RELOGIO

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

CNC DIVULGA BALANÇO SEMANAL (15 A 19/09/2014)

cnc

BALANÇO SEMANAL — 15 a 19/09/2014— Banco do Brasil disponibiliza R$ 2,6 bilhões para a cafeicultura; CNC e CNA se posicionam sobre anúncios de safra da Conab.

RECURSOS DO BB —
 Na quarta-feira, dia 17, o Banco do Brasil anunciou a liberação de R$ 2,6 bilhões à cafeicultura para atender demandas nas linhas de custeio, investimento, capital de giro, aquisição e estocagem destinado a produtores rurais, empresas e cooperativas. Do volume ofertado inicialmente, R$ 740 milhões são oriundos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) e R$ 1,86 bilhão tem como origem recursos próprios do BB.

A instituição também comunicou que faz a intermediação de contratos futuros de café e atua como lançador de opções agropecuárias na BM&FBovespa, facilitando o acesso a esses mecanismos aos participantes da cadeia do agronegócio que pretendem se proteger contra riscos de oscilações dos preços. Segundo o BB, dessa maneira é possível assegurar o preço mínimo de venda ou máximo de compra, administrando a comercialização do produto.

POSICIONAMENTO — Também nesta semana, o Conselho Nacional do Café e a Comissão Nacional do Café da CNA emitiram um posicionamento a respeito dos anúncios de projeções e estimativas de safras de café no Brasil. As instituições repudiaram a atitude da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que elevou sua previsão para a safra 2014 apesar do parque cafeeiro conviver com o pior cenário de estiagem das últimas décadas, de registrar elevados déficits hídricos e vivenciar temperaturas extremamente altas, fatores prejudiciais às lavouras cafeeiras e que inviabilizam qualquer possibilidade de aumento na projeção de safra.

Repudiamos, em especial, o prognóstico da estatal referente à safra 2015 de café no Brasil e os consequentes impactos negativos que pode trazer à vida de milhões de produtores. Isso porque é completamente inviável traçar qualquer cenário para a colheita futura com base em dados históricos e sem antes termos ciências do pegamento ou não das floradas e do real impacto do clima extremamente seco nos cafezais nacionais, o que só poderemos começar a ter ideia a partir de dezembro. Para ler a íntegra do posicionamento assinado pelo presidente executivo do CNC, Silas Brasileiro, e pelo presidente da Comissão do Café da CNA, Breno Mesquita, acessehttp://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=18282.

MERCADO — As cotações futuras do café arábica operaram em patamar inferior ao longo da semana, pressionadas pelo dólar valorizado e pelas expectativas de chuvas nas origens brasileiras nos próximos dias. No entanto, não foi rompido o suporte de US$ 1,80 por libra-peso, dada a menor produção de café no Brasil na temporada 2014/15.

O Banco Central dos Estados Unidos (FED, em inglês) aumentou suas projeções para as taxas de juros em 2015 e 2016, resultando em fortalecimento do dólar em relação às moedas internacionais. No entanto, a alta dos juros norte-americanos não deverá ocorrer antes de um período de seis a nove meses, segundo sinalização do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, em inglês) e avaliação de analistas e investidores. No Brasil, a moeda acumulou alta de 1,3% ante o real, sendo cotada a R$ 2,365 na quinta-feira, o maior valor desde março.Segundo a Climatempo, as áreas de instabilidade sobre o Sul do Brasil avançam para o Sudeste, onde se juntam com uma frente fria provocando chuvas a partir de hoje sobre São Paulo, Sul de Minas e Triângulo Mineiro. Porém, essas chuvas não serão generalizadas e não configurarão tempo chuvoso nessas regiões. Em São Paulo, o volume das precipitações deverá atingir 30 mm entre os dias 19 e 23 de setembro. Em algumas localidades de Minas Gerais poderá chover até 60 mm.

Na ICE Futures US, o vencimento dezembro do contrato C acumulou queda de 335 pontos até o fechamento da quinta-feira, que se deu a US$ 1,8120 por libra-peso. Os futuros do café robusta também apresentaram desempenho negativo. Na Bolsa de Londres, o vencimento novembro do Contrato 409 encerrou o pregão de ontem a US$ 1.961 por tonelada, com perdas acumuladas de US$ 36.

Com a aproximação da colheita da safra 2014/15, o café vietnamita tem sido negociado com desconto de aproximadamente U$ 20 por tonelada sobre as cotações do robusta na Liffe, que vem se desvalorizando desde a semana passada. Com isso, o mercado físico do país asiático está bem desaquecido.

