RELOGIO

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

CNC e Andef debatem pesquisas agroquímicas voltadas ao combate da broca

 


 
QUESTÕES FITOSSANITÁRIAS — Na quarta-feira, 30 de agosto, o presidente executivo e a assessora técnica do CNC, deputado Silas Brasileiro e Silvia Pizzol, receberam, na sede da entidade, os gerentes de Regulamentação Federal, Andreia Ferraz, de Inovação e Sustentabilidade, Roberto Sant´Anna, e de Comunicação da Agência Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Milca Di Martino, para debater, entre outras matérias, pesquisas agroquímicas voltadas à questão da broca do café.

A audiência foi solicitada pelo CNC como encaminhamento da reunião de seu Conselho Diretor de 11 de agosto, quando se deliberou por um processo de aproximação com entidades que atuem nos setores de pesquisa e geração de conhecimento científico relacionado à fitossanidade, principalmente no que diz respeito aos atuais problemas referentes às dificuldades regulatórias e ao controle da broca do café, conforme relatos recebidos de nossos associados.

Os representantes da Andef explicaram que há espaço para a realização de trabalhos de agregação de conhecimento sobre tecnologia de aplicação das moléculas disponíveis para o combate a essa praga do cafeeiro e também das que entrarão no mercado futuramente. Frente a essa informação, o CNC dará encaminhamento às seguintes atividades:

(i)            realizar um levantamento junto aos associados visando ao detalhamento das dificuldades enfrentadas com cada molécula disponível: em que situações não funcionam (período, ponto de controle, equipamentos de aplicação, etc.) e os casos de sucesso. Essas informações serão repassadas à Andef, que encaminhará a suas empresas associadas com o objetivo de solicitar esclarecimentos e geração de conhecimento a ser repassado ao campo para solucionar esses problemas.
(ii)           diante das dificuldades regulatórias que travam a aprovação de novas moléculas e que podem levar ao banimento de 55 ingredientes ativos atualmente em uso na agropecuária, o CNC e a Andef construirão o “case Endosulfan” com o objetivo de demonstrar aos órgãos governamentais os amplos e imprevisíveis impactos que o banimento de uma molécula pode causar no setor produtivo. O objetivo não é solicitar o retorno do Endosulfan, mas reforçar a necessidade da inclusão da análise de risco na metodologia de registro de agroquímicos e a realização de profundo estudo de impacto regulatório antes de qualquer decisão de banimento de moléculas em uso na agropecuária.

CRÉDITO PARA COOPERATIVAS — Na segunda-feira, 28 de agosto, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a Resolução nº 4.597, que, atendendo aos pleitos do setor cooperativo, liderados pelo Sistema OCB e com suporte do CNC no tocante às cooperativas cafeeiras, ajustou as normas do crédito rural, elevando o limite de recursos ao segmento de R$ 600 milhões para R$ 800 milhões e ampliando o prazo para a comprovação de compra de insumos de 60 para 120 dias, entre outras ações (acesse a íntegra emhttp://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/normativo.asp?numero=4597&tipo=Resolu%C3%A7%C3%A3o&data=28/8/2017).

Visto o potencial das cooperativas em possibilitar que seus produtores cooperados possam adquirir insumos e maquinários a preços mais acessíveis e com melhores condições de compra, o Conselho Nacional do Café elogia a postura sensata do Governo Federal ao atender à demanda do segmento cooperativista e enaltece os trabalhos realizados pelo Sistema OCB, sob a presidência do amigo Márcio Lopes de Freitas, e seus parceiros.

FUNCAFÉ — Segundo informações atualizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) até a manhã de hoje, o volume de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) liberado aos agentes financeiros, com data de referência de 24 de agosto, é de R$ 1,855 bilhão (clique na tabela abaixo), respondendo por 37,9% do total de R$ 4,890 bilhões aprovados para a temporada cafeeira atual.


Do montante recebido pelas instituições, R$ 890 milhões foram destinados para a linha de Estocagem; R$ 436,3 milhões ao Financiamento para Aquisição de Café (FAC); R$ 234,2 milhões para Custeio; e R$ 294,3 milhões para as linhas de Capital de Giro, sendo R$ 147,5 milhões para Cooperativas de Produção, R$ 92,2 milhões para Indústrias de Torrefação e R$ 54,6 milhões para o setor de Solúvel.

MERCADO — As cotações internacionais do café voltaram a recuar nesta semana no mercado internacional. Em Nova York, o vencimento dezembro do contrato C foi cotado a US$ 1,2935 por libra-peso, aferindo perdas de 205 pontos em relação à semana antecedente. Na ICE Futures Europe, o vencimento novembro do contrato futuro do robusta recuou US$ 43, para US$ 2.069 por tonelada.

