RELOGIO

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

TV MAROS FECH 24/09/14 - VÍRUS EBOLA E O CAFÉ -

Resumo do dia 24 de setembro de 2014

Quarta, 24/09/2014 " O VÍRUS EBOLA E O CAFÉ " Marcus Magalhães O dia no mercado cafeeiro foi animado e marcado nas bolsas de NY e Londres, por forte atuação de operadores na ponta compradora. Resistências foram rompidas de forma fulminante deixando boa parte dos envolvidos assustados, já que muitos não esperavam um comportamento tão forte ao verificado. Tecnicamente, os fechamentos foram construtivos deixando os mesmos com potencial e determinação para quem sabe, buscar em curto espaço de tempo, um melhor lugar para se acomodar. Outro ponto que chama a atenção é o comportamento cambial no Brasil e seus reflexos nas bolsas para café. Hoje, o mercado voltou a testar novas máximas mas no decorrer do dia o BC atuou com força, " derrubando " as cotações para níveis próximos a r$2,3960. Vale ressaltar, que apesar deste movimento recente de alta para o mercado cambial, as cotações cafeeiras conseguiram se manter acima de suportes o que deixou a sensação no ar de que o quadro fundamental voltou a falar mais alto. Hoje, lendo alguns artigos internacionais, um me chamou a atenção. Venho acompanhando nos últimos dias verdadeiros " rallys" de alta no mercado de cacau. Como não sou operador de cacau, a situação me chamou a atenção mas não a ponto de correr atrás de informações. Porém, hoje, um artigo fez menção que a alta do cacau pode estar alicerçada na crise sanitária que vive alguns países africanos com relação ao vírus Ebola. Vale ressaltar, que estes mesmos países que são produtores de cacau também são de robusta ou o nosso conilon e isso, pode mais dia menos dia, também servir de base, para que ordens de compras entrem no terminal londrino alavancando as cotações. Um possível agravamento da situação do Ebola na Africa pode comprometer colheitas, exportações e quem sabe, novas exigências fitossanitárias tanto para o cacau como também, para o café. Atenção pois o negócio café ganhou um novo fantasma para assombrar as cotações internacionais. No lado interno, a paradeira é grande e preços firmes. O setor produtivo continua arredio a conversas deixando as bases praticadas com o sentimento que podem buscar níveis melhores, no curto prazo. Com relação ao clima... não precisa dizer muito... NADA DE CHUVA NO FRONT NO CINTURÃO PRODUTIVO DO SUDESTE DO BRASIL.



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