Na Indonésia, agentes de mercado têm reportado que as condições climáticas estão favorecendo a ocorrência de floradas nos cafezais e indicam tendência de recuperação de volumes na próxima temporada. O café robusta daquele país está sendo comercializado com prêmio de US$ 70/t sobre as cotações de Londres.

O mercado físico brasileiro apresentou pouca movimentação nesta semana, devido aos preços encontrarem-se aquém das expectativas dos vendedores. Os indicadores do Cepea para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 419,53/saca e a R$ 250,81/saca, respectivamente, com variação de -1% e 2,1% no acumulado da semana.

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Atenciosamente,

Silas BrasileiroPresidente Executivo do CNC

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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

BANCO DO BRASIL OFERTA R$ 2,6 BILHÕES PARA SETOR DE CAFÉ


O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira que está disponibilizando R$ 2,6 bilhões para linhas de crédito para custeio, investimento, capital de giro, aquisição e estocagem para produtores e cadeia cafeicultora. 

Deste montante, R$ 1,86 bilhão advêm de recursos próprios do banco e R$ 740 milhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), formado por recursos orçamentários do governo federal e que tem o BB como agente financeiro.

A estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2014/15 de café, divulgada ontem, é de 45,1 milhões de sacas de 60 quilos. Se confirmado o resultado, será 8% menor que o registrado na safra anterior, de 49,15 milhões.

Fonte: Valor Econômico (Cristiano Zaia)

Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

FAEMG realiza encontro do Café+Forte em BH

Produtores, técnicos e entidades da cafeicultura mineira reuniram-se em BH, na manhã de hoje (17/9), para o I Encontro de Produtores do Programa Café+Forte, realizado pela FAEMG.

O encontro marcou a comemoração pelos cinco anos do programa. Foram homenageadas quatro entidades parceiras que se destacaram pelo número de municípios participantes, técnicos capacitados e produtores assistidos. Receberam a placa comemorativa: Sindicato dos Produtores Rurais de Monte Santo de Minas, a Cooperativa Mista Agropecuária de Paraguaçu – Coomap, a Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé, e a Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé – Cooxupé.

Durante a abertura, o diretor da FAEMG, João Roberto Puliti, lembrou as dificuldades enfrentadas pelo cafeicultor mineiro, ressaltando as oportunidades para que ele agregue cada vez mais valor à sua produção: “O sucesso do Café+Forte está em proporcionar condições ao produtor para cuidar cada vez melhor de seus negócios, já que da lavoura ele entende bem. Os benefícios do programa são rápidos e fortes, assim como os desse encontro de hoje certamente também serão sentidos por todos nós”, disse.

O coordenador técnico do Café+Forte, Hélcio Lopes, explicou que a base do programa está no direcionamento da gestão estratégica, para que o produtor ganhe em competitividade e torne-se cada vez menos vulnerável às crises do setor: “É um trabalho de assistência mais gerencial do que técnica, em que estudamos a realidade e as particularidades de cada propriedade e sua produção, para juntos projetarmos as alterações, que são sempre feitas no ritmo do produtor”. Para ele, o mais importante é fornecer qualificação e informação e criar condições para que o cafeicultor tome decisões eficientes na alocação de recursos produtivos, sabendo definir qual a melhor hora e melhor forma de atuar em cada etapa, da adubação à comercialização.
O encontro contou ainda com a palestra “A Motivação como resultado de uma nova realidade”, ministrada pelo consultor José da Paz Cury.

SIC 2014

O I Encontro de Produtores do Programa Café+Forte integrou a programação da Semana Internacional do Café, que segue até quinta (18), no Expominas. Realizado pela FAEMG, Café Editora e Sebrae, o evento reúne representantes de toda a cadeia produtiva, oferencendo mais de duas mil horas de cursos, palestras, cupping e rodadas de negócio. 

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Entrevista com Eduardo Carvalhaes

Café – Bolsa de NY tem ligeira alta com levantamento da Conab


Café: Conab divulgou estimativa da safra 2014 e números demonstram uma quebra de 16% para o café arábica, devido ao longo período de estiagem que atingiu o sul de Minas Gerais. Já o café conilon teve um aumento de 20% em relação a última safra, número que pode ser maior.



