minas Regional Lavras
Jornalista Responsável: Lisa Fávaro - MTb13.172 19/02/2015
Rua Doutor Francisco Sales, 666 – Sala 16- Lavras/MG- Tel.: (35) 3821-9399 – E-mail: imprensa.lavras@senarminas.org.br

NESTLÉ REGISTRA CRESCIMENTO DE 4,5% EM 2014



Em 2014, o crescimento orgânico da Nestlé foi de 4,5%, composto por 2,3% de crescimento real e 2,2% de política de preços. As vendas foram de CHF 91,6 bilhões, caindo 0,6%, impactadas pelo câmbio negativo de -5,5%. As aquisições, descontados os desinvestimentos, adicionaram 0,4% às vendas.

O lucro operacional bruto do Grupo foi de CHF 14,0 bilhões, representando uma margem de 15,3%, tendo subido 10 pontos-base e 30 pontos-base nas moedas de valor constante.

O custo dos produtos vendidos caiu 30 pontos-base como porcentagem das vendas, guiado pelo mix de produtos e ações de política de preços e economias criada pelo programa Nestlé Continuous Excellence que compensaram amplamente os aumentos de custo das matérias primas.

Os custos de distribuição subiram 10 pontos-base.

Os custos totais administrativos e de marketing subiram 10 pontos-base, já que aumentamos os gastos voltados para o consumidor em apoio às nossas marcas.

O lucro líquido aumentou CHF 4,4 bilhões para CHF 14,5 bilhões. Esse aumento também reflete o lucro realizado com a alienação de parte de nossa participação na L’Oréal e os ganhos de revalorização dos 50% da Galderma que o Grupo já detinha quando aumentou sua participação acionária de 50% para 100%. Os ganhos por ação reportados foram de CHF 4,54, subindo 44,6%.

Os ganhos por ação subjacentes em moedas de valor constante aumentaram 4,4%.
O fluxo de caixa operacional do Grupo continuou sólido no valor de CHF 14,7 bilhões.

Revisão dos Negócios

O crescimento orgânico do Grupo Nestlé teve base ampla, 5,4% nas Américas, 1,9% na Europa e 5,7% na Ásia, Oceania e África. Nossos negócios nos mercados desenvolvidos cresceram 1,1%, atingindo vendas de CHF 51,4 bilhões. Nossos negócios nos mercados emergentes cresceram 8,9%, entregando vendas de CHF 40,2 bilhões.

O crescimento real foi de 2,3% nas Américas, 2,4% na Europa e 2,4% na Ásia, Oceania e África.

Em 2014, criamos a Nestlé Skin Health, complementando a Nestlé Health Science, e expandindo ainda mais nosso negócio de alimentos e bebidas já existente em linha com nossa ambição estratégica de sermos reconhecidos como a companhia líder em Nutrição, Saúde e Bem-Estar em todo o mundo.

Também estabelecemos o programa Nestlé Business Excellence para a Diretoria Executiva, agregando serviços de suporte para os negócios. Isso nos permite alavancar melhor nossa escala, reduzir os custos estruturais, aumentar a qualidade dos serviços de suporte e liberar recursos crescer e permitir que nossos mercados se concentrem na geração de demanda.

Zona Américas

Vendas de CHF 27,3 bilhões, 5,0% de crescimento orgânico, 1,1% de crescimento real; 18,8% de margem de lucro operacional bruto, +60 pontos-base.

O crescimento orgânico da Zona foi sustentado por um crescimento de dois dígitos do Nescafé Dolce Gusto e sólidos desempenhos no ambiente de produtos lácteos e petcare. O crescimento na América do Norte melhorou no final do ano, ao passo que na América Latina o bom crescimento foi ajudado pela política de preços, que refletiu as pressões inflacionárias.