Os preços continuam pressionados sobre especulações de uma safra volumosa no Brasil em 2018, mas traders acreditam que fazer prognósticos a respeito de uma colheita muito distante pode ser bem arriscado para os que apostam nisso.

Esses participantes recomendam cautela em meio ao cenário atual, onde players internacionais creem que a recuperação das exportações do Brasil em agosto pode sinalizar que a oferta não deve ser tão apertada e, do outro lado, há os que citam que a demanda continua baixa, com os principais importadores possuindo níveis elevados de estoques. Esse panorama faz com que somente quem tem necessidade urgente de compra ou venda de café entre no mercado.

Analistas disseram que a tendência permanece negativa no curto prazo, com a possibilidade de uma reação maior das cotações podendo ocorrer mais para o fim do ano. O que se observa é que o mercado tem focado sua atenção no clima e seus efeitos na safra 2018, o que é precoce nesse período do ano, e “esquecido” de verificar a quebra de safra consolidada em 2017, o que pressiona o mercado.

Nesta semana, o recuo do dólar comercial frente ao real brasileiro foi um fator que ajudou a mitigar a desvalorização nos preços do café. A divisa norte-americana encerrou o pregão de ontem a R$ 3,1475, com perda de 0,2% na comparação com a semana passada.

Em relação à meteorologia, a Climatempo informa que uma frente avança pelo mar desde ontem, com os ventos mudando de direção na costa da Região Sudeste. No entanto, apesar do aumento das nuvens, há possibilidade de chuviscos apenas no leste de São Paulo e no sul do Rio de Janeiro.

Já de acordo com a Somar Meteorologia, a passagem de uma frente fria nesta sexta-feira pode trazer precipitações com mais frequência para o Espírito Santo. Mas o serviço também aponta que, no geral, as previsões seguem indicando tempo seco para a maior parte do cinturão produtor de café do Brasil até o fim da semana que vem.

No Brasil, as cotações percorreram o mesmo caminho dos preços externos e recuaram nas praças de comercialização. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os agentes continuam retraídos e o mercado segue com baixa liquidez. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 445,72/saca e a R$ 406,93/saca, ambos com variações negativas de 0,7% na comparação com o fechamento da semana anterior.


Atenciosamente,

Deputado Silas Brasileiro
Presidente Executivo

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Funcafé repassou R$ 1,4 bilhão a agentes financeiros, 28,8% do total contratado na safra 2017


BALANÇO SEMANAL — 07 a 11/08/2017

Funcafé repassou R$ 1,4 bilhão a agentes financeiros, 28,8% do total contratado na safra 2017

FUNCAFÉ — Nesta semana, o Diário Oficial da União (DOU) publicou a assinatura de novos contratos autorizando a liberação de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) aos agentes financeiros, elevando a demanda total para R$ 4,865 bilhões, ou 99,5% do total de R$ 4,890 bilhões aprovados para a safra 2017.

Ao longo das últimas semanas, o Conselho Nacional do Café (CNC) veio recordando que a assinatura dos contratos somente credencia os bancos e cooperativas de crédito a operarem com recursos do Fundo, mas, para o encaminhamento do capital aos agentes e a consequente tomada pelos mutuários, fazia-se necessário que os produtores procurassem suas instituições de crédito e apresentassem as demandas.

Na sexta-feira passada, teve início a liberação dos recursos do Funcafé às instituições. Conforme informações disponibilizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), até hoje, 11 de agosto, 11 agentes financeiros receberam R$ 1,409 bilhão (clique na tabela abaixo para ampliar), o que representa 28,8% do total de R$ 4,890 bilhões aprovados para a temporada cafeeira atual.

Do montante recebido pelas instituições, R$ 701,1 milhões foram destinados para a linha de Estocagem; R$ 309,1 milhões ao Financiamento para Aquisição de Café (FAC); R$ 179,2 milhões para Custeio; e R$ 219,7 milhões para as linhas de Capital de Giro, sendo R$ 122,5 milhões para Cooperativas de Produção, R$ 62,25 milhões para Indústrias de Torrefação e R$ 35 milhões para o setor de Solúvel.


CAFÉ PARA ATLETAS” — Na terça-feira, 8 de agosto, o presidente executivo do CNC, deputado Silas Brasileiro, coordenou as negociações do presidente da associada Cooxupé, Carlos Paulino, junto ao Governo Federal, no Mapa e na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para tratar dos procedimentos para registro e avaliação de segurança e eficácia de um novo produto, à base de café, que a Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé está desenvolvendo.