A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta terça-feira (16), o terceiro levantamento da safra 2014, que foi colhida e está sendo comercializada. O Brasil deve produzir este ano 45,1 milhões de sacas de 60 kg beneficiado (arábica e conilon). O resultado representa uma redução de 8,16% ou 4.010 sacas a menos que as 49,15 milhões produzidas na última safra. A variação ocorreu no café arábica, com uma queda de 16,1%. A estimativa de produção do arábica é de 32,1 milhões de sacas de 60 kg e a de conilon 13 milhões de sacas.

De acordo com o analista de mercado do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes, a estimativa para a safra 2014 refletiu a realidade do mercado. “Para o café arábica, o mercado vem trabalhando com números entre 31 e 33 milhões e são raros os analistas que falam alguma coisa acima disso, a quebra realmente foi severa. Então esse número não foi uma surpresa”, afirmou.

Com relação às dúvidas dos cafeicultores, o analista afirma que o levantamento é feito com base em médias e sério. “Recomendo aos cafeicultores que entrem no site da Conab e vejam esse trabalho e como ela chegou nesses números”.

Segundo Carvalhaes, a safra de conilon prevista pela Conab também é fidedigna ao mercado e pode ser um pouco maior visto que as lavouras dessa variedade não foram atingidas pela mesma seca que afetou o arábica. As regiões produtoras de conilon também embarcaram um bom volume.

A divulgação da Conab movimentou a Bolsa de Nova York, que após dias seguidos de baixa apresenta ligeira alta. “Na mesma hora que o mercado começou a subir hoje com os números da Conab, os interessados em baixa começaram a martelar previsão de chuva no final da semana, que deve acontecer mesmo. E é bom chover, do contrário vamos ter safra zero”, afirmou Carvalhaes em entrevista ao programa Mercado & Cia, apresentado por João Batista Olivi.

Segundo o analista, com a realidade do mercado o produtor deve levar em conta os números de sua safra com base na região e programar as vendas em dias seguidos de alta e não de uma vez no final ou início de ano. “Agora se a safra para o ano que vem for muito ruim ele vai ter que controlar ainda mais porque essa safra terá que valer por dois anos”, ponderou.
Fonte: Notícias Agrícolas // João Batista Olivi // Jhonatas Simião

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Seca provoca queda na producao de cafe em propriedades de MG

A colheita do café arábica está terminando em Minas Gerais. Houve grande quebra principalmente por causa da estiagem. Nas cooperativas do sul do estado, os estoques estão menores que os mantidos no mesmo período do ano passado.

O café é a principal fonte de renda na propriedade do agricultor Guilherme Miranda, em Três Pontas, no sul de Minas Gerais. No ano passado, a lavoura de 250 hectares rendeu sete mil sacas. Um cenário diferente em relação a este ano. O produtor colheu apenas quatro mil sacas e teve de vender 70% dos grãos para cobrir os custos de produção.



A queda na produção e a necessidade dos produtores em vender provocaram diminuição dos estoques das cooperativas em relação ao ano passado. O preço da saca, em torno de R$ 450, também tem incentivado as vendas do café. Em três das principais cooperativas da região, os depósitos têm dois milhões de sacas. São 20% a menos do que em 2013.

Em uma cooperativa de Três Pontas, todo o estoque de 2013 chegou a 1,2 milhão de sacas. Praticamente não havia mais espaço em seis armazéns. Já agora, com a colheita quase finalizada, o que foi entregue, somado à safra remanescente, só chega a 850 mil sacas.

“A moeda do sul de Minas é café. Quando essa safra diminui, diminuem os recursos que giram em torno do comércio, da indústria, da prestação de serviço e na economia de um modo geral”, avalia Nivaldo Melo Tavares, diretor da Cooperativa de Três Pontas.

Segundo o presidente do Centro do Comércio de Café de Minas Gerais, Archimedes Coli, com a safra menor e os estoques remanescentes praticamente esgotados, poderá faltar café para atender a demanda.

“Se nós levarmos em consideração que o Brasil tem uma demanda de 54 milhões de sacas durante o período de um ano, entre consumo interno e exportação, nós vamos ver que a safra que nós estamos colhendo agora de 45 ou 46 ou 47 milhões, porque os números também são divergentes, nós teremos um estoque exatamente para uma demanda de dez meses a 12 meses. Então, nos leva a conclusão que nós vamos chegar a safra de 2015 com os estoques praticamente zerados”, alerta Archimedes Coli Neto, presidente do Centro de Comércio do Café.


Fonte: Globo Rural 

Veja Vídeo link abaixo;

CCCMG : Seca provoca queda na producao de cafe em propriedades de MG


Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais

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