Nosso desempenho na América do Norte foi afetado pela categoria de congelados. Há projetos em andamento para o reposicionamento de Lean Cuisine, Hot Pockets e Stouffers. Eles abordam todos os elementos do mix de marketing, refletindo tendências, como por exemplo, características orgânicas e étnicas, o que aumenta a relevância das marcas para os consumidores. Estamos usando a mesma abordagem no segmento de pizzas congeladas, no qual nossa California Pizza Kitchen foi bem. Em sorvetes, o segmento super premium teve bom desempenho com Gelato, e os snacks voltaram a crescer, apesar do segmento premium estar deprimido. Na área de confeitos, o desenvolvimento do Butterfinger Peanut Butter Cups continuou a ter sucesso. Inovações como Natural Bliss e as renovações sazonais de sabores ajudaram Coffee-mate a apresentar um bom crescimento. A inovação também garantiu o crescimento do negócio de petcare na América do Norte, com Dog Chow, Pro Plan e areia sanitária para gatos Tidy Cats Lightweight como destaques. O lançamento da ração natural Beyond ganhou ímpeto.

A América Latina apresentou bom crescimento orgânico apesar da deterioração da situação macroeconômica no final do ano. Não obstante o sentimento do consumidor ter variado na região, a maioria dos mercados foi bem. Todas as categorias cresceram no Brasil, com Ninho no segmento de leites de crescimento, Kitkat em confeitos, Nesfit em biscoitos e Nescau em bebidas achocolatadas e maltadas fazendo importantes contribuições. No México, as mudanças na legislação fiscal, política de preços e demanda do consumidor deprimida afetaram o mercado. Nescafé Dolce Gusto apresentou um crescimento de dois dígitos em toda a região, e Dog Chow e Pro Plan lideraram as vendas no negócio de petcare.

Apesar do aumento de custo dos insumos, a margem de lucro operacional bruto da Zona aumentou 60 pontos-base para 18,8%, refletindo as eficiências operacionais e estruturais e a redução de outras despesas comerciais.

Zona Europa

Vendas de CHF 15,2 bilhões, 1,5% de crescimento orgânico, 2,2% de crescimento real; 15,3% de margem de lucro operacional bruto, +30 pontos-base.

Com relação ao mercado, este foi um bom crescimento, liderado por inovação e valorização dos produtos (premiumisation). O ambiente comercial europeu continuou volátil e intenso, com pressão deflacionária aumentando durante o ano e confiança do consumidor muito frágil, reduzindo a flexibilidade para precificar.

Os bons desempenhos na França, Suíça, Áustria e Holanda, e a recuperação na Espanha e Portugal sustentaram o crescimento na Europa Ocidental. A região da Grã-Bretanha, a Alemanha, Itália e Grécia foram mais desafiadoras. Petcare e Nescafé Dolce Gusto tiveram desempenhos sólidos em toda a Europa Ocidental, e vimos bom crescimento em várias categorias devido às inovações. Os destaques incluíram Nescafé Gold e o café solúvel premium Azzera, Fresh Up e Buitoni Fiesta no segmento de pizzas congeladas, a linha de macarrões instantâneos Maggi snacking noodles no ambiente culinário e o lançamento de tabletes de chocolate premium Les Recettes de l’Atelier na França.

Na Europa Central e Oriental, Rússia e Ucrânia lideraram o crescimento em um ambiente de deterioração econômica. Petcare, Nescafé Dolce Gusto, café solúvel, especialmente Gold Blend, e confeitos, com Kitkat, foram os destaques. O atual desenvolvimento dos papéis para culinária Papyrus no ambiente culinário também continuou a apresentar bom desempenho.

Petcare apresentou um crescimento de base ampla em toda a Zona, fortalecendo ainda mais suas posições, especialmente em toda a categoria premium com Felix, Purina ONE e Gourmet, assim como nossa linha de petiscos.