A Cooxupé vem elaborando um farináceo com base no fruto, que pretende utilizar como matéria prima para alimentos funcionais cujo consumo é voltado a atletas. O CNC deu andamento aos trâmites na esfera governamental e os próximos passos são focados na inscrição do produto e nas posteriores análises da Anvisa. Entendemos que essa é uma iniciativa de vanguarda e que potencializa o café como um todo, permitindo a busca por novos nichos de mercado e, consequentemente, renda aos cooperados.

PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE — Na quinta-feira, 10 de agosto, o presidente Silas Brasileiro recebeu Vanusia Nogueira, diretora executiva da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) – entidade membro do CNC, para dar sequência aos debates relacionados à promoção mundial da sustentabilidade da cafeicultura brasileira através do Programa Acesso a Mercados (PAM-AGRO), desenvolvido em parceria por Apex-Brasil e Ministério da Agricultura e que conta com a participação do Ministério das Relações Exteriores e da Camex.

Ambos se reuniram com o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, para alinhar o posicionamento das entidades – assim como já ocorrido junto à Sociedade Rural Brasileira na última semana de julho (confira emhttp://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=13523) – frente à possibilidade de adesão da cafeicultura ao segmento “Imagem” do PAM-AGRO.

O presidente do CNC vê como positiva a sinergia que emerge das entidades e crê que se pode chegar a um consenso sobre a adesão ao Programa, possibilitando que seja possível trabalhar a melhoria da imagem internacional do café brasileiro, que é vital para a manutenção dos mercados estratégicos e para a abertura ou ampliação da participação nacional em novos e emergentes países consumidores de café.

ESPECIALIZAÇÃO EM CAFEICULTURA

A associada Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul) oferecerá um curso de especialização em cafeicultura a seus cooperados. Denominado "Academia do Campo", o curso abrangerá conhecimento técnico, comercial e gestão da atividade cafeeira e tem como público-alvo cafeicultores e seus filhos e pessoas interessadas na cultura. A especialização terá a duração de 10 meses (uma vez por mês) e dispõe de 100 vagas. A previsão de início é setembro de 2017 e os interessados podem se inscrever ou obter mais informações através do e-mail 
viviane.bartelega@minasul.com.br.

O Conselho Nacional do Café enaltece a iniciativa de sua cooperada Minasul e entende que capacitações são sempre necessárias para que saibamos lidar com os novos desafios e a competitividade que surgem no complexo ambiente do agronegócio. Nesse sentido, a Academia do Campo certamente capacitará os cooperados para que façam boas administrações nas propriedades e se atualizem na obtenção de conhecimentos técnicos e específicos, desenvolvendo-se como empreendedores de fato.

COOPAMA EM ALFENAS — Com 73 anos de história e atuação junto aos produtores rurais do Sul de Minas Gerais e órgãos do segmento, a Cooperativa Agrária de Machado (Coopama), associada ao CNC, inaugurou, ontem, 10 de agosto, sua nova filial, a Unidade Alfenas, cidade universitária selecionada principalmente por ter na agropecuária, em especial café e cereais, suas principais atividades econômicas.

A Coopama Alfenas oferecerá aos cooperados e produtores rurais da região defensivos e implementos agrícolas, peças para máquinas, fertilizantes, medicamentos veterinários, rações, sais minerais, além de telefonia, planos de internet, plano de saúde, assistência técnica e nutricional e convênio para assistência veterinária, sempre objetivando aproximar cooperativa e cooperado.

O CNC parabeniza a entidade por sua expansão e por, a cada dia, aproximar-se mais de seus sócios e clientes, desempenhando, de fato, o ideal do cooperativismo. Somos cientes que a Unidade Alfenas também permitirá que novos cooperados se beneficiem das facilidades da Feira de Negócios Coopama (FENEC), que conta com a presença das principais empresas do agronegócio do Brasil e oferece condições diferenciadas aos cooperados para a aquisição de insumos, fertilizantes, maquinários, entre outros, visando à melhor gestão de suas lavouras e propriedades.

MERCADO — Após o movimento de realização de lucros ocorrido na quinta-feira, os contratos futuros do café encerraram a semana em território negativo nos mercados internacionais. Para analistas, as cotações aguardam novidades para se direcionarem.

Mesmo com a recuperação dos preços nas últimas semanas, os níveis alcançados ainda são inferiores aos observados em 2016, quando a maioria dos produtores aproveitou para travar vendas para a safra 2017, colhida atualmente. Dessa forma, a expectativa é que o mercado se aqueça a partir de setembro, quando terá fim esse período de entrega.

