
Os três principais candidatos à Presidência da República, que aparecem nos primeiros lugares nas pesquisas de intenções de votos nas eleições deste ano, foram sabatinados com perguntas de representantes do agronegócio brasileiro durante encontro realizado na noite de quarta-feira, 6 de agosto, na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Aécio Neves (PSDB), Dilma Roussef (PT) e Eduardo Campos (PSB) foram recepcionados pelo presidente da entidade, João Martins da Silva Júnior. Cada presidenciável teve seu momento de apresentar suas propostas, individualmente, e posteriormente os três concederam, um a um, entrevistas coletivas à imprensa.
João Martins demonstrou ter saído satisfeito do encontro, especialmente porque todos se comprometeram a dialogar com o setor agropecuário, se forem eleitos. O ponto em comum entre os três presidenciáveis, segundo o presidente da CNA, foi a necessidade de fortalecer o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “Queremos um ministério eficiente, à altura da pujante agropecuária brasileira”, afirmou.
O problema da insegurança jurídica no campo também foi alvo de discussão. “O País não pode avançar em um ambiente de insegurança. Não precisamos de mais leis neste País, precisamos que as leis sejam cumpridas”, avaliou o presidente da entidade.
Ele ainda destacou a importância de investir na infraestrutura das estradas, ferrovias e zonas portuárias, considerada por ele ineficaz para atender à atual demanda do agronegócio brasileiro. “O futuro presidente terá a tarefa de adequar a logística à modernidade do agro, para que possamos avançar mais”, disse João Martins.
Ao fim do evento, ele qualificou o encontro com os três presidenciáveis como um dia histórico para o setor agropecuário. “O agronegócio se desenvolveu, ganhou relevância na economia e hoje está no centro da agenda nacional”, ressaltou.
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