A margem de lucro operacional bruto da Zona foi de 15,3%, subindo 30 pontos-base e refletindo nossas conquistas na alavancagem de nosso crescimento real e melhoria contínua das eficiências.
Zona Ásia, Oceania e África

Vendas de CHF 18,3 bilhões, 2,6% de crescimento orgânico, -0,3% de crescimento real; 18,7% de margem de lucro operacional bruto, -20 pontos-base.

O crescimento mais lento da Zona foi devido ao nosso maior mercado, China, e à Oceania. Na China, precisamos adaptar nosso portfólio para nos reconectarmos com as rápidas mudanças de expectativas do consumidor chinês. Dessa forma, além de corrigirmos os estoques comerciais ao longo do ano, concentramo-nos na inovação, reformulação e relançamentos, especialmente nos segmentos de cafés, bebidas prontas e confeitos. Continuamos a ver bons desempenhos no ambiente culinário, sorvetes e cafés prontos. Na Oceania, nosso foco foi o desenvolvimento de novos canais comerciais.

O crescimento forte continuou na maioria dos outros mercados emergentes, em particular nas Filipinas, Sul da Ásia, na região da Indochina, Turquia e em muitos mercados da África. Introduzimos novos macarrões premium em Singapura e na Malásia. Nas Filipinas, os novos leites em pó fortificados Bear Brand foram bem recebidos. Maggi criou uma nova opção de café da manhã para o mercado indiano, Maggi Oats Noodles, e Nestlé Milo Activ-Go foi lançado em partes do Sudeste Asiático. Também foi introduzido na África, o que ajudou a entregar um bom crescimento em todo o continente.

A forte inovação em produtos e modelos de negócios marcou o desempenho no Japão, com os sistemas de café Nescafé Dolce Gusto e Nescafé Gold Blend Barista indo bem e Kitkat mantendo seu ímpeto de crescimento.

A margem de lucro operacional bruto da Zona foi de 18,7%, caindo 20 pontos-base, principalmente devido ao crescimento mais lento, aumento de custo dos insumos e alguns itens excepcionais.

Nestlé Waters

Vendas de CHF 7,4 bilhões, 5,4% de crescimento orgânico, 6,3% de crescimento real; 9,7% de margem de lucro operacional bruto, +50 pontos-base.

Nestlé Waters apresentou crescimento orgânico de base ampla e crescimento real sólidos em todas as três geografias. Nestlé Pure Life continuou a ser uma locomotiva de crescimento, especialmente nos mercados emergentes, mas também na América do Norte e no Reino Unido. Perrier e S.Pellegrino, nossas marcas premium internacionais, continuaram a demonstrar sua capacidade de criar valor na categoria. Complementando esses desempenhos, marcas locais fortes também tiveram bom crescimento, especialmente Buxton no Reino Unido, Erikli na Turquia, La Vie no Vietnã, e Yunnan Shan Quan na China.

A margem de lucro operacional bruto foi de 9,7%, aumentando 50 pontos-base, liderada principalmente pelo sólido crescimento sustentado por custos estruturais contidos. A redução de custo dos insumos compensou parcialmente o aumento de custo da distribuição.

Nestlé Nutrition

Vendas de CHF 9,6 bilhões, 7,7% de crescimento orgânico, 3,6% de crescimento real; 20,8% de margem de lucro operacional bruto, +80 pontos-base.

Nosso negócio de nutrição infantil apresentou um desempenho muito forte em muitos mercados asiáticos, inclusive na China. O crescimento foi de dois dígitos em toda a Ásia, apesar da agitação política em partes do Oriente Médio que prejudicou a distribuição de produtos nessas áreas. O crescimento na América Latina foi sólido, enquanto que na Europa e América do Norte, o ambiente foi mais desafiador. O crescimento das fórmulas infantis foi liderado pelas fortes vendas de NAN, e nossas marcas premium S-26 e Illuma que se beneficiaram do desenvolvimento de uma inovação de sucesso. No segmento de alimentos infantis, os cereais infantis tiveram uma recuperação estável nos Estados Unidos, e os sachês de purê de frutas Gerber Organic para bebês, que combinam boa nutrição com conveniência, foram os destaques em alimentos e bebidas.