Na Bolsa de Nova York, o vencimento setembro do Contrato C caiu 165 pontos na semana, encerrando o pregão de ontem a US$ 1,3850 por libra-peso. Na ICE Futures Europe, o vencimento setembro do contrato futuro do robusta recuou US$ 51, finalizando a sessão de quinta-feira a US$ 2.090 por tonelada.

O dólar comercial também influenciou, em menor escala, os preços da commodity, à medida que renovou suas máximas frente ao real depois das novas ameaças feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a Coreia do Norte.

O cenário de incertezas em relação à meta fiscal no Brasil e o recuo do petróleo foram outros fatores que auxiliaram no avanço do moeda norte-americana. Ontem, a divisa foi cotada a R$ 3,1756 — maior nível desde 17 de julho —, com ganho de 1,6%.

No Brasil, uma frente fria na costa da Região Sudeste reduzirá as temperaturas nas áreas produtoras e deve causar chuvas e rajadas de vento no Paraná e no oeste de São Paulo durante o domingo. Nos dias seguintes, as precipitações alcançarão o sul de Minas Gerais, com o período mais úmido devendo se estender sobre as Regiões Sul e Sudeste do Brasil até a próxima sexta-feira.

De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o recuo dos preços internacionais na quinta-feira fez com que os participantes, já em clima de receio, afastassem-se de vez das negociações no País.

Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 471,79/saca e a R$ 410,20/saca, respectivamente, com variações de 0,8% e de -1,5% em relação ao fechamento da sexta-feira passada.


Atenciosamente,

Deputado Silas Brasileiro
Presidente Executivo

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Governo publica MP do Funrural

O governo federal publicou nesta terça-feira, 1º, no Diário Oficial da União, a Medida Provisória 793, que dispõe sobre a renegociação do Funrural (Contribuição Previdenciária Social incidente sobre a Comercialização Rural). Segundo o coordenador da Assessoria Jurídica da FAEMG, Francisco Simões, a MP precisa de ser melhorada, o que poderá ocorrer durante a tramitação na Comissão Mista do Congresso Nacional, com emendas que serão encaminhadas pela FAEMG aos parlamentares.
 
“As concessões do governo federal contidas na MP 793 são acanhadas. O passivo existente não foi fruto de qualquer aventura ou irresponsabilidade do produtor rural, mas decorrente de jurisprudência unânime do Supremo, em julgamentos de 2010 e 2011, e da pacificação do entendimento nas instâncias inferiores do Judiciário. O produtor não pode ser penalizado por aquilo a que não deu causa e a que foi induzido a erro”, diz Francisco Simões.
 
Seguem, anexos, os textos da MP 793 e da análise da Assessoria Jurídica da FAEMGsobre o documento, que também estão publicados no portal do SISTEMA FAEMG:www.sistemafaemg.org.br/faemg. Do lado esquerdo da página, clique em Informações Jurídicas e depois, em Funrural.

sábado, 29 de julho de 2017

Contratos assinados até 28 de julho credenciam agentes financeiros a operarem com 81,5% dos recursos do Funcafé


BALANÇO SEMANAL — 24 a 28/07/2017

Contratos assinados até 28 de julho credenciam agentes financeiros a operarem com 81,5% dos recursos do Funcafé

FUNCAFÉ  Nesta semana, o Diário Oficial da União (DOU) publicou a assinatura de mais 17 contratos autorizando a liberação de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) aos agentes financeiros, que correspondem a uma demanda de R$ 2,157 bilhões. Somados ao R$ 1,827 bilhão da semana anterior, o montante permitido para repasse às instituições até hoje (28) chega a R$ 3,984 bilhões, ou 81,5% do total de R$ 4,890 bilhões aprovados para a safra 2017.

O Conselho Nacional do Café (CNC) recorda que a assinatura dos contratos apenas credencia os bancos e cooperativas de crédito a operarem com recursos do Fundo. Para o encaminhamento do capital aos agentes e a consequente tomada pelos mutuários, faz-se necessário que procurem suas instituições de crédito e apresentem as demandas, que serão encaminhadas ao Governo para o posterior repasse até a ponta final.


PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE



Na quarta-feira, 26 de julho, o presidente do CNC, deputado Silas Brasileiro, recebeu a diretora executiva da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), Vanusia Nogueira, e o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Marcelo Vieira, também conselheiro diretor da BSCA.

Foram debatidos aspectos da promoção mundial da sustentabilidade da cafeicultura brasileira, ponto que as três entidades entendem como cruciais para a manutenção dos mercados estratégicos e para a abertura ou ampliação da participação nacional em novos e emergentes países consumidores de café.