Desinvestimos nosso negócio de performance nutrition PowerBar durante o ano.

A margem de lucro operacional bruto aumentou 80 pontos-base para 20,8%, apesar do impacto do aumento de custo dos insumos. A melhoria foi liderada pelos efeitos da gestão do portfólio, do bom desempenho da Wyeth Nutrition e das eficiências.

Outros negócios

Vendas de CHF 13,9 bilhões, 7,1% de crescimento orgânico, 5,6% de crescimento real; 19,1% de margem de lucro operacional bruto, +140 pontos-base.

O crescimento da Nestlé Professional foi liderado pelos mercados emergentes, principalmente a China, Filipinas, a região da Indochina, Oriente Médio e Rússia, enquanto a Europa Ocidental e a América do Norte continuaram a enfrentar desafios em seu ambiente fora-de-casa. Os direcionadores de crescimento estratégico; soluções de bebidas e soluções de sobremesas continuaram a ter bom desempenho.

Nespresso cresceu em todas as regiões, expandindo ainda mais sua presença global. O foco na qualidade e os investimentos em produtos, máquinas e serviços foram a base de seus sólidos resultados. Nespresso continuou a liderar a expansão do mercado global de cafés servidos individualmente com o lançamento de sucesso do sistema VertuoLine na América do Norte, que criou um novo segmento de cafés premium. O desenvolvimento da inovadora butique automatizada de varejo, o Nespresso Cube, é pioneira em uma nova forma de comprar e em um serviço personalizado para os consumidores.

Nestlé Health Science continuou a desenvolver terapias nutricionais com comprovados benefícios clínicos e valor econômico para a saúde. O crescimento foi liderado, primariamente, por fortes desempenhos na Europa e pelo aumento de sua presença na China. As inovações de Vitaflo no Reino Unido, a nova garrafa de Boost no Canadá, e a linha Meritene na Europa também ajudaram a entregar um bom crescimento.

Nestlé Skin Health apresentou um crescimento de dois dígitos alinhado com as expectativas de desempenhos sólidos em todas as geografias, mas, em especial, nas Américas e na Ásia. Todas as linhas de negócio contribuíram para o crescimento. Nestlé Skin Health se fortaleceu ainda mais com a aquisição dos direitos integrais de comercialização de vários produtos-chave de dermatologia estética nos Estados Unidos e Canadá.

A margem de lucro operacional bruto de Outros Negócios aumentou 140 pontos-base para 19,1%, liderada principalmente pelo bom desempenho de todos os negócios e ajudada pela excepcional contribuição durante os primeiros seis meses da integração da Galderma na Nestlé Skin Health.

Propostas do Conselho de Administração para a Assembleia Geral Ordinária

Na Assembleia Geral Ordinária de 16 de abril de 2015, o Conselho de Administração proporá um aumento do dividendo para CHF 2,20 por ação. O último dia de pregão com direito a receber o dividendo é 17 de abril de 2015. Os dividendos líquidos serão pagáveis a partir de 22 de abril de 2015. Os acionistas registrados no registro de acionistas com direito a voto em 9 de abril de 2015 às 12:00 horas do Horário de Verão da Europa Central (CEST) terão o direito de exercer seus direitos de voto.

O Conselho proporá a eleição individual dos membros do Conselho de Administração para um mandato até o final da próxima Assembleia Geral Ordinária. O Conselho proporá a eleição de Ruth Khasaya Oniang’o, Patrick Aebischer e Renato Fassbind como novos membros do Conselho de Administração. Rolf Hänggi e Titia de Lange não se candidatarão à reeleição. O Conselho deseja agradecer os inestimáveis serviços por eles prestados.

Ademais, o Conselho deseja propor a eleição de Peter Brabeck-Letmathe como Presidente do Conselho de Administração, a eleição individual dos membros do Comitê de Remuneração e a eleição da KPMG como auditores legais até o final da próxima Assembleia Geral Ordinária. O Conselho também submete a remuneração do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva à aprovação dos acionistas. Além disso, o Conselho proporá uma redução de capital para cancelar as ações recompradas sob o atual programa de recompra de ações.

Perspectivas

Enquanto entregamos resultados no curto prazo, continuamos concentrados em nossos negócios no longo prazo, consolidando as bases de nosso crescimento futuro. Nossa expectativa é que 2015 seja similar a 2014, e nossa meta é atingir um crescimento de aproximadamente 5% com melhoria nas margens, ganhos subjacentes por ação nas moedas de valor constante e eficiência de capital.

Fonte: Agência IN
Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais

Café puxa o valor da agropecuária mineira


Diário do Comércio

A projeção do VBP (Valor Bruto da Produção Agropecuária) para Minas Gerais, em 2015, com base nos preços médios praticados em janeiro, foi calculada em R$ 51,4 bilhões, incremento de 6,2% se comparado com a avaliação de igual período de 2014, quando o VBP foi calculado em R$ 48,4 bilhões. O incremento se deve à valorização do café, principal produto do agronegócio mineiro, que teve os preços alavancados no último mês.

De acordo com dados da FAEMG, o VBP da agricultura para a safra 2014/15 encerrou janeiro com incremento de 11,6%, enquanto a pecuária recuou 0,3%.
O VBP agrícola foi calculado em R$ 29,4 bilhões, elevação de 11,6% frente aos R$ 26,4 bilhões registrados em igual período do ano anterior. O segmento responde por 57,34% do VBP total do Estado. De acordo com a Faemg, os dados são preliminares e não levaram em conta a estiagem prolongada em janeiro, o que afetou o desenvolvimento das culturas.

O café foi o principal destaque. De acordo com os dados da Faemg, o VBP da cultura foi estimado em R$ 11,16 bilhões, valorização de 17,6% frente a janeiro do 2014, quando a produção estava avaliada em R$ 9,4 bilhões. O grão responde por 21,71% do VBP total de Minas Gerais.

Segundo dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a produção mineira do grão em 2015 será de 23,5 milhões de sacas de 60 quilos, o que representa um incremento de 2,7% sobre o volume colhido em 2014. O principal fator que contribuiu para o aumento significativo do VBP do café foi a valorização dos preços. Em janeiro de 2014, o valor médio pago pela saca de 60 quilos era de R$ 419,36. Já em janeiro de 2015 o mesmo volume foi negociado a R$ 480,1, alta de 14,5%.

FAEMG

Conselho Nacional do Café: Balanço Semanal - 16 a 20/02/2015



BALANÇO SEMANAL — 16 a 20/02/2015

— Quedas no mercado são especulativas, pois o retorno das chuvas não gerará recuperação das perdas deste ano e do potencial produtivo para 2016.


ILUSÃO DE ÓTICA — Esta semana foi marcada pelo retorno parcial das chuvas em algumas áreas produtivas de café no Brasil e, por conseguinte, das inconsequentes especulações no mercado, pressionando as cotações externas e tornando os preços mais aviltados para os produtores nacionais.

O CNC insiste em bater na tecla da especulação porque as precipitações que agora caem sobre algumas partes do cinturão servirão, única e exclusivamente, para possibilitar a granação dos frutos que estão nas plantas e não mais para recuperar os chumbinhos que não vingaram.

Com o retorno das chuvas, a primeira impressão que se tem ao olhar os pés de café é de lavouras saudáveis e bem enfolhadas, porém, ao se aproximar, o que se observa, de verdade, são os efeitos da estiagem de 2014 e do veranico de janeiro deste ano. Ou seja, notam-se ramos com desenvolvimento de internódios aquém do normal, folhas queimadas e frutos com formação heterogênea.