A diretora da BSCA – entidade associada ao CNC – comenta que a reunião foi um reinício das discussões visando à análise de viabilidade de adesão do agronegócio café ao segmento “Imagem” do Programa Acesso a Mercados (PAM-AGRO), iniciativa nascida da parceria entre a Apex-Brasil e o Ministério da Agricultura e que conta com a participação do Ministério das Relações Exteriores e da Camex.

Vanusia explica que o projeto pretende trabalhar internacionalmente a imagem do Brasil agro, contando com o apoio de todos os segmentos relevantes na exportação. O presidente do CNC completa citando que a ideia é tratar todos os assuntos das sustentabilidades ambiental e social, exemplares no País, e o profissionalismo e os investimentos em pesquisa e tecnologia com os demais governos mundiais e formadores de opinião, como jornalistas, ONGs, entre outros.

ESTHÉRIO COLNAGO
No dia 22 de julho, o cooperativismo capixaba perdeu uma de suas principais, senão a principal liderança com o falecimento prematuro e repentino do presidente do Sistema OCB/ES, Esthério Sebastião Colnago. Frente a essa fatalidade, o CNC, que se fez presente ao velório através de seu presidente Silas Brasileiro, manifesta a família, amigos e colaboradores suas profundas condolências, enaltecendo todo o trabalho, o idealismo e a forma de ser desse líder nato e exemplar.

Entusiasta do conhecimento e do aprimoramento, Esthério foi defensor de todos os ramos do cooperativismo e batalhou, também, pela inclusão dos jovens e mulheres. Sem dúvida, a convivência com ele, nestes últimos anos, juntamente ao CNC, foi uma experiência importante e gratificante, o que nos faz lamentar profundamente o seu falecimento. Entretanto, pessoas como Esthério deixam uma história registrada, deixam seu legado, e a nossa gratidão vem por todo o trabalho e toda a dedicação voltados ao cooperativismo e à cafeicultura.

MERCADO — Após uma queda de 4% nos dois primeiros pregões, os contratos futuros internacionais do café se recuperaram e fecharam praticamente estáveis no agregado da semana.

A desvalorização inicial se deu em função de um ajuste de posições por parte dos fundos, ao passo que a recuperação veio com base no sentimento de preocupação com o equilíbrio entre oferta e demanda global.

Na ICE Futures US, o vencimento setembro do Contrato C foi cotado, na quinta-feira, a US$ 1,3595 por libra-peso, com queda de 60 pontos em relação ao final da semana passada. O vencimento setembro do contrato futuro do robusta, negociado na ICE Futures Europe, encerrou o pregão de ontem a US$ 2.141 por tonelada, recuando apenas US$ 2.

O dólar comercial, depois de uma queda significativa na quarta-feira, fechou em alta ontem e retomou um balanço positivo na semana. O movimento foi puxado pela informação do Federal Reserve (FED, banco central dos EUA) de que iniciará a redução de seu balanço patrimonial em breve. Na quinta-feira, a divisa norte-americana foi cotada a R$ 3,1561, com alta de 0,5% ante a semana anterior.

De acordo com a Somar Meteorologia, o tempo continua firme e seco nos próximos cinco dias em Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rondônia. Já do Espírito Santo ao sul da Bahia, há possibilidade de chuva fraca. Em relação a geadas, a empresa descartou a possibilidade no cinturão produtor e apontou que, mesmo que a temperatura caia no Sul de Minas, o declínio não será por entrada de massa de ar polar e, assim, não há risco.

Ainda conforme a Somar, o padrão atmosférico não deve se alterar até a próxima quarta-feira, quando as simulações passam a apontar o retorno da chuva ao Paraná e, posteriormente, para áreas de São Paulo e para o Sul de Minas Gerais, porém de forma isolada.

No mercado doméstico, oindicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon tiveram pouca oscilação e foram cotados, ontem, a R$ 458,84/saca e a R$ 415,26/saca, com variações de 0,7% e 0,5%, respectivamente, na comparação com o fechamento da semana anterior. O cenário ainda permanece com poucos negócios realizados, à medida que os produtores aguardam melhores preços.


Atenciosamente,

Deputado Silas Brasileiro

Presidente Executivo

sexta-feira, 21 de julho de 2017

CNC recebe visita de diretor do Ministério da Agricultura para tratar da liberação de recursos do Funcafé e pesquisa cafeeira


BALANÇO SEMANAL — 17 a 21/07/2017


FUNCAFÉ  O diretor do Departamento de Café, Cana de Açúcar e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Silvio Farnese, visitou o presidente executivo do CNC, deputado Silas Brasileiro, na quinta-feira, 20 de julho. O representante do governo informou que os primeiros contratos para liberação de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) já foram assinados com os agentes financeiros e equivalem a 37% do volume total disponibilizado na safra 2017.