Assim, o Conselho Nacional do Café reitera que esta safra já está com sua produtividade comprometida devido à formação díspar dos grãos, o que ocasionará maturação desuniforme e a necessidade de várias sessões de colheita se o objetivo for obter as cerejas maduras, encarecendo sobremaneira os custos, ou a colheita de grãos em tamanhos, peso e maturação diferenciados, impactando diretamente na qualidade da bebida e no valor a ser recebido pelo produtor.

Para 2016, também são notórios os prejuízos no volume a ser colhido, haja vista que ainda que chova normalmente nas próximas semanas, já não é mais possível reverter o cenário atual do reduzido desenvolvimento de internódios ocasionado pelas elevadas temperaturas e pela falta de água.

Por outro lado, há a possibilidade de interrupção das precipitações no cinturão cafeeiro, o que tornaria ainda mais crítico o cenário, já que haveria mais prejuízo para a maturação dos cafés da colheita atual e um menor volume de gemas florais que poderão se transformar em flores e grãos para a safra 2016.

O CNC recorda ainda que este cenário não é generalizado, porém impacta grande parte do parque cafeeiro. Com exceção para Paraná e Bahia, onde o regime de chuvas foi mais adequado (somente) este ano, áreas de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, três dos principais Estados produtores do Brasil, enfrentam as intensas adversidades climáticas. Portanto, não devemos nos iludir com o aspecto verde e enfolhado que os cafezais recuperaram com o retorno das chuvas, mas sim ter nossa ótica focada nos grãos, que refletirão com mais exatidão os tamanhos de nossas safras.

MERCADO – Em uma semana de fracos negócios, devido aos feriados em várias regiões produtoras e consumidoras do mundo, as cotações do café apresentaram tendência de queda.

As comemorações do Dia do Presidente (16/02) nos Estados Unidos, do Carnaval no Brasil (17/02) e do Ano Novo Lunar no Vietnã (18 a 24/02) reduziram significativamente os volumes negociados nos pregões dos últimos dias da ICE Futures.

As chuvas que ocorreram em diversas áreas do Brasil durante o mês de fevereiro, porém sem beneficiar todo o cinturão cafeicultor de forma geral, e o dólar fortalecido voltaram a pressionar as cotações futuras do café arábica nesta semana.

A Somar Meteorologia estima que até domingo (22/02) devam ocorrer chuvas na Mogiana Paulista, Sul de Minas e Cerrado Mineiro. Porém, no Espírito Santo e na Zona da Mata Mineira, regiões que acumulam problemas devido à estiagem prolongada, o tempo permanecerá seco.

Nesta semana, a divisa norte-americana voltou a se valorizar, influenciada pelas expectativas de recuperação da economia dos Estados Unidos e pelo impasse nas negociações da dívida grega. O dólar comercial encerrou a sessão de ontem a R$ 2,8657, com valorização de 1,2% desde a última sexta-feira.

Diante dessa conjuntura, na Bolsa de Nova York, o vencimento maio do Contrato C foi cotado, na quinta-feira, a US$ 1,5265 por libra-peso, seu menor patamar em mais de um ano, acumulando queda de 1.385 pontos em relação ao final da semana passada. Na ICE Futures Europe, as cotações do robusta também apresentaram tendência de baixa. Ontem, o vencimento maio/2015 encerrou o pregão a US$ 1.990 por tonelada, com perdas de US$ 46 desde o final da semana anterior.

Seguindo o cenário externo, os preços do café se desvalorizaram no mercado físico brasileiro, que continuou com baixa liquidez. Na quinta-feira, os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 451,33/saca e a R$ 303,31/saca, respectivamente, com variação de -7,5% e -2,2% no acumulado da semana.


Atenciosamente,


Silas Brasileiro
Presidente Executivo


P1 / Ascom CNC

Oferta mantém preço da arroba firme no acumulado do mês. Indicador Esalq/BM&FBovespa fechou a R$ 143,23 na quinta.


Os preços da arroba seguem praticamente estáveis em fevereiro, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada.
Na quinta, dia 19, o Indicador Esalq/BM&FBovespa (Estado de São Paulo) fechou a R$ 143,23, praticamente inalterado em relação à sexta anterior e leve recuo de 0,14% no acumulado do mês.
Segundo o Cepea, frigoríficos seguem pedindo valores menores pela arroba, mas a oferta restrita de animais para abate tem sustentado os preços. Em relação às carnes, os preços começaram a perder força nos últimos dias no atacado da Grande SP.
Reposição
As categorias de machos anelorados subiram, em média, 0,3% nesta semana. Considerando a valorização de todas as categorias de machos e fêmeas, a alta foi de 0,5%.
A atual relação de arrobas necessárias para a aquisição de um bezerro desmamado em São Paulo é a maior desde junho de 2010. Atualmente, são necessárias 8,5 arrobas de boi gordo para a compra de um bezerro.
Mato Grosso do Sul se destaca pelas relações de troca menos favoráveis para todas as categorias, dentre todos os estados pesquisados. Há grande dificuldade de aquisição de bovinos para reposição em volume e qualidade.
No Estado, nos últimos doze meses, o bezerro, o garrote e o boi magro subiram, em média, 48,9%, 45,9% e 40,6%, respectivamente. O boi gordo, neste mesmo período, teve alta de 24,1%.
CANAL RURAL

Agentes acreditam em redução de 20% a 30% na colheita de arábica. A equipe do Cepea/Esalq USP - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP divulgou informações referentes a produção 2015/2016 da safra cafeeira de arábica e robusta. Para o arábica a percepção ainda é de quebra para este ano e como consequência um mercado mais firme é aguardado.


Já para o conilon, o destaque é o clima ruim no início deste ano no maior estado produtor, Espírito Santo e o avanço das cotações da espécie no mercado brasileiro. Confira, abaixo, a anáise completa da equipe que conta com a Dra. Margarete Boteon, Caroline Lorenzi, Carolina Sales, Renato Garcia Ribeiro e Fernanda Geraldini.


ARÁBICA 
A produção 2015/2016 ainda deve ter impactos da seca que atingiu a região Centro-Sul brasileira ao longo de 2014. Para agravar, a temporada será de bienalidade negativa. Agentes consultados pelo Cepea acreditam em redução de 20% a 30% na colheita de arábica. Como consequência, os preços devem se manter firmes. A próxima safra brasileira de arábica começa oficialmente em julho.

A abertura de flores nas principais regiões produtoras ocorreu com atraso devido à falta de chuva, mas boa parte dos produtores intensificou os tratos culturais, principalmente a adubação, visando diminuir as perdas. Mesmo assim, o tamanho dos grãos e, consequentemente, a produtividade das lavouras pode ficar abaixo do potencial em 2015/2016.

Com base nesses fundamentos, o setor cafeeiro está otimista para 2015, principalmente em relação aos grãos de melhor qualidade. Além da possível redução da oferta, há expectativa de maior demanda por cafés mais finos.

Os preços do arábica recuaram no correr de janeiro, mas a média mensal ficou superior à de dezembro, impulsionada pelas fortes valorizações nos primeiros vinte dias do mês. Até então, a falta de chuvas e o forte calor no Brasil traziam preocupações quanto à produção. No restante do mês, com a melhora do clima, houve pressão sobre os valores. O Indicador Cepea/Esalq do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, teve média de R$ 465,92/saca de 60 kg em janeiro, avanço de 2,36% em relação ao mês anterior. Em 30 de janeiro, o Indicador fechou a R$ 445,45/sc, queda de 1,92% no mês. Em relação ao mercado externo, a média de janeiro de todos os contratos na Bolsa de Nova York (ICE Futures) foi de 169,32 centavos de dólar por libra-peso, considerável recuo de 4,12% em relação a dezembro/14.