Até hoje (21), foram assinados contratos que credenciam dez instituições a atuar na contratação de operações de crédito rural com recursos do Funcafé, os quais autorizam o repasse de R$ 1,827 bilhão dos R$ 4,890 bilhões disponíveis (tabela abaixo). O CNC orienta que os produtores procurem suas cooperativas para fazerem a demanda junto aos agentes financeiros, de forma que realizem os pedidos ao Governo e os recursos sejam liberados o mais breve possível.


ENCAMINHAMENTOS DO FÓRUM MUNDIAL — Como reflexo do conhecimento adquirido sobre os trabalhos de pesquisa cafeeira na Colômbia durante o Fórum Mundial de Produtores de Café, realizado em Medellín, na semana passada, o CNC agendou uma reunião com o Governo e a Embrapa Café para receber uma atualização dos trabalhos nessa área que vem sendo desenvolvidos no País.

Farnese confirmou a audiência para o dia 11 de agosto, na sede da estatal, oportunidade em que serão apresentados os estudos em andamento realizados pelo Consórcio Pesquisa Café no País para se traçar um comparativo entre as pesquisas já realizadas e em desenvolvimento na Colômbia e no Brasil, os dois maiores produtores mundiais da variedade arábica. Na sequência, os representantes da produção acompanharão os pesquisadores até o Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados (CPAC) da Embrapa, onde verificarão na prática os trabalhos desenvolvidos.

Também como encaminhamento do Fórum Mundial realizado na Colômbia, o Conselho Nacional do Café indicou Vanusia Nogueira, diretora da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), entidade que compõem o quadro de membros do CNC, como representante do Brasil no comitê que executará um plano de ação, com base nos subsídios fornecidos pelas conclusões do evento, para encontrar soluções aos baixíssimos níveis de preços pagos ao produtor e à excessiva volatilidade do mercado. A comissão também conduzirá esforços no sentido de encontrar saídas para sanar ou mitigar problemas como alterações climáticas, escassez de mão de obra e dificuldade na sucessão geracional da propriedade.

CAFÉ CONILON NA BOLSA B3 — Desde o mês passado, representantes do Governo do Espírito Santo, através da Secretaria de Estado de Agricultura , Abastecimento, Aquicultura e Pesca (SEAG), iniciou tratativas com executivos da B3 (Brasil, Bolsa e Balcão) — quinta maior bolsa de mercado de capitais e financeiro do mundo em valor mercadológico —, de São Paulo (SP), para analisar a possibilidade da reabertura dos contratos de café conilon no mercado futuro.

A demanda surgiu da convicção de que os capixabas possuem conhecimento nas áreas produtivas e de qualidade em café conilon, mas falta expertise nos mercados. O Governo do Estado entende que é necessário dominar todas as etapas do processo e, nesse sentido, a comercialização futura é peça fundamental para que o produto feche o ciclo mercadológico e se cacife para enfrentar os desafios que o mundo globalizado demanda.

O CNC enaltece a nobre e proativa atitude dos representantes do Espírito Santo e ingressa como parceiro e apoiador da iniciativa para que o café conilon brasileiro possa ser comercializado em mercado futuro na B3, pois esse fato dará condições para que os produtores tenham mais segurança ao usufruírem de mecanismos de travas e proteção às volatilidades do mercado.

MERCADO — Os contratos futuros do café arábica registraram leve alta no acumulado da semana, sendo impulsionados pelo clima frio no Brasil, que liga o alerta para a possibilidade de geadas, e pelo enfraquecimento do dólar frente ao real.

Ontem, ao término dos negócios, a moeda norte-americana foi cotada a R$ 3,1493, com perda de 1,12% na comparação com o desempenho da semana anterior. A depreciação da divisa se deu, entre outros fatores, pela continuidade de ingressos de recursos estrangeiros para Ofertas Públicas Iniciais (IPOs) de ações na B3 (antiga BM&FBovespa).

No exterior, onde o dólar também registra declínio, a pressão vem do revés sofrido pelo governo Donald Trump no Senado, com o Partido Republicano abrindo mão de tentar aprovar um projeto de lei de saúde em substituição ao chamado "Obamacare", gerando especulações de que a Casa Branca enfrentará dificuldades para implantar seu plano de impulsão à economia.

De acordo com a Somar Meteorologia, a massa de ar frio perde força no Brasil, possibilitando que as temperaturas se elevem um pouco, reduzindo, temporariamente, o risco de geadas nos cafezais. Devido ao afastamento da frente fria para o oceano, as áreas de chuva na Região Sudeste ficarão restritas ao litoral do Espírito Santo.

No mercado doméstico, os agentes seguem monitorando as condições climáticas no País e afastados das praças de comercialização. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o indicador do café arábica retomou os níveis de um mês e meio (12/06) ao romper o patamar de R$ 455 por saca e fechar, ontem, a R$ 455,07.

O indicador do café robusta, por sua vez, ficou em R$ 411,83/saca na quinta-feira, com alta de 0,4% na semana. Porém, também como reflexo das preocupações com o clima frio no Brasil, os agentes se mantêm fora do mercado.




Atenciosamente,

Deputado Silas Brasileiro
Presidente Executivo

terça-feira, 18 de julho de 2017

Café: Cotações do arábica operam com leve alta nesta manhã de 3ª feira na Bolsa de Nova York

Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta próxima de 100 pontos nesta manhã de terça-feira (18) e recuperam parte das perdas registradas na véspera. Os vencimentos seguem acima de US$ 1,30 por libra-peso. O mercado realiza ajustes técnicos, mas também acompanha as informações da safra 2017/18.
Por volta das 09h18 (horário de Brasília), o contrato julho/17 registrava 131,55 cents/lb e baixa de 15 pontos (fechamento da sessão anterior), o setembro/17, referência de mercado, estava cotado a 134,35 cents/lb com valorização de 80 pontos. Já o vencimento dezembro/17 subia 75 pontos, a 137,90 cents/lb, e o março/18, mais distante, tinha alta de 65 pontos e estava sendo negociado a 141,25 cents/lb.
"Começamos a semana, tanto Nova York como Londres, lateralizadas e sem pegada compradora", disse em informativo o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães, em referência ao mercado ontem (17) acrescentando ainda o viés financeiro do mercado. Na semana passada, as cotações futuras do arábica tiveram valorização acumulada de mais de 4%, chegando a US$ 1,40/lb em alguns vencimentos. Dessa forma, ajustes técnicos são naturais no mercado.
No Brasil, por volta das 09h14, o tipo 6 duro era negociado a R$ 450,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 455,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estava sendo cotado a R$ 449,00 a saca. Os negócios com café estão lentos nas praças de comercialização do Brasil.
Veja como fechou o mercado na segunda-feira:
Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Epamig: Clima frio e seco favorece as principais regiões produtoras do Brasil

Nas últimas semanas o frio e o ar mais seco têm sido as principais características do início do inverno 2017 na maior parte da região central do Brasil. Algumas regiões registraram frio recorde nos últimos dez anos. Tais condições, todavia, têm contribuído para os trabalhos de colheita do café, da cana e do algodão, que começou mais recentemente.
Em Minas Gerais, de acordo com o 5º Distrito de Meteorologia (5º DISME), o mês de junho foi marcado pela queda gradativa das temperaturas, principalmente da máxima, e da amplitude térmica, sugerindo maior presença de nebulosidade diurna durante a segunda quinzena do mês. Tais condições de frio ocorreram devido à atuação de uma massa de ar frio no Sul e Oeste do Estado. Foi observado também grande amplitude térmica nos últimos dias do mês, situação decorrente de predomínio de céu claro principalmente no período noturno.
O clima de junho
As chuvas foram até 10 mm inferiores ou superiores à climatologia do mês (Figura 1), assim, o volume total de chuvas foi próximo ao esperado para junho.

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Figura 1 – Precipitação mensal acumulada (a) e anomalia de precipitação para junho(b). Fonte: SEÇÃO DE ANÁLISE E PREVISÃO DO TEMPO (SEPRE - 5º DISME) BELO HORIZONTE
Também de acordo com o 5º DISME (Figura 2a), em uma pequena área do Triângulo Mineiro e em grande parte do Norte e Noroeste do Estado o armazenamento de água no solo em junho foi inferior a capacidade de campo em aproximadamente 15%.  Com base na Figura 2b pode ser observado que praticamente todo o Estado,ao final do mês, apresentava déficit hídrico superior a 3 mm nas áreas com baixo armazenamento, nas três áreas citadas.

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Figura 2 - Condição de déficit hídrico no dia 30 de junho de 2017. Fonte: SISDAGRO – www.inmet.gov.br
Na Figura 3 são apresentados os mapas com as anomalias de temperatura do ar máxima e mínima. Segundo o 5º DISME, ao longo de junho as temperaturas máximas estiveram acima da média em grande parte da faixa Norte e Leste do Estado.
Os valores abaixo da média no Triângulo Mineiro e em áreas da faixa central do Estado sugerem dias mais nublados que o normal ao longo do mês. De maneira análoga, a temperatura mínima acima da média está associada a maior ocorrência de noites mais nubladas em grande parte do Estado.

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Figura 3 – Anomalias de temperatura: (a) máxima e (b) mínima no mês de maio/2017
Chuvas em agosto
O mês deverá ser tipicamente de inverno, com poucas chuvas, principalmente no Sudeste e no Centro-Oeste do Brasil.  A chuva sazonal poderá ocorrer abaixo da média nos municípios de Cataguases e Juiz de Fora, na mesorregião da Zona da Mata, assim como também em Andrelândia, São Lourenço e Itajubá, na mesorregião do Sul de Minas. Nas demais regiões do estado as chuvas deverão ocorrer dentro da média esperada para o período.
Em São Paulo a chuva também poderá ser abaixo da média no Vale do Paraíba, na região Metropolitana e em Itapetininga. E no Paraná as chuvas poderão ficar abaixo da média nas regiões do Norte Pioneiro, Centro Oriental e Norte Central.
Temperaturas em agosto
Em todo o estado de Minas Gerais há probabilidade de que no mês de agosto a temperatura atmosférica ocorra dentro da média ou pouco acima desta. Há, porém, probabilidade de que as temperaturas ocorram acima da média na mesorregião do Jequitinhonha e Vale do Rio Doce. Na mesorregião da Zona da Mata a probabilidade se mantém para os municípios de Cataguases, Muriaé e Manhuaçu. No Norte de Minas deve ocorrer o mesmo nos municípios de Janaúba e Salinas. E a previsão se mantém também para o município de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro. De um modo geral, dentre todos os municípios do estado de Minas, Paracatu, Patos de Minas e Patrocínio são aqueles que apresentam maior probabilidade de registrar temperaturas acima da média.
O café e o clima
Assim como tem se apresentado favorável a colheita, o clima também colabora com o processo de secagem de café, principalmente nos terreiros secadores. Ainda assim, o produtor não deve esquecer de dar maior atenção ao café recém colhido e que é colocado no terreiro, isso porque a deterioração do café ocorre principalmente nos três primeiros dias, quando apresenta a mucilagem e maior teor de água, condição extremamente favorável à fermentação.
Para aqueles produtores que já encerraram a colheita deve ser dada maior atenção a execução das podas quando forem necessárias. É necessário lembrar que quanto mais breve forem as podas, maior será o tempo para o desenvolvimento vegetativo da planta e, consequentemente, mais rápido será o retorno econômico para o produtor.
Outro aspecto a ser observado é a poda por esqueletamento, sem desbrota, tem apresentado bons resultados e por isso tem sido a mais utilizada pelos cafeicultores nas últimas safras.
O tempo seco, típico de inverno, deve continuar devido a atuação de grandes centros de altas subtropicais sobre o continente, que exercem grande bloqueio atmosférico impedindo a formação de nuvens de chuva e desviando as frentes frias para o Atlântico. Contudo, frentes frias mais fortes, que conseguem avançar para além da região Sudeste, deverão se formar na segunda quinzena de julho e ao longo de agosto aumentando o risco de ocorrência de geadas no sul do país e nas áreas mais elevadas e montanhosas do Sudeste e Centro Oeste.
Prognóstico
A análise e o prognóstico climático aqui apresentados foram elaborados com base na estatística e no histórico da ocorrência de fenômenos climáticos globais, principalmente daqueles atuantes na América do Sul. Leva-se em consideração ainda as informações disponibilizadas livremente pelo NOAA; o Instituto Internacional de Pesquisas sobre Clima e Sociedade - IRI; o Met Office Hadley Centre; o Centro Europeu de Previsão de Tempo de Médio Prazo — ECMWF; Boletim Climático da Amazônia, elaborado pela Divisão de Meteorologia (DIVMET) do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM), e com base nos dados climáticos disponibilizados pelo INMET/CPTEC-INPE.
Pelo fato do prognóstico climático fazer referência a fenômenos da natureza que apresentam características caóticas e são passíveis de mudanças drásticas, a EPAMIG e a Embrapa Café não se responsabilizam por qualquer dano e, ou, prejuízo que o usuário possa sofrer ou vir a causar a terceiros, pelo uso indevido das informações contidas no presente artigo, sendo de total responsabilidade do usuário (leitor) o uso das informações aqui disponibilizadas.
Williams Ferreira - Pesquisador da Embrapa Café/EPAMIG Sudeste na área de Agrometeorologia e Climatologia, atua principalmente em pesquisas voltadas para o tema Mudanças Climáticas Globais. 
Marcelo Ribeiro - Pesquisador da EPAMIG na área de Fitotecnia, atua em pesquisas com a cultura do café.
Fonte: Epamig

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