Mesmo com o a baixa liquidez durante a maior parte do mês, o volume comercializado da safra 2014/2015 em janeiro ficou entre 10 e 15 pontos percentuais acima do verificado no mesmo período da temporada 2013/2014, chegando em média a 75% do total, segundo dados coletados pelo Cepea. Isso porque a quantidade produzida na safra atual é menor que a da anterior e os preços estavam melhores no início de 2015.

CONILON 
Em relação aos cafezais de robusta do Espírito Santo, as condições climáticas foram boas em 2014, favorecendo a produção da variedade. Além disso, colaboradores relataram que ainda existe robusta em estoque das temporadas anteriores, o que começou a levantar receios de que essa maior oferta pressionasse as cotações da variedade.

Porém, em janeiro o clima piorou no Espírito Santo e as cotações do robusta no mercado brasileiro seguiram avançando. Ainda assim, segundo colaboradores do Cepea, a falta de chuvas na região produtora deixou produtores retraídos, aguardando novas valorizações. O Indicador Cepea/Esalq do tipo 6 peneira 13 acima teve média de R$ 283,28/saca de 60 kg em janeiro, alta de 2,84% em relação ao mês anterior. No dia 30 de janeiro, a média foi de R$ 288,97/sc, elevação de 6% no mês. Para o robusta tipo 7/8 bica corrida, a média mensal também teve avanço, de 2,8% e, ao longo de janeiro, de 6,31% – ambos a retirar no Espírito Santo. No mercado internacional, o contrato de robusta negociado na Bolsa de Londres (Euronext Liffe) com vencimento em março fechou a US$ 1.925/tonelada em 30 de janeiro, alta de 0,47% na comparação com 31 de dezembro.

Caso o clima adverso perdure, há expectativa de quebra de safra da variedade. Segundo colaboradores do Cepea, em alguns municípios do Espírito Santo a irrigação esteve limitada em razão das baixas reservas hídricas, e as plantas já começavam a sentir os efeitos do calor. Em quase todas as regiões produtoras o volume de chuvas ficou abaixo da média histórica para do período em janeiro. Somente a volta das precipitações a partir de fevereiro poderiam garantir a granação e o enchimento dos grãos de forma satisfatória.

Mesmo assim, o volume comercializado foi expressivo nas praças produtoras de robusta (Espírito Santo e Rondônia), para a safra 2014/15. Em Rondônia, o total comercializado até janeiro foi de 95% do total, com produtores aproveitando os picos de preços para negocias. Na região capixaba, o volume comercializado chegou 60%, com destaque para as exportações. Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), o volume exportado na safra 2014/2015 da variedade até dezembro/14 foi de 2,25 milhões de sacas de 60 kg, com faturamento de US$ 271 milhões, três vezes superior ao valor recebido no mesmo período da temporada 2013/2014.

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Receita com exportações de café por Santos aumenta 62,5%

N/A
Terminais movimentaram 2,4 milhões de sacas

A receita proveniente das exportações de café realizadas no Porto de Santos, no mês passado, cresceu 62,5% em relação à registrada em janeiro do ano anterior. No primeiro mês de 2015, o cais santista exportou 2,4 milhões de sacas de 60 quilos (144 mil toneladas) da commodity, que somaram US$ 497,9 milhões. No mesmo período de 2014, o volume foi de 2,1 milhões de sacas e o montante arrecadado foi de US$ 306,3 milhões.

Em relação aos embarques nacionais, o incremento na receita foi de 53,3%. A soma das exportações brasileiras atingiu a marca de US$ 590,6 milhões. O valor é o maior dos últimos quatro anos para janeiro. Já o volume apresentou um aumento de 6,8%. Foram em barcadas 2.969.557 sacas de 60 quilos (dos tipos verde, torrado & moído e solúvel), contra 2.780.355 no mesmo mês em 2014. 

Leia a matéria na íntegra no site A Tribuna.
Fonte: A Tribuna

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Cotações do café voltam a cair forte em NY e preços recuam para o menor patamar dos últimos 12 